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Joias da poesia contemporânea
Ano 9 - N° 414 - 17 de Maio de 2015

 
 
 

Ante o remorso

Antero de Quental

 

Quando desci chorando, desatento,

À garganta cruel da sepultura,

Cria abraçar, na morte, a noite escura

Que me desse consolo e esquecimento.

 

Ai de mim! Relegado ao desalento,

Preso à triste ilusão que não perdura!...

Desvairado encontrei, nessa aventura,

O remorso medonho e famulento...

 

Aterrado, gritei: - “Monstro, recua!”

E o monstro, em gargalhada horrenda e nua,

Bradou: - “Eu sou agora o irmão que levas...”

 

E, misto de morcego, gralha e aborto.

Atirou-me a sinistro desconforto,

Mergulhando comigo em densas trevas.

 

Do livro Relicário de luz, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita