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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 412 - 3 de Maio de 2015

ELENI FRANGATOS
eleni.moreira@uol.com.br
Vinhedo, SP (Brasil)

 


Prejulgamento


Prejulgamento é julgar uma pessoa sem a conhecer, ou uma situação sem antes ter informações sobre ela. Às vezes, confundimos prejulgamento e preconceito. O preconceito também é um juízo preconcebido, que discrimina pessoas pela sua religião, tendências etc. O prejulgamento é apressado, elaborado com base em informações incompletas, em suposições. Não sabemos o que leva a pessoa a proceder assim, mas a julgamos. O “prejulgador” ouve, vê, pressupõe com base na sua vivência e experiência, e conclui sem ter dados autênticos e suficientes que suportem sua conclusão.  

Tendemos a classificar, e etiquetar os outros seguindo a nossa “intuição” e com base em premissas erradas. Dizem que uma foto vale mais do que mil palavras. Assim também um exemplo vale mais do que uma longa explanação.

Vejamos alguns exemplos:

  • Fui multado por excesso de velocidade, 10 km a mais do permitido.

Prejulgamento: Estória. Deve correr demais, é um perigo na estrada.

  • Às vezes, tomo um vinho. Faz bem à saúde. Meu médico aprova.

Prejulgamento: Deve beber diariamente. Um beberrão... e se desculpa com o médico...

  • Tenho um excelente psiquiatra. Tem ajudado muito.

Prejulgamento: É doido, perturbado, louco, está até se tratando com psiquiatra...

  • Aparece na TV um homem falando com voz fina e modos afetados.

Prejulgamento: hummmm! esse aí não me engana...

  • Se alguém coloca a mãe numa casa de repouso...

Prejulgamento: É um safado... Imagina! colocar a mãe num asilo...

Mas, o pior é que não ficamos satisfeitos somente em pensar. Como nosso ego inflado nos faz acreditar que tudo sabemos, somos os senhores da verdade, que o mundo gira à nossa volta e Deus, Ele próprio, nos incumbiu de cuidar e de corrigir os outros e sua forma de proceder e, na sua Omnipotência, nos fez “parâmetro global”. Aí vem o pior: precisamos passar para os outros o que pensamos de fulano(a). E, assim, sem qualquer pudor, ferimos a dignidade do nosso irmão, manchamos sua reputação, o detonamos com nossa língua ferina, o conspurcamos, destilando nosso veneno sobre eles e nas suas costas, porque, covardes que somos, não temos coragem de fazê-lo pela frente...

Reflitamos sobre isso, se é que estas poucas linhas merecem uma reflexão. E tentemos mudar nosso prejulgamento que, na grande maior parte das vezes, mais adiante, prova ter sido errado e apressado... Isso nos faz mais mal a nós do que aos outros.

Lembremo-nos do seguinte:

- Quando eu prejulgo o outro, eu o faço com base no que existe em mim, no que faz parte da minha forma de pensar. Quando levianamente prejulgo o outro, eu estou bem ou mal revelando quem eu sou...

E... mais:

- Eu sou o outro para o meu próximo! Então, como eu o julgar, assim serei julgado... Quem com ferro fere, com ferro será ferido!

Sejamos felizes e vivamos em paz!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita