Damos continuidade ao
estudo metódico e
sequencial do livro
Vida e Sexo, de
autoria de Emmanuel,
obra mediúnica
psicografada por
Francisco Cândido Xavier
e publicada pela FEB. O
estudo baseia-se na 2ª
edição do livro,
publicada em 1971.
Questões preliminares
A. Nas comunhões
afetivas, quando alguém
foge ao compromisso, que
deve fazer o cônjuge
menosprezado?
Embora menosprezado no círculo doméstico, ele detém a faculdade de
refazer as condições que
julgue necessárias à
própria euforia, com
base na consciência
tranquila. É preciso, no
entanto, que haja no
cônjuge largado em
desprezo uma revisão
criteriosa do próprio
comportamento, para
verificar até que ponto
terá ele provocado a
agressão moral sofrida
e, seja ou não culpado,
que se renda, antes de
tudo, à desculpa
incondicional do
ofensor, uma vez que
somos todos Espíritos
imortais e filhos do
mesmo Pai. Só pelo
esquecimento das faltas
uns dos outros é que nos
endereçaremos à
definitiva sublimação.
(Vida e Sexo, págs.
46 e 47.)
B. É comum nos
casamentos em geral que,
com o passar dos anos,
se alterem as condições
afetivas?
Sim. Depois que o navio do casamento se afasta do cais do sonho
para o mar largo da
experiência, é muito
comum se alterem as
condições afetivas. A
esperança converte-se em
trabalho e desnudam-se
problemas que a ilusão
envolvia. Observa-se,
então, na maioria das
posições, que arrefece o
calor em que o casal se
aquecia nos primeiros
dias da comunhão
esponsalícia. Urge,
porém, salvar a
embarcação ameaçada de
soçobrar. E ambos os
cônjuges precisam
reaprender na escola do
amor, reconhecendo que,
acima da conjunção
corpórea, fácil de se
concretizar, é imperioso
que a dupla se case, em
espírito - sempre mais
em espírito -, dia por
dia. (Obra citada,
págs. 49 e 50.)
C. É verdade que os
futuros filhos do casal
participam de modo
efetivo na aproximação
daqueles que serão seus
pais?
É verdade. Quase sempre, Espíritos vinculados ao casal, ora mais ao
pai, ora mais à mãe,
interessam-se na Vida
Maior pela constituição
da família, em face das
próprias necessidades de
aprimoramento e resgate,
progresso e
autocorrigenda. Em vista
disso, cooperam, em ação
decisiva, na aproximação
dos futuros pais,
aportando em casa pelos
processos da gravidez,
reclamando naturalmente
a quota de carinho e
atenção que lhes é
devida. (Obra citada,
pág. 51.)
Texto para leitura
66. O cônjuge menosprezado no círculo doméstico detém, no entanto,
a faculdade de refazer
as condições que julgue
necessárias à própria
euforia, com base na
consciência tranquila.
Não há obrigações de
cativeiro para ninguém
nos fundamentos morais
da Criação. Um ser não
dispõe de regalias para
abusar impunemente de
outro, sem que a vítima
se veja espontaneamente
liberta de qualquer
compromisso para com o
agressor. (PÁG. 46)
67. As Leis da Vida, todavia, rogam – sem impor – às vítimas da
deslealdade ou da
prepotência que não
renunciem ao dever de
amparar os filhos,
notadamente se esses
filhos ainda não
atingiram a puberdade.
(PÁG. 46)
68. Em semelhantes crises, é preciso que haja no cônjuge largado em
desprezo uma revisão
criteriosa do próprio
comportamento, para
verificar até que ponto
terá ele provocado a
agressão moral sofrida
e, seja ou não culpado,
que se renda, antes de
tudo, à desculpa
incondicional do
ofensor, fundindo no
coração os títulos
ternos que tenha
concedido ao outro no
título de irmão ou de
irmã, uma vez que somos
todos Espíritos imortais
e filhos do mesmo Pai.
(PÁG. 47)
69. Só pelo esquecimento das faltas uns dos outros é que nos
endereçaremos à
definitiva sublimação.
(PÁG. 47)
70. Nenhum de nós, os filhos da Terra, está em condições de acusar
a ninguém, nos domínios
do sentimento, porquanto
os virtuosos de hoje
podem ter sido os caídos
de ontem e os caídos de
hoje serão possivelmente
os virtuosos de amanhã,
a quem tenhamos, talvez,
de rogar apoio e bênção.
(PÁG. 47)
71. Homem ou mulher em abandono, se tem filhos pequeninos, que se
voltem, acima de tudo,
para eles,
agasalhando-os sob as
asas do entendimento e
da ternura, até que se
habilitem aos primeiros
contactos conscientes
com a vida terrestre,
antes de se aventurarem
à adoção de nova
companhia. (PÁG. 47)
72. Alterações afetivas – Ensina “O Livro dos Espíritos”,
item 208, que os pais
exercem grande
influência sobre o
filho. “Conforme
dissemos – afirmam os
Imortais –, os Espíritos
têm que contribuir para
o progresso uns dos
outros. Pois bem, os
Espíritos dos pais têm
por missão desenvolver
os de seus filhos pela
educação. Constitui-lhes
isso uma tarefa.” (PÁG.
49)
73. Depois que o navio do casamento se afasta do cais do sonho para
o mar largo da
experiência, é muito
comum se alterem as
condições afetivas. A
esperança converte-se em
trabalho e desnudam-se
problemas que a ilusão
envolvia. Observa-se,
então, na maioria das
posições, que arrefece o
calor em que o casal se
aquecia nos primeiros
dias da comunhão
esponsalícia. (PÁGS. 49
e 50)
74. Urge, porém, salvar a embarcação ameaçada de soçobrar. E ambos
os cônjuges precisam
reaprender na escola do
amor, reconhecendo que,
acima da conjunção
corpórea, fácil de se
concretizar, é imperioso
que a dupla se case, em
espírito - sempre mais
em espírito -, dia por
dia. (PÁG. 50)
75. Não se inquietem os parceiros, à frente das modificações
ocorridas, uma vez que
toda afinidade correta,
nas emoções do Plano
Físico, evolui
fatalmente para a
ligação ideal, a
exprimir-se na ternura
confiante da amizade sem
lindes. (PÁG. 50)
76. O carinho que era, em princípio, repartido a dois, passa a ser
dividido por maior
número de partícipes do
núcleo familiar, os
quais são, em muitas
circunstâncias, os
associados da doce
hipnose do namoro e do
noivado, que mantinham
nos pais jovens, ainda
solteiros, a chama da
atração entusiástica até
a consumação do enlace
afetivo. (PÁGS. 50 e 51)
77. Quase sempre, Espíritos vinculados ao casal, ora mais ao pai,
ora mais à mãe,
interessam-se na Vida
Maior pela constituição
da família, em face das
próprias necessidades de
aprimoramento e resgate,
progresso e
autocorrigenda. Em vista
disso, cooperam, em ação
decisiva, na aproximação
dos futuros pais,
aportando em casa pelos
processos da gravidez,
reclamando naturalmente
a quota de carinho e
atenção que lhes é
devida. (PÁG. 51)
78. Em toda comunhão mais profunda do homem e da mulher na formação
do grupo doméstico,
seguida de filhos, há
que contar com a
sublimação espontânea do
impulso sexual, cabendo
a ambos aderir
naturalmente a essa
contingência da vida,
cientes de que apenas o
amor que se divide, em
bênçãos para com os
outros, é capaz de
multiplicar a verdadeira
felicidade. (PÁG. 51)
(Continua no próximo número.)
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