Com vistas a atualizar os
textos que publicamos nesta
seção anteriormente à
vigência do novo Acordo
Ortográfico firmado pelo
Brasil, reportamo-nos hoje à
edição 38, de 13 de janeiro
de 2008, na qual dissemos
que o “u” átono que precede
as letras “e” ou “i”, quando
pronunciado, deve receber
trema:
-
Eqüino
-
Agüentar
-
Seqüestro
-
Lingüiça
-
Tranqüilo
-
Birigüi.
O Acordo Ortográfico,
vigente a partir de 2009,
extinguiu o trema nos
vocábulos pertencentes ao
idioma português. A
pronúncia é que continua
como antes.
Assim, os vocábulos acima
mencionados são grafados
agora da seguinte forma:
-
Equino
-
Aguentar
-
Sequestro
-
Linguiça
-
Tranquilo
-
Birigui.
O trema só é admissível,
atualmente, nos vocábulos
estrangeiros, a exemplo de
Müller e Bündchen.
*
Dos chamados erros mais
comuns no uso do idioma
português, eis outros
exemplos:
“O jornal diz que os jovens
feriram-se.” O correto: “O
jornal diz que os jovens se
feriram.” Explicação: a
palavra “que” atrai o
pronome “se”. Mais exemplos:
O dia em que ele se formou.
A festa que se realizou. O
rio em que se afogou. A
mesma atração se dá com as
conjunções subordinativas em
geral e os advérbios.
“Cuidado! Esse peixe tem
espinho.” O correto:
“Cuidado! Esse peixe tem
espinha.” Explicação:
espinho, no sentido usado na
frase, é próprio das
plantas. Nos peixes, o que
encontramos às vezes são
fragmentos da espinha que
nos lembram os espinhos de
uma roseira, por exemplo.
“Ninguém sabia aonde ele
estava.” O correto: “Ninguém
sabia onde ele estava.”
Explicação: o vocábulo
“aonde” é usado com verbos
de movimento. Exemplos:
Aonde iremos? Não sei aonde
onde ele quer chegar.
“Muito obrigado, disse a
jovem.” O correto: “Muito
obrigada, disse a jovem.”
Explicação: o vocábulo
obrigado concorda com a
pessoa que o utiliza. Se for
do gênero feminino, diz-se:
obrigada. Se do gênero
masculino, obrigado.