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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 412 - 3 de Maio de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 3) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. Como recurso da lei de atração, a energia sexual é inerente à vida?

Sim. É inerente à vida e, por isso, gera cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de que se reveste. Nos seres primitivos, e em todas as criaturas que se demoram voluntariamente no nível dos brutos, a descarga de semelhante energia opera-se inconsideradamente, fato que lhes custa resultados angustiosos. Mas, à medida que o indivíduo evolui, passa a compreender que a energia sexual envolve o impositivo do discernimento e da responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que garantam o seu emprego digno. (Vida e Sexo, pp. 25 e 26.)

B. Em muitas culturas a poligamia é ainda permitida. O que ocorre com as pessoas que a ela se afeiçoam?

Através da poligamia, o Espírito assinala a si próprio longa marcha em existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a necessária disciplina do seu mundo emotivo. Fatigado de experimentos dolorosos, em que recolhe o fruto amargo da delinquência ou do desespero que haja estabelecido nos outros, reconhece, enfim, na monogamia o caminho certo de suas manifestações afetivas, identificando na criatura que se lhe afina com os propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual, suscetível de lhe granjear o preciso equilíbrio. (Obra citada, pp. 26 e 27.)

C. Na comunhão afetiva, que acontece quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa?

Toda vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo nesse sentido, estabelece-se entre ambas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime de reciprocidade. Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na sustentação do equilíbrio emotivo. Criada a ruptura no sistema de permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na delinquência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no agressor, que partilhará das consequências desencadeadas por ele próprio, debitando-se-lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que carreará para o futuro. (Obra citada, pp. 30 e 31.)

Texto para leitura

27. Ambiente doméstico – Decorre daí a importância dos conhecimentos alusivos à reencarnação, nas bases da família, para que o lar não se converta, de bendita escola que é, em pouso neurótico, albergando moléstias mentais dificilmente reversíveis. (PÁG. 23)

28. Energia sexual – A energia sexual, como recurso da lei de atração, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de que se reveste. (PÁG. 25)

29. Nos seres primitivos, e em todas as criaturas que se demoram voluntariamente no nível dos brutos, a descarga de semelhante energia opera-se inconsideradamente, fato que lhes custa resultados angustiosos a lhes lastrearem longo tempo de fixação em existências menos felizes, para que todos aprendamos que ninguém abusa de alguém sem carrear prejuízo a si mesmo. (PÁGS. 25 e 26)

30. À medida que o indivíduo evolui, passa a compreender que a energia sexual envolve o impositivo do discernimento e da responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que garantam o seu emprego digno, seja na procriação, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura, com vistas à evolução e ao burilamento da vida no Planeta. (PÁG. 26)

31. Através da poligamia, o Espírito assinala a si próprio longa marcha em existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a necessária disciplina do seu mundo emotivo. Fatigado de experimentos dolorosos, em que recolhe o fruto amargo da delinquência ou do desespero que haja estabelecido nos outros, reconhece, enfim, na monogamia o caminho certo de suas manifestações afetivas, identificando na criatura que se lhe afina com os propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual, suscetível de lhe granjear o preciso equilíbrio. (PÁG. 26)

32. Em nenhum caso nos será lícito subestimar a importância da energia sexual que, na essência, verte da Criação Divina para a constituição e sustentação de todas as criaturas. Criatura alguma, no plano da razão, se utilizará dela, nas relações com outra criatura, sem consequências felizes ou infelizes, construtivas ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe dê. (PÁG. 27)

33. Compromisso afetivo – Tal como a guerra, que semeia terror e morticínio entre as nações, a afeição erradamente orientada, através do compromisso escarnecido, cobre o mundo de vítimas. (PÁG. 29)

34. Os conflitos do sexo e os problemas do equilíbrio emotivo, que faceamos hoje na Terra, são na verdade os de todos os tempos, na vida do planeta.  As Leis do Universo esperar-nos-ão pelos milênios afora, mas terminarão por se inscreverem, a caracteres de luz, em nossas próprias consciências. (PÁG. 30)

35. Essas Leis determinam amemos aos outros qual nos amamos. Para que não sejamos mutilados psíquicos, urge não mutilar o próximo. (PÁG. 30)

36. Toda vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo nesse sentido, estabelece-se entre ambas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime de reciprocidade. (PÁG. 30)

37. Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse compromisso venha a ser efetuado. Criada a ruptura no sistema de permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na delinquência. (PÁGS. 30 e 31)

38. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no agressor, que partilhará das consequências desencadeadas por ele próprio, debitando-se-lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que carreará para o futuro. (PÁG. 31) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita