Desobsessão
André Luiz
(Parte
23)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que cuidado deve a
equipe mediúnica ter na
visita aos enfermos?
Na visita a qualquer
doente, a equipe deve
abster-se da ação
mediúnica, diante dele,
no que tange à
doutrinação e ao socorro
aos desencarnados
sofredores,
reservando-se semelhante
tarefa para o recinto
dedicado a esse mister.
(Desobsessão, cap. 68.)
B. O culto do Evangelho
no lar é importante para
quem lida no serviço de
desobsessão?
Sim. O culto do
Evangelho no abrigo
doméstico equivale a
lâmpada acesa para todos
os imperativos do apoio
e do esclarecimento
espiritual. Por
isso, pelo menos
semanalmente, é
aconselhável que os
trabalhadores da equipe
mediúnica se reúnam com
os familiares ou com
alguns parentes, em
torno dos estudos da
Doutrina Espírita, à luz
do Evangelho do Cristo e
sob a cobertura moral da
oração. (Desobsessão,
cap. 70.)
C. A quem o culto do
Evangelho no lar
beneficia?
Recolhem amparo e
ensinamento, consolação
e alívio, da conversação
espírita e da prece em
casa, os que moram no
lar onde o culto é
realizado, os
companheiros
desencarnados que
estacionam no recinto ou
nas adjacências dele,
bem como os Espíritos
que remanescem das
tarefas de enfermagem
espiritual no grupo.
(Desobsessão, cap. 70.)
Texto para leitura
291. Algumas vezes, a
equipe dedicada a
desobsessões é chamada
ao contacto com
determinado enfermo,
retido no próprio lar.
(Desobsessão, cap. 68.)
292. Indiscutivelmente
que a visita deve ser
feita, havendo
possibilidades para
isso, aconselhando-se,
porém, que o grupo se
faça representar por uma
comissão de companheiros
junto ao doente.
(Desobsessão, cap. 68.)
293. Essa comissão terá
o cuidado de recolher o
endereço do irmão
necessitado, para que o
grupo preste a ele a
assistência possível.
(Desobsessão, cap. 68.)
294. Na visita a
qualquer doente, a
equipe deve abster-se da
ação mediúnica, diante
dele, no que tange à
doutrinação e ao socorro
aos desencarnados
sofredores,
reservando-se semelhante
tarefa para o recinto
dedicado a esse mister.
(Desobsessão, cap. 68.)
295. Um grupo dedicado
ao trabalho da
desobsessão é
constantemente
requestado à prestação
de serviço. Em meio aos
pedidos diversos de
concurso e auxílio,
aparecem as solicitações
de visita a hospitais.
(Desobsessão, cap. 69.)
296. Considerando a
hipótese do atendimento,
é importante que o
conjunto de serviço se
represente por irmãos do
círculo habilitados a
desincumbir-se da
obrigação, de modo
construtivo, isto é,
mantendo no trato com o
enfermo ou com os
enfermos atitudes
edificantes de
reconforto, sem mostras
de impressionabilidade
doentia e sem
manifestações mediúnicas
extemporâneas, das
quais, em tantos casos,
se prevalecem os
Espíritos conturbados
para agravar sintomas e
perturbações nos irmãos
alienados ou doentes a
que se vinculam em
processos obsessivos.
(Desobsessão, cap. 69.)
297. A comissão
representativa do
agrupamento anotará
nomes e endereços dos
visitados, para
cooperação oportuna,
dosando a ministração de
conceitos em torno dos
temas da obsessão,
quando em conversa com
os enfermos ainda
desprovidos de
conhecimento espírita, a
fim de que a orientação
curativa se lhes
implante na mente, a
pouco e pouco, de
maneira segura.
(Desobsessão, cap. 69.)
298. É imperioso
observar que os médiuns
psicofônicos auxiliarão
com mais eficiência se
puderem conhecer, de
perto, os enfermos que
lhes solicitam socorro,
e os médiuns
esclarecedores muito
aproveitarão no trato
com os estabelecimentos
de cura mental,
aprendendo a técnica de
conversar com os
Espíritos perturbados,
no exemplo e na
experiência dos
enfermeiros dignos,
junto aos doentes
complexos.
(Desobsessão, cap. 69.)
299. Urge também que o
comando socorrista
observe as normas
vigentes na organização
hospitalar visitada,
comportando-se de tal
modo que não lhe fira os
princípios.
(Desobsessão, cap. 69.)
300. Todo integrante de
uma equipe de
desobsessão precisa
compreender a
necessidade do culto do
Evangelho no lar.
(Desobsessão, cap. 70.)
301. Pelo menos,
semanalmente, é
aconselhável se reúna
com os familiares ou com
alguns parentes, capazes
de entender a
importância da
iniciativa, em torno dos
estudos da Doutrina
Espírita, à luz do
Evangelho do Cristo e
sob a cobertura moral da
oração. (Desobsessão,
cap. 70.)
302. Além dos
companheiros
desencarnados que
estacionam no lar ou nas
adjacências dele, há
outros irmãos já
desenfaixados da veste
física, principalmente
os que remanescem das
tarefas de enfermagem
espiritual no grupo, que
recolhem amparo e
ensinamento, consolação
e alívio, da conversação
espírita e da prece em
casa. (Desobsessão,
cap. 70.)
303. O culto do
Evangelho no abrigo
doméstico equivale a
lâmpada acesa para todos
os imperativos do apoio
e do esclarecimento
espiritual.
(Desobsessão, cap. 70.)
(Continua na próxima
semana.)