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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 410 - 19 de Abril de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 1) 

Iniciamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo será baseado na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares

A. Em torno do sexo, Emmanuel estabelece, já no início deste livro, quatro pontos bastante claros. Quais são eles?

Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito a si mesmo e aos outros. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade.

Fora disso, diz Emmanuel, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. (Vida e Sexo, pág. 8.)

B. São os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres?

Sim. A informação já constava d´O Livro dos Espíritos, questão 201. Mas a propósito dela Emmanuel fornece-nos neste livro uma explicação importante, a saber: atendendo à soma das qualidades adquiridas nas múltiplas encarnações, o Espírito revela-se, no Plano Físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar. (Obra citada, pág. 9.)

C. As famílias constituídas pelos laços espirituais são duráveis e se perpetuam no mundo espiritual?

Sim. Situação diferente pode ocorrer com as famílias unidas somente pelos laços corporais. Frágeis como a matéria, podem extinguir-se com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente já na corrente existência. Apesar disso, Emmanuel entende que nenhuma associação existente na Terra (excetuando evidentemente a Humanidade) é mais importante em sua função educadora e regenerativa do que a família. (Obra citada, pág. 13.)

Texto para leitura

1. Vida e Sexo – As proposições ao redor do sexo, apaixonadamente focalizadas na atualidade da Terra, foram objeto de criteriosas anotações do Mundo Espiritual, no século passado, na previsão dos choques de opinião, que a Humanidade de agora enfrenta. (PÁGS. 7 e 8)

2. Em torno do sexo, podemos sintetizar todas as digressões nas normas seguintes:

•        Não proibição, mas educação.

•        Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito a si mesmo e aos outros.

•        Não indisciplina, mas controle.

•        Não impulso livre, mas responsabilidade. (PÁG. 8)

3. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. (PÁG. 8)

4. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um. (PÁG. 8)

5. Em torno do sexo – Diz “O Livro dos Espíritos”, item 201, que “são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres”. (PÁG. 9)

6. Atendendo à soma das qualidades adquiridas nas múltiplas encarnações, o Espírito revela-se, no Plano Físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar.  (PÁG. 9)

7. O sexo se define, assim, por atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle. Através dele dimanam forças criativas, a que devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais. (PÁG. 10)

8. É um despropósito subtrair as manifestações do sexo aos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, porque as sugestões da erótica se entranham na estrutura da alma. De igual modo, seria absurdo deslocá-lo de sua posição venerável, a fim de arremessá-lo às aventuras menos dignas, com a desculpa de garantir-lhe a libertação. (PÁG. 10)

9. Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Por isso, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. (PÁG. 10)

10. Todos os compromissos na vida sexual estão subordinados à Lei de Causa e Efeito, e, segundo esse princípio, de tudo o que dermos a outrem, no mundo afetivo, assim nos será dado. (PÁG. 11)

11. Família – Ensina Kardec que há duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. As primeiras são duráveis e se perpetuam no mundo espiritual. As outras, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na corrente existência. (PÁG. 13)

12. Nenhuma associação existente na Terra (excetuando evidentemente a Humanidade) é mais importante em sua função educadora e regenerativa do que a família. (PÁG. 13)

13. Por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais amplos créditos da Vida Superior. Daí, as fontes de alegria que se lhes rebentam do ser com as tarefas da procriação, visto que os filhos são liames de amor que lhes granjeiam proteção mais extensa do Mundo Maior. (PÁG. 14) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita