Desobsessão
André Luiz
(Parte
19)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. É válido gravar as
comunicações obtidas na
reunião de desobsessão?
Quanto à mensagem final,
sim. Se existe no grupo
a possibilidade de sua
gravação, que possa
servir na edificação
comum, o grupo pode e
deve fazê-lo. Nesse
caso, o dirigente da
equipe designará um dos
companheiros para
auxiliá-lo na tarefa. O
grupo ouvirá, então,
atenciosamente a palavra
do comunicante amigo,
seja ele o orientador da
casa ou algum benfeitor
recomendado por ele.
(Desobsessão, cap. 55.)
B. Qual deve ser a
duração de uma reunião
de desobsessão?
Segundo André Luiz, a
reunião não deve passar
de duas horas, a contar
da prece inicial.
(Desobsessão, cap. 57.)
C. Que cuidados deve ter
o grupo quanto à
conversação que se
estabelecer depois de
finda a reunião?
O principal cuidado é
evitar que a conversação
descambe para qualquer
expressão negativa.
Falemos, cultivando
bondade e otimismo,
evitando-se com empenho
reprovações, críticas,
motejos ou sarcasmos.
(Desobsessão, cap. 58.)
Texto para leitura
235. O diretor da
reunião, se existe no
grupo a possibilidade de
gravação da mensagem
final, que possa servir
na edificação comum, não
se alheará do trabalho
dessa natureza,
conquanto designe esse
ou aquele companheiro
para auxiliá-lo.
(Desobsessão, cap. 55.)
236.
Responsabilizar-se-á
diretamente pelo
material de que os
benfeitores espirituais
se utilizarão,
fazendo-se zelador
atencioso do aparelho
gravador e dos
respectivos implementos,
compreendendo que os
serviços programados
para cada reunião devem
ser executados sem
atropelos ou omissões.
(Desobsessão, cap. 55.)
237. O grupo ouvirá
atenciosamente a palavra
do comunicante amigo,
seja ele o orientador da
casa ou algum benfeitor
recomendado por ele.
(Desobsessão, cap. 55.)
238. Frequentemente, o
visitante encaminhado à
reunião pelo mentor pode
não ser um luminar da
Espiritualidade Maior, e
sim um companheiro
recém-convertido à
Verdade, disposto a
relatar as próprias
experiências, quase
sempre esmaltadas de
lembranças dolorosas,
ocorrência essa que se
verifica objetivando-se
o conforto ou a
edificação.
(Desobsessão, cap. 55.)
239. De qualquer modo, a
palavra do visitante
espiritual, pelo médium,
deve ser ouvida com o
respeito máximo,
procurando-se nela,
acima de qualquer
preceito gramatical, o
sentido, a lógica, a
significação e a
diretriz.
(Desobsessão, cap. 55.)
240. Findos os
trabalhos, será feita a
prece final pelo
dirigente da reunião,
que nela obedecerá à
concisão e à
simplicidade.
(Desobsessão, cap. 56.)
241. Terminada a prece
final, o diretor, com
uma frase breve, dará a
reunião por encerrada e
fará no recinto a luz
plena. (Desobsessão,
cap. 57.)
242. Vale esclarecer que
a reunião pode terminar
antes do prazo de duas
horas, a contar da prece
inicial, evitando-se
exceder esse limite de
tempo. (Desobsessão,
cap. 57.)
243. É normal que,
terminada a reunião, se
sintam os integrantes da
equipe inclinados a
entrelaçar pensamentos e
palavras na conversação
construtiva, porquanto,
se a alegria da
obrigação cumprida não
lhes marca o íntimo,
algo existe na equipe a
ser necessariamente
retificado.
(Desobsessão, cap. 58.)
244. Ocorrendo euforia
de confraternização, eis
um sinal de reconforto
do dever nobremente
atendido.
(Desobsessão, cap. 58.)
245. Não raro, surge a
oportunidade da prosa
afetiva em torno de um
café ou enquanto se
espera condução.
Falemos, cultivando
bondade e otimismo. É
importante que a
palestra não descambe
para qualquer expressão
negativa.
(Desobsessão, cap. 58.)
246. Se um dos
desencarnados sofredores
emitiu conceitos menos
felizes, ou se um dos
médiuns em ação não
conseguiu desincumbir-se
corretamente das
atribuições que lhe
foram conferidas em
serviço, evitem-se com
empenho reprovações,
críticas, motejos ou
sarcasmos.
(Desobsessão, cap. 58.)
247. Compreendamos que
uma equipe para a
desobsessão se
desenvolve e se
aperfeiçoa com serviço e
tempo, como qualquer
outra empresa produtiva,
e algum comentário
desairoso, destacando
deficiências e males,
constitui prejuízo na
obra do progresso e na
consolidação do bem.
(Desobsessão, cap. 58.)
(Continua na próxima
semana.)