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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 414 - 17 de Maio de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Desobsessão

André Luiz

(Parte 19)

Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Desobsessão, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier em 1964 e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. É válido gravar as comunicações obtidas na reunião de desobsessão?

Quanto à mensagem final, sim. Se existe no grupo a possibilidade de sua gravação, que possa servir na edificação comum, o grupo pode e deve fazê-lo. Nesse caso, o dirigente da equipe designará um dos companheiros para auxiliá-lo na tarefa. O grupo ouvirá, então, atenciosamente a palavra do comunicante amigo, seja ele o orientador da casa ou algum benfeitor recomendado por ele. (Desobsessão, cap. 55.)

B. Qual deve ser a duração de uma reunião de desobsessão?

Segundo André Luiz, a reunião não deve passar de duas horas, a contar da prece inicial. (Desobsessão, cap. 57.)

C. Que cuidados deve ter o grupo quanto à conversação que se estabelecer depois de finda a reunião?

O principal cuidado é evitar que a conversação descambe para qualquer expressão negativa. Falemos, cultivando bondade e otimismo, evitando-se com empenho reprovações, críticas, motejos ou sarcasmos. (Desobsessão, cap. 58.) 

Texto para leitura 

235. O diretor da reunião, se existe no grupo a possibilidade de gravação da mensagem final, que possa servir na edificação comum, não se alheará do trabalho dessa natureza, conquanto designe esse ou aquele companheiro para auxiliá-lo. (Desobsessão, cap. 55.)

236. Responsabilizar-se-á diretamente pelo material de que os benfeitores espirituais se utilizarão, fazendo-se zelador atencioso do aparelho gravador e dos respectivos implementos, compreendendo que os serviços programados para cada reunião devem ser executados sem atropelos ou omissões. (Desobsessão, cap. 55.)

237. O grupo ouvirá atenciosamente a palavra do comunicante amigo, seja ele o orientador da casa ou algum benfeitor recomendado por ele. (Desobsessão, cap. 55.)

238. Frequentemente, o visitante encaminhado à reunião pelo mentor pode não ser um luminar da Espiritualidade Maior, e sim um companheiro recém-convertido à Verdade, disposto a relatar as próprias experiências, quase sempre esmaltadas de lembranças dolorosas, ocorrência essa que se verifica objetivando-se o conforto ou a edificação. (Desobsessão, cap. 55.)

239. De qualquer modo, a palavra do visitante espiritual, pelo médium, deve ser ouvida com o respeito máximo, procurando-se nela, acima de qualquer preceito gramatical, o sentido, a lógica, a significação e a diretriz. (Desobsessão, cap. 55.)

240. Findos os trabalhos, será feita a prece final pelo dirigente da reunião, que nela obedecerá à concisão e à simplicidade. (Desobsessão, cap. 56.)

241. Terminada a prece final, o diretor, com uma frase breve, dará a reunião por encerrada e fará no recinto a luz plena. (Desobsessão, cap. 57.)

242. Vale esclarecer que a reunião pode terminar antes do prazo de duas horas, a contar da prece inicial, evitando-se exceder esse limite de tempo. (Desobsessão, cap. 57.)

243. É normal que, terminada a reunião, se sintam os integrantes da equipe inclinados a entrelaçar pensamentos e palavras na conversação construtiva, porquanto, se a alegria da obrigação cumprida não lhes marca o íntimo, algo existe na equipe a ser necessariamente retificado. (Desobsessão, cap. 58.)

244. Ocorrendo euforia de confraternização, eis um sinal de reconforto do dever nobremente atendido. (Desobsessão, cap. 58.)

245. Não raro, surge a oportunidade da prosa afetiva em torno de um café ou enquanto se espera condução. Falemos, cultivando bondade e otimismo. É importante que a palestra não descambe para qualquer expressão negativa. (Desobsessão, cap. 58.)

246. Se um dos desencarnados sofredores emitiu conceitos menos felizes, ou se um dos médiuns em ação não conseguiu desincumbir-se corretamente das atribuições que lhe foram conferidas em serviço, evitem-se com empenho reprovações, críticas, motejos ou sarcasmos. (Desobsessão, cap. 58.)

247. Compreendamos que uma equipe para a desobsessão se desenvolve e se aperfeiçoa com serviço e tempo, como qualquer outra empresa produtiva, e algum comentário desairoso, destacando deficiências e males, constitui prejuízo na obra do progresso e na consolidação do bem. (Desobsessão, cap. 58.) (Continua na próxima semana.)



 


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