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Questões Vernáculas
Ano 9 - N° 414 - 17 de Maio de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Com o advento do Acordo Ortográfico firmado pelo Brasil, em vigor desde 1º de janeiro de 2009, um novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) foi expedido pela Academia, que passou a admitir duas formas de pronúncia para a palavra “algoz”. A partir de então, tanto vale dizer algôz quanto algóz.

Em face disso, a informação publicada na edição 71, de 31/8/2008, desta seção, não mais prevalece com relação à palavra “algoz”.

Continua, no entanto, valendo a orientação dada relativamente à pronúncia de servo (é) e de fechar (ê). Constitui um erro, como foi dito naquela oportunidade, pronunciar servo (ê) e fechar (é). 

*

Da lista de erros comuns que se verificam no uso do idioma português, eis mais alguns exemplos:

“Na pintura da casa, predominam os tons pastéis.”

O correto: “Na pintura da casa, predominam os tons pastel.”

Explicação: quando a cor for expressa por um substantivo (pastel, creme, rosa, cinza), o nome não varia: tons pastel, blusas creme, camisas rosa, gravatas cinza. Se a cor for expressa por um adjetivo (verde, azul, vermelho), o plural segue a forma padrão: tons azuis, blusas verdes, camisas vermelhas.

 

“É importante cuidar do meio-ambiente.”

O correto: “É importante cuidar do meio ambiente.”

Explicação: não cabe hífen na expressão “meio ambiente”, assim como não existe hífen em hora extra, mala direta, décimo terceiro.

 

“João foi um dos que chegou antes.”

O correto: “João foi um dos que chegaram antes.”

Explicação: nesse tipo de construção verbal, a concordância se faz no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (significa: dos que chegaram antes, ele foi um). Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

 

“O prefeito nega que é corrupto.”

O correto: “O prefeito nega que seja corrupto.”

Explicação: a expressão “negar que” requer que o verbo seguinte esteja no modo subjuntivo: O funcionário nega que seja negligente. O rapaz negou que tivesse furado o sinal.

 

“Ele tinha chego atrasado.”

O correto: “Ele tinha chegado atrasado.”

Explicação: o particípio do verbo chegar é chegado. Não existe “chego”.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita