Desobsessão
André Luiz
(Parte
20)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que cuidados deve ter
o grupo antes de levar à
divulgação uma mensagem
recebida mediunicamente?
Primeiramente, abster-se
do impulso da
divulgação, sem estudo.
O dirigente da equipe
mediúnica precisará
examiná-la atentamente,
solicitando, para esse
fim, o concurso de
companheiros habituados
às lides culturais e
doutrinárias, com
autoridade bastante para
emitir opiniões. É
importante também
verificar se as
instruções obtidas não
coincidem, na forma
literal, com essa ou
aquela página espírita,
mediúnica ou não, já
consagrada na leitura
comum, ainda que o fundo
moral seja respeitável.
(Desobsessão, cap. 59.)
B. É importante
analisar, finda a
reunião, as comunicações
mediúnicas havidas?
Sim. É interessante que
todos da equipe, ao
término da reunião,
analisem as comunicações
havidas, indicando-se
para exame proveitoso os
pontos vulneráveis dessa
ou daquela transmissão.
As observações
fraternas e
desapaixonadas, que
disso resultarem,
alertarão os
companheiros da
mediunidade quanto a
senões que precisem
evitar e recordarão aos
encarregados do
esclarecimento pequenas
inconveniências de
atitude ou palavra nas
quais não devem
reincidir.
(Desobsessão, cap. 60.)
C. Melindres e
suscetibilidades devem
sempre ser evitados nos
grupos espíritas. André
Luiz sugere alguma
providência com esse
propósito?
Sim. Se, por exemplo, o
dirigente ou os
esclarecedores julgarem
conveniente chamar a
atenção desse ou daquele
médium psicofônico em
determinado tema de
serviço espiritual,
devem convidá-lo a
entendimento particular,
com o que se evitará a
formação de
suscetibilidades.
Aliás, os próprios
médiuns psicofônicos, se
libertos de teias
obsessivas, são os
primeiros a se
regozijarem com o exame
sincero do esforço que
apresentam.
(Desobsessão, cap. 60.)
Texto
para leitura
248. Ainda no recinto ou
nos dias subsequentes, é
aconselhável que os
lidadores da
desobsessão, quando seja
necessário, reouçam a
mensagem educativa,
obtida na fase terminal
das tarefas, caso haja
sido gravada. Deve-se
procurar nas frases do
comunicante a essência e
a orientação.
(Desobsessão, cap. 59.)
249. Por outro lado, é
importante abster-se do
impulso da divulgação,
sem estudo.
(Desobsessão, cap. 59.)
250. Cabe refletir que
as primeiras instruções
para a criatura
reencarnada se verificam
no plano doméstico. A
criatura humana recebe
dos pais e dos
instrutores do lar
conselhos e indicações
inesquecíveis, mas, por
isso, nem todos podem
ser encaminhados às
tipografias para o
trabalho publicitário.
(Desobsessão, cap.
59.)
251. Da mesma forma,
ninguém se lembrará de
enviar uma advertência
maternal qualquer para a
imprensa, conquanto um
aviso de mãe seja sempre
uma peça preciosa para
os filhos a que se
destine.
(Desobsessão, cap. 59.)
252. O dirigente da
equipe mediúnica, na
hipótese da recepção de
mensagens destinadas à
propagação, precisará
joeirá-las em rigorosa
triagem, solicitando,
para esse fim, o
concurso de companheiros
habituados às lides
culturais e
doutrinárias, com
autoridade bastante para
emitir opiniões.
(Desobsessão, cap. 59.)
253. É importante também
verificar se as
instruções obtidas não
coincidem, na forma
literal, com essa ou
aquela página espírita,
mediúnica ou não, já
consagrada na leitura
comum, ainda que o fundo
moral seja respeitável.
(Desobsessão, cap. 59.)
254. É interessante que
dirigente, assessores,
médiuns psicofônicos e
integrantes da equipe,
finda a reunião,
analisem, sempre que
possível, as
comunicações havidas,
indicando-se para exame
proveitoso os pontos
vulneráveis dessa ou
daquela transmissão.
(Desobsessão, cap. 60.)
255. As observações
fraternas e
desapaixonadas, nesse
sentido, alertarão os
companheiros da
mediunidade quanto a
senões que precisem
evitar e recordarão aos
encarregados do
esclarecimento pequenas
inconveniências de
atitude ou palavra nas
quais não devem
reincidir.
(Desobsessão, cap. 60.)
256. De semelhante
providência, efetuada
com o apreço recíproco
que necessitamos
sustentar uns para com
os outros, resultará que
todos os componentes da
reunião se investirão,
por si mesmos, na
responsabilidade que nos
cabe manter no estudo
constante para a
eficiência do grupo.
(Desobsessão, cap. 60.)
257. Se os médiuns
esclarecedores julgarem
conveniente chamar a
atenção desse ou daquele
médium psicofônico em
determinado tema de
serviço espiritual,
convidá-lo-ão a
entendimento particular,
evitando-se a formação
de suscetibilidades.
(Desobsessão, cap. 60.)
258. Sabemos que os
próprios médiuns
psicofônicos, se
libertos de teias
obsessivas, são os
primeiros a se
regozijarem com o exame
sincero do esforço que
apresentam.
(Desobsessão, cap. 60.)
259. Após o término da
reunião, a saída dos
companheiros
realizar-se-á nos moldes
da discrição seguidos na
entrada.
(Desobsessão, cap. 61.)
260. Devem evitar-se
gritos, gargalhadas,
referências maliciosas
ou o anedotário picante.
(Desobsessão, cap. 61.)
261. O serviço da
desobsessão reclama a
tranquilidade e o
respeito que se deve a
um sanatório de doenças
mentais.
(Desobsessão, cap. 61.)
262. É bom que os
companheiros dessa
sementeira de amor
saibam que estão sendo,
muitas vezes, seguidos e
observados por muitos
enfermos desencarnados
que lhes ouviram, com
interesse, as exortações
e os ensinos, no curso
da reunião.
(Desobsessão, cap. 61.)
263. Será, portanto,
contraproducente, além
de indesejável, qualquer
atitude ou comentário
pelos quais os
tarefeiros do socorro
espiritual desmanchem,
invigilantes, os valores
morais que eles próprios
construíram na
consciência e no ânimo
dos Espíritos
beneficiados.
(Desobsessão, cap. 61.)
(Continua na próxima
semana.)