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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 411 - 26 de Abril de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 2) 
 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. Na constituição da família, que Espíritos se encontram envolvidos?

Na família reencontram-se, comumente, afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis, ante as leis do destino. Compartilham na Terra as emoções de semelhantes encontros:

  • Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual.
  • Criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas.
  • Corações que se acumpliciaram em delinquência passional, noutras eras.
  • Almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética.  (Vida e Sexo, pp. 14 a 18.)

B. Para que se dê o reencontro dos futuros nubentes existe a participação ou a influência de entidades desencarnadas?

Sim. Em muitos lances da caminhada evolutiva do Espírito, é visível a influência exercida pelas inteligências desencarnadas no jogo afetivo. Referimo-nos aos parceiros das existências passadas, ou, mais claramente, aos Espíritos que se corporificarão no futuro lar e cuja atuação, em muitos casos, pesa no ânimo dos namorados, inclinando afeições pacificamente raciocinadas para casamentos súbitos ou compromissos na paternidade e na maternidade. (Obra citada, pp. 18 e 19.)

C. É verdade que os Espíritos reencarnam frequentemente no mesmo meio em que já viveram?

Sim. Renascem no mesmo meio e estabelecem de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes hajam feito. É daí que vem a bênção do esquecimento do passado. Se reconhecessem nelas as pessoas quem odiaram, talvez o ódio se lhes despertasse outra vez. Habitualmente, pois, a equipe familiar se aglutina segundo os desastres sentimentais das existências passadas, debitando-se aos seus componentes os distúrbios da afeição possessiva, a se traduzirem por ternura descontrolada e ódio manifesto, ou simpatia e aversão simultâneas. (Obra citada, pp. 21 e 22.)

Texto para leitura 

14. Família – Arraigada nas vidas passadas de todos os que a compõem, a família terrestre é formada de agentes diversos, porquanto nela se reencontram, comumente, afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis, ante as leis do destino. (PÁG. 14)

15. Temos, pois, no instituto doméstico uma organização de origem divina, em cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação do Mundo Melhor. (PÁG. 15)

16. Namoro – Esclarece “O Livro dos Espíritos”, item 291, que os Espíritos votam-se afeições particulares recíprocas, tal como se dá entre os homens, sendo, porém, mais forte o laço que prende os Espíritos uns aos outros, uma vez desembaraçados do corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões. (PÁG. 17)

17. A integração de duas criaturas para a comunhão sexual começa habitualmente pelo período de namoro que se traduz por suave encantamento. Dois seres descobrem, um no outro, motivos e apelos para a entrega recíproca e daí se desenvolve o processo de atração. (PÁG. 17)

18. Compartilham na Terra, diariamente, as emoções de semelhantes encontros:

  • Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual.
  • Criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas.
  • Corações que se acumpliciaram em delinquência passional, noutras eras.
  • Almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética. (PÁG. 18)

19. Positivada a simpatia mútua, é chegado o momento do raciocínio. Acontece, porém, que é ainda diminuta, no Planeta, a percentagem de pessoas habilitadas a pensar em termos de autoanálise, quando o instinto sexual se lhes derrama do ser. (PÁG. 18)

20. Imperioso anotar, em muitos lances da caminhada evolutiva do Espírito, a influência exercida pelas inteligências desencarnadas no jogo afetivo. Referimo-nos aos parceiros das existências passadas, ou, mais claramente, aos Espíritos que se corporificarão no futuro lar e cuja atuação, em muitos casos, pesa no ânimo dos namorados, inclinando afeições pacificamente raciocinadas para casamentos súbitos ou compromissos na paternidade e na maternidade. (PÁGS. 18 e 19)

21. Esses namorados matriculam-se, então, na escola de laboriosas responsabilidades, porque a doação de si mesmos à comunhão sexual, em regime de prazer sem ponderação, não os exonera dos vínculos cármicos para com  os seres que trazem à luz do mundo, em cuja floração, se é verdade que recolherão trabalho e sacrifício, obterão também valiosa colheita de experiência e ensinamento para o futuro, se compreenderem que a vida paga em amor  a todos aqueles que lhe recebem com amor as justas exigências para a execução dos seus objetivos essenciais.  (PÁG. 19)

22. Ambiente doméstico – Refere “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. V, item 11, que frequentemente o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. “Se reconhecesse nelas as a quem odiara – registra a referida obra –, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo.” (PÁG. 21)  

23. No lar encontramos a escola viva da alma. O Espírito, quando retorna ao Plano Físico, vê nos pais as primeiras imagens de Deus e da Vida. Na tépida estrutura do ninho doméstico, germinam-lhe no ser os primeiros pensamentos e as primeiras esperanças. (PÁG. 22)

24. Não lhe será, porém, tão fácil seguir adiante com os ideais da meninice, de vez que, habitualmente, a equipe familiar se aglutina segundo os desastres sentimentais das existências passadas, debitando-se aos seus componentes os distúrbios da afeição possessiva, a se traduzirem por ternura descontrolada e ódio manifesto, ou simpatia e aversão simultâneas. (PÁG. 22)

25. Pais imaturos, do ponto de vista espiritual, comumente se infantilizam, no tempo exato do trabalho mais grave que lhes compete, no setor educativo, e, ao invés de guiarem os pequeninos com segurança para o êxito em seu novo desenvolvimento no estágio da reencarnação, embaraçam-lhes os problemas, ora tratando as crianças como se fossem adultos, ora tratando os filhos adultos como se fossem crianças. (PÁG. 22)

26. Estabelecido o desequilíbrio no lar, irrompem os conflitos de ciúme e rebeldia, narcisismo e crueldade, que asfixiam as plantas da compreensão e da alegria na gleba caseira, transformando-a em espinheiral magnético de vibrações contraditórias, no qual os enigmas emocionais, trazidos do passado, adquirem feição quase insolúvel. (PÁGS. 22 e 23)(Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita