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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 415 - 24 de Maio de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Desobsessão

André Luiz

(Parte 20)

Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Desobsessão, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier em 1964 e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que cuidados deve ter o grupo antes de levar à divulgação uma mensagem recebida mediunicamente?

Primeiramente, abster-se do impulso da divulgação, sem estudo. O dirigente da equipe mediúnica precisará examiná-la atentamente, solicitando, para esse fim, o concurso de companheiros habituados às lides culturais e doutrinárias, com autoridade bastante para emitir opiniões. É importante também verificar se as instruções obtidas não coincidem, na forma literal, com essa ou aquela página espírita, mediúnica ou não, já consagrada na leitura comum, ainda que o fundo moral seja respeitável. (Desobsessão, cap. 59.)

B. É importante analisar, finda a reunião, as comunicações mediúnicas havidas?

Sim. É interessante que todos da equipe, ao término da reunião, analisem as comunicações havidas, indicando-se para exame proveitoso os pontos vulneráveis dessa ou daquela transmissão. As observações fraternas e desapaixonadas, que disso resultarem, alertarão os companheiros da mediunidade quanto a senões que precisem evitar e recordarão aos encarregados do esclarecimento pequenas inconveniências de atitude ou palavra nas quais não devem reincidir. (Desobsessão, cap. 60.)

C. Melindres e suscetibilidades devem sempre ser evitados nos grupos espíritas. André Luiz sugere alguma providência com esse propósito?

Sim. Se, por exemplo, o dirigente ou os esclarecedores julgarem conveniente chamar a atenção desse ou daquele médium psicofônico em determinado tema de serviço espiritual, devem convidá-lo a entendimento particular, com o que se evitará a formação de suscetibilidades. Aliás, os próprios médiuns psicofônicos, se libertos de teias obsessivas, são os primeiros a se regozijarem com o exame sincero do esforço que apresentam. (Desobsessão, cap. 60.)

 Texto para leitura 

248. Ainda no recinto ou nos dias subsequentes, é aconselhável que os lidadores da desobsessão, quando seja necessário, reouçam a mensagem educativa, obtida na fase terminal das tarefas, caso haja sido gravada. Deve-se procurar nas frases do comunicante a essência e a orientação. (Desobsessão, cap. 59.)

249. Por outro lado, é importante abster-se do impulso da divulgação, sem estudo. (Desobsessão, cap. 59.)

250. Cabe refletir que as primeiras instruções para a criatura reencarnada se verificam no plano doméstico. A criatura humana recebe dos pais e dos instrutores do lar conselhos e indicações inesquecíveis, mas, por isso, nem todos podem ser encaminhados às tipografias para o trabalho publicitário. (Desobsessão, cap. 59.)

251. Da mesma forma, ninguém se lembrará de enviar uma advertência maternal qualquer para a imprensa, conquanto um aviso de mãe seja sempre uma peça preciosa para os filhos a que se destine. (Desobsessão, cap. 59.)

252. O dirigente da equipe mediúnica, na hipótese da recepção de mensagens destinadas à propagação, precisará joeirá-las em rigorosa triagem, solicitando, para esse fim, o concurso de companheiros habituados às lides culturais e doutrinárias, com autoridade bastante para emitir opiniões. (Desobsessão, cap. 59.)

253. É importante também verificar se as instruções obtidas não coincidem, na forma literal, com essa ou aquela página espírita, mediúnica ou não, já consagrada na leitura comum, ainda que o fundo moral seja respeitável. (Desobsessão, cap. 59.)

254. É interessante que dirigente, assessores, médiuns psicofônicos e integrantes da equipe, finda a reunião, analisem, sempre que possível, as comunicações havidas, indicando-se para exame proveitoso os pontos vulneráveis dessa ou daquela transmissão. (Desobsessão, cap. 60.)

255. As observações fraternas e desapaixonadas, nesse sentido, alertarão os companheiros da mediunidade quanto a senões que precisem evitar e recordarão aos encarregados do esclarecimento pequenas inconveniências de atitude ou palavra nas quais não devem reincidir. (Desobsessão, cap. 60.)

256. De semelhante providência, efetuada com o apreço recíproco que necessitamos sustentar uns para com os outros, resultará que todos os componentes da reunião se investirão, por si mesmos, na responsabilidade que nos cabe manter no estudo constante para a eficiência do grupo. (Desobsessão, cap. 60.)

257. Se os médiuns esclarecedores julgarem conveniente chamar a atenção desse ou daquele médium psicofônico em determinado tema de serviço espiritual, convidá-lo-ão a entendimento particular, evitando-se a formação de suscetibilidades. (Desobsessão, cap. 60.)

258. Sabemos que os próprios médiuns psicofônicos, se libertos de teias obsessivas, são os primeiros a se regozijarem com o exame sincero do esforço que apresentam. (Desobsessão, cap. 60.)

259. Após o término da reunião, a saída dos companheiros realizar-se-á nos moldes da discrição seguidos na entrada. (Desobsessão, cap. 61.)

260. Devem evitar-se gritos, gargalhadas, referências maliciosas ou o anedotário picante. (Desobsessão, cap. 61.)

261. O serviço da desobsessão reclama a tranquilidade e o respeito que se deve a um sanatório de doenças mentais. (Desobsessão, cap. 61.)

262. É bom que os companheiros dessa sementeira de amor saibam que estão sendo, muitas vezes, seguidos e observados por muitos enfermos desencarnados que lhes ouviram, com interesse, as exortações e os ensinos, no curso da reunião. (Desobsessão, cap. 61.)

263. Será, portanto, contraproducente, além de indesejável, qualquer atitude ou comentário pelos quais os tarefeiros do socorro espiritual desmanchem, invigilantes, os valores morais que eles próprios construíram na consciência e no ânimo dos Espíritos beneficiados. (Desobsessão, cap. 61.) (Continua na próxima semana.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita