Divaldo Franco
volta a falar
aos espíritas de
Portugal
Num período de
cinco dias, o
orador esteve
nas cidades de
Setúbal,
Santarém, Leiria,
Costa da
Caparica e
Lisboa
Findo o trabalho
de divulgação
espírita
realizado na
Espanha, Divaldo
Franco viajou
para Portugal, a
terra de Luís de
Camões, onde
chegou no dia 22
de abril. À
noite, em
Setúbal, ele
proferiu uma
conferência para
trezentas
pessoas no Salão
da Associação de
Socorros Mútuos
Setubalense.
Iniciavam-se com
essa atividade
os trabalhos de
divulgação do
conhecido orador
em terras
lusitanas.
Santarém
– No dia 23 de
abril, Divaldo
Franco viajou
para a cidade de
Santarém, onde
proferiu uma
conferência na
Associação
Cultural
Espírita
Santarém, para
um público
composto por
mais de
quatrocentas
pessoas,
dispostas em
três grandes
salas.
Muito solicitado
para os
habituais
au- |
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tógrafos
dos
livros
espíritas
por ele
psicografados,
Divaldo
fez
notável
palestra
sobre a
mulher
na
sociedade,
começando
por
fazer
uma
homenagem
à D. Mª
Luísa,
pioneira
do
Espiritismo
em
Santarém,
no tempo
da
ditadura
de
Salazar,
em que o
Espiritismo
era
perseguido
e
proibido,
para
depois
contar a
história
de Maria
de Magdala,
prendendo o
público com o
seu verbo fluido
e cativante,
terminando com
um convite à
melhoria íntima
de cada um, no
processo
inevitável de
autoiluminação. |
Divaldo Franco
contou ainda
casos
pitorescos, como
quando foi
palestrar pela
primeira vez, na
casa simples e
humilde da D. Mª
Luísa, para
cerca de 28
pessoas, num
espaço pequeno e
abafado, às
escondidas da
polícia política
do antigo regime
ditatorial e
onde as pessoas,
para não baterem
palmas e com
elas alertarem
os vizinhos,
levantavam as
mãos agitando-as
levemente no ar,
manifestando
assim o seu
agrado.
Finda a
conferência,
duas crianças
ofereceram um
ramos de rosas a
Divaldo Franco e
ao presidente da
Federação
Espírita
Portuguesa, Engº
Vítor Féria, e
Divaldo
continuou
pacientemente a
autografar e a
falar com o
imenso público
que o
questionava
disto ou
daquilo.
O presidente da
Associação
Cultural
Espírita de
Santarém, o
Major António
Mendonça,
realçou o papel
importante da
homenageada por
Divaldo Franco
nessa noite, D.
Mª Luísa
(desencarnada),
na divulgação
espírita em
Santarém e em
Portugal,
emocionando os
presentes com
algumas notas de
índole pessoal.
No fim as
centenas de
pessoas
regressaram a
casa de coração
cheio de
energia, alegria
e ânimo.
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Leiria
– No dia 24,
Divaldo Franco,
conduzido pelo
Engenheiro Vitor
Mora Féria,
rumou à cidade
de Leiria, a fim
de proferir uma
conferência na
Associação
Espírita Leiria,
fundada e
dirigida pela
Professora
Isabel Saraiva,
digna
trabalhadora da
Doutrina
Espírita em
Portugal. O
evento foi na
sede própria da
instituição,
edifício de grandes
pro- |
porções
e com
excelentes
serviços
prestados
à
comunidade.
Há mais
de 40
anos o
médium
baiano
profere
conferências
em Leiria. |
Ao término da
palestra, quando
foi aplaudido de
pé, Divaldo
prosseguiu
autografando os
seus livros.
Renovando seu
compromisso para
com o Mestre
Galileu e para
com a Doutrina
Espírita, o
infatigável
orador e médium
brasileiro
doa-se
inteiramente ao
seu próximo,
apresentando as
dúlcidas lições
de Jesus, bem
como o
esclarecimento e
a consolação que
a doutrina
codificada por
Allan Kardec
propicia aos que
dela se
aproximam e
tomam-lhe os
ensinamentos.
Costa da
Caparica e
Lisboa
– Dia 25 de
Abril é o dia em
que se comemora
a liberdade em
Portugal,
relembrando o 25
de Abril de
1974, quando a
ditadura foi
destituída e
estabelecida a
democracia.
O que tem isto a
ver com o
Espiritismo e
Divaldo Franco?
Antes de 25 de
Abril de 1974,
no período da
ditadura,
Divaldo Franco
foi considerado
"persona non
grata" pelo
governo
português,
devido a uma
psicografia
recebida, ditada
pelo espírito de
Monsenhor Alves
da Cunha
(inserida no
livro "Sol de
Esperança"), em
que se previa o
banho de sangue
que se daria
anos mais tarde,
quando da
descolonização.
Durante a
ditadura, os
bens da
Federação
Espírita
Portuguesa foram
confiscados pelo
Estado e
entregues a uma
instituição, "A
Casa Pia". Até a
presente data
ainda não foram
devolvidos.
Hoje, em que já
se pode falar
sem medo de
represálias da
polícia
política,
Divaldo Franco
começou o dia
deixando
sementes de paz
e de ânimo, em
busca de um
futuro melhor
para a
humanidade, ao
presentear o
Encontro
Nacional de
Jovens Espíritas
(ENJE) com a sua
presença, pelas
10h00min, onde
falou aos
jovens.
Na parte da
tarde, o salão
da Associação de
Comerciantes de
Lisboa, em pleno
centro da
capital
portuguesa,
encheu-se por
completo para
ouvir Divaldo
Franco fazer
brilhante e bem
humorada
palestra sobre o
Amor, que é e
sempre foi a
tônica a
atingir, em
busca de um
devir melhor.
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Divaldo
referiu-se ao
genocídio doscristãos
armênios,
por
ocasião
da I
Guerra
Mundial,
por
parte do
Império
Otomano,
narrando
um caso
concreto
de uma
jovem
muçulmana
que, em
contato
com o
Cristianismo,
perdoou
ao
assassino
dos seus
pais e
das suas
2 irmãs. |
Antes da
palestra, o
músico Paulo
Fregedo cantou e
dedilhou na
viola uma
lindíssima
música de
agradecimento a
Divaldo Franco,
intitulada
"Obrigado
Divaldo", que
acabou por ser
cantada pelas
centenas de
pessoas
presentes.
Após dezenas ou
centenas de
autógrafos, de
um belo momento
musical, e de
brilhante
palestra, o
evento terminou
com demorada
ovação por parte
dos presentes,
de pé,
sentindo-se o
enorme carinho,
ternura e amor
que o orador
desperta por
onde passa.
Federação
Espírita
Portu-guesa
– No dia 26 de
abril, o
auditório da
Federação
Espírita
Portuguesa (FEP)
viu sua lotação
esgotada para a
participação no
seminário
ministrado por
Divaldo Franco.
O tema escolhido
por Divaldo,
Compromissos
Iluminativos,
cativou a
audiência
que se
manteve atenta e
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emsintonia
com o
orador
durante
as 3
horas do
seminário. |
Após o término
da palestra, o
encerramento
coube ao Coro e
Orquestra
Electroacústica
da FEP.
Terminava então,
com essa
atividade, o
ciclo de
palestras e
seminários do
estimado orador
em terras
lusitanas.
Colaboraram
nesta reportagem
com texto e
fotos: José
Carlos Miranda
Lucas e Vanusa
Johns.
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