Situe para o
leitor a cidade
de Tubarão nos
aspectos
demográfico,
geográfico,
social e
econômico.
A cidade de
Tubarão
localiza-se
próximo ao mar,
à serra e às
águas termais, é
cortada pela
Rodovia BR-101 e
pelo rio Tubarão
de sul a leste,
o qual em seu
percurso vai
desembocar na
Lagoa Santo
Antonio, em
Laguna. Está a
136 km de
Florianópolis,
22 km de Laguna,
54,3 de
Criciúma, 120 km
de São Joaquim e
340 km de Porto
Alegre. É a
segunda cidade
em população do
sul do Estado,
com 102.000
habitantes
(estimativa em
2014 - fonte
IBGE), com
densidade
populacional de
322 hab/km,
sendo importante
polo comercial
da região. Tem
sua principal
atividade
econômica ligada
ao comércio, à
agricultura e à
pecuária, com
destaque também
para empresas do
setor de
cerâmica. É a
cidade sede da
Unisul,
importante
universidade de
Santa Catarina.
Quantas
instituições
espíritas há na
cidade? Qual foi
a pioneira e foi
fundada em que
ano?
São seis
instituições
espíritas, sendo
que quatro são
filiadas à FEC –
Federação
Espírita
Catarinense. O
primeiro Centro
Espírita fundado
em Tubarão não
tinha nome. Foi
fundado no ano
de 1943 pelo
casal Juvenal
Miranda e Olga
Miranda. Era
localizado na
Rua Augusto
Severo, 212. O
Consolador
Prometido foi o
segundo Centro a
ser fundado, em
4 de junho de
1954. Com a
desencarnação do
Sr. Juvenal
Miranda, todos
os integrantes
do primeiro
centro migraram
para o
Consolador.
Como é o
trabalho
espírita na
cidade?
Os Centros
Espíritas são
unidos e
participam do
movimento
espírita da
região. São
fiéis aos
postulados de
Allan Kardec e
primam pela
união e
unificação.
Como é feita a
integração
regional?
Os Centros
filiados compõem
a 15ª URE, que
compreende as
cidades de
Tubarão,
Jaguaruna,
Capivari de
Baixo, Gravatal,
Braço do Norte,
Armazém e São
Ludgero. A 15ª
URE é o órgão
que representa
as Casas
filiadas à FEC.
Quais as
principais
alegrias
colhidas e
dificuldades
encontradas
nesse
intercâmbio de
experiências?
As alegrias são
colhidas em ver
a união dos
espíritas da
região, na troca
de experiências
em favor do
crescimento do
movimento
espírita, no
qual o propósito
é qualificar,
espiritizar e
humanizar as
atividades
espíritas. As
maiores
dificuldades são
encontradas no
campo econômico
para a
construção
física das casas
espíritas e, em
alguns casos, na
falta de
comprometimento
de alguns
trabalhadores
espíritas.
De suas memórias
de atuação
espírita na
instituição
espírita a que
se vincula ou
mesmo do
movimento
espírita na
cidade e região,
o que lhe vem à
mente
imediatamente?
A
responsabilidade
que temos na
condição de
instrumentos de
Jesus aqui na
Terra para a
instalação do
Reino de Deus,
para a
construção do
mundo de
regeneração.
Penso no
compromisso
assumido e no
trabalho a
realizar. Isso
traz muita
alegria,
satisfação em
fazer parte
dessa equipe de
encarnados que,
junto com a
espiritualidade,
trabalham para a
construção de um
mundo melhor,
onde passem a
reinar o amor, a
justiça, a
fraternidade.
Algo marcante
que gostaria de
relatar?
O amparo dos
amigos
espirituais, a
inspiração, o
incentivo, a
ajuda que nunca
falta. Pude
compreender tudo
isso quando meu
pai desencarnou.
O conhecimento
adquirido da
doutrina
espírita através
de leituras
(como iniciei)
foi o bem mais
precioso. Foi o
alimento para
seguir os dias,
o momento de
colocar em
prática o
aprendizado. O
maravilhoso nos
ensinamentos da
doutrina é que
ela não nos
impõe nada:
mostra-nos o
caminho e
somente nós
somos
responsáveis por
nossas decisões.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Sim. É
emocionante o
momento que
vivemos. Estamos
encarnados e
acompanhando o
momento de
transição. Após
tantos séculos
de poucos
avanços, de
estagnação,
acompanhamos
hoje mudanças
aceleradas em
todas as áreas:
social,
política,
econômica,
cultural,
científica etc.
Suas palavras
finais.
Lembramos as
orientações do
Espírito de
Verdade:
Espíritas,
amai-vos e
instruí-vos.
Percebo que a
instrução é o
mais fácil
diante dos
vastos recursos
de que hoje
dispomos. No
entanto, temos
ainda grande
dificuldade nas
questões
relacionadas ao
sentimento.
Amar-nos uns aos
outros – eis
o grande desafio
de nós
espíritas. Mas,
no uso firme da
ferramenta da
boa vontade e do
propósito de
edificação
interior,
deixaremos o
homem velho para
trás,
transformando-nos
em seres
regenerados
quando então o
Cristo
finalmente
viverá em nossos
corações.
|