ALTAMIRANDO
CARNEIRO
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São Paulo, SP
(Brasil)
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O respeito às Leis
Existem dois tipos de
leis: as leis humanas e
as Leis Divinas. As leis
humanas são falhas,
porque o homem é falho.
Elas estão escritas nos
estatutos, nos decretos,
nas constituições
etc.. São mutáveis,
temporárias, variam de
um país para o outro,
reflexos da imperfeição
do próprio homem. As
Leis Divinas são
perfeitas, porque Deus é
perfeito. São eternas,
imutáveis, como o
próprio Deus; refletem o
Criador. Elas não estão
escritas em nenhum
lugar, mas na
consciência do próprio
homem.
O homem que segue os
bons caminhos anda
sempre de conformidade
com as leis humanas e as
Leis Divinas. Neste
ponto, lembramos o
ensinamento de Jesus, a
respeito das duas
portas: a porta larga,
que conduz à perdição e
por onde muitos entram e
a porta estreita, cujos
bons caminhos conduzem
à vida e poucos são os
que os encontram.
O homem que obedece às
leis e segue os bons
caminhos é o exemplo
daquele que construiu
a sua casa sobre a
rocha, e desceu a
chuva, e correram rios,
e assopraram ventos, e combateram
aquela casa, e não caiu
– significativo
ensinamento com que
Jesus encerra o Sermão
do Monte (Mateus, 5:
3 a 27; Lucas, 6: 20 a
29), onde o
Mestre exorta os homens
para construírem seu
destino sobre alicerces
fortes e saudáveis.
É o exemplo do homem de
bem, explicitado no item
três do capítulo XVII
(Sede Perfeitos) de O
Evangelho segundo o
Espiritismo:
“O verdadeiro homem de
bem é o que cumpre a lei
de justiça, de amor e
caridade, na sua maior
pureza. Se ele interroga
a consciência sobre seus
próprios atos, a si
mesmo perguntará se
violou essa lei, se não
praticou o mal, se fez
todo o bem que
podia, se desprezou
voluntariamente alguma
ocasião de ser útil, se
ninguém tem qualquer
queixa dele; enfim, se
fez a outrem tudo o que
desejara lhe fizessem”.