Desobsessão
André Luiz
(Parte
24 e final)
Concluímos hoje o
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Devem os integrantes
da equipe mediúnica
dedicar-se às atividades
de assistência aos
necessitados?
Sim. A assistência aos
necessitados, seja
através do pão ou do
agasalho, do auxílio
financeiro ou do
medicamento, do passe ou
do ensinamento, em favor
dos que atravessam
provações mais difíceis
que as nossas, não é
somente um dever, mas
também valioso curso de
experiências e lições
educativas para nós e
para os outros.
Entidades sofredoras ou
transviadas, a quem se
dirige a palavra
instrutiva nas reuniões
do agrupamento de
socorro espiritual,
acompanham, em muitos
casos, aqueles mesmos
que as exortam aos
caminhos da paciência e
da caridade,
examinando-lhes os
exemplos. Nesse
propósito, é preciso
lembrar que os irmãos em
revolta e desespero, que
nos ouvem os apelos à
regeneração e ao amor,
não se transformam
simplesmente à força de
nossas palavras, mas,
sobretudo, ao toque
moral de nossas ações,
quando as nossas ações
se patenteiam de acordo
com os nossos
ensinamentos.
(Desobsessão, cap. 71.)
B. O estudo continuado é
importante para os que
lidam nas tarefas da
desobsessão?
Evidentemente. A fim de
enriquecerem o próprio
grupo com valores
necessários à educação e
à renovação de cada
companheiro, é
imprescindível que
aceitem o estudo nobre,
qualquer que ele seja,
nos arraiais da Doutrina
Espírita ou fora deles,
para que progridam em
discernimento e
utilidade na obra de
recuperação que lhes
cabe, iluminando
convicções e dissipando
incertezas.
Aprender sempre e saber
mais é o lema de todo
espírita que se consagra
aos elevados princípios
que abraça.
(Desobsessão, cap. 72.)
C. É certo afirmar que
somente a desobsessão é
capaz de remover as
trevas do espírito?
Sim. A obsessão é, como
sabemos, um flagelo
geminado com a
ignorância. Ora, se
apenas a escola consegue
dissipar as sombras da
ignorância, somente a
desobsessão poderá
remover as trevas de
espírito.
(Desobsessão, cap. 73.)
Texto
para leitura
304. Outro aspecto de
serviço que os obreiros
da desobsessão não podem
olvidar, sem prejuízo, é
a assistência aos
necessitados.
(Desobsessão, cap. 71.)
305. Entidades
sofredoras ou
transviadas, a quem se
dirige a palavra
instrutiva nas reuniões
do agrupamento de
socorro espiritual,
acompanham, em muitos
casos, aqueles mesmos
que as exortam aos
caminhos da paciência e
da caridade,
examinando-lhes os
exemplos.
(Desobsessão, cap. 71.)
306. A assistência aos
necessitados, seja
através do pão ou do
agasalho, do auxílio
financeiro ou do
medicamento, do passe ou
do ensinamento, em favor
dos que atravessam
provações mais difíceis
que as nossas, não é
somente um dever, mas
também valioso curso de
experiências e lições
educativas para nós e
para os outros.
(Desobsessão, cap. 71.)
307. Nesse propósito, é
impossível igualmente
esquecer que os irmãos
em revolta e desespero,
que nos ouvem os apelos
à regeneração e ao amor,
não se transformam
simplesmente à força de
nossas palavras, mas,
sobretudo, ao toque
moral de nossas ações,
quando as nossas ações
se patenteiam de acordo
com os nossos
ensinamentos.
(Desobsessão, cap. 71.)
308. É forçoso que os
seareiros da desobsessão
não se circunscrevam, em
matéria de atividade
espírita, aos assuntos
do grupo.
(Desobsessão, cap. 72.)
309. A fim de
enriquecerem o próprio
grupo com valores
necessários à educação
coletiva e à renovação
de cada companheiro, é
imprescindível aceitem o
estudo nobre, qualquer
que ele seja, nos
arraiais da Doutrina
Espírita ou fora deles,
para que progridam em
discernimento e
utilidade na obra de
recuperação que lhes
cabe, iluminando
convicções e dissipando
incertezas.
(Desobsessão, cap. 72.)
310. Aprender sempre e
saber mais é o lema de
todo espírita que se
consagra aos elevados
princípios que abraça.
(Desobsessão, cap. 72.)
311. E na faina da
desobsessão é preciso
entesouremos
conhecimento e
experiência, para que os
instrutores Espirituais
nos encontrem maleáveis
e proveitosos na
extensão do bem que nos
propomos cultivar e
desenvolver.
(Desobsessão, cap. 72.)
312. O conjunto de
colaboradores da
desobsessão, por força
do trabalho realizado,
costuma dilatar-se, em
número, gradativamente,
mas não admitirá
integrantes novos sem
que esses integrantes
demonstrem a preparação
natural, a ser adquirida
nas reuniões públicas de
Doutrina Espírita.
(Desobsessão, cap. 73.)
313. Baseado em «O Livro
dos Médiuns» (item 332),
ultrapassada a quota de
quatorze partícipes do
conjunto, o diretor da
casa auxiliará os
companheiros excedentes
na formação de nova
equipe que,
temporariamente, pode
agir e servir sob a
orientação do
agrupamento em que
nasceu. (Desobsessão,
cap. 73.)
314. O círculo novo
contará, desse modo, com
instruções sadias para
consolidar-se, à maneira
de aparelho consciente,
cujas peças se ajustarão
ao lugar próprio,
esparzindo frutos de
fraternidade e
esclarecimento no amparo
efetivo aos que sofrem,
porquanto o rendimento
do serviço lhe é, em
tudo, o fator básico.
(Desobsessão, cap. 73.)
315. A obra redentora da
desobsessão continuará,
dessa forma,
providencialmente
garantida pelos corações
decididos a trabalhar
pelos companheiros
mentalmente tombados em
perturbação e conflitos,
depois da morte, e pelos
que, na Terra mesmo,
padecem aflitivos
processos de obsessão
oculta ou declarada,
para a supressão dos
quais só o amor e a
paciência dispõem de
fortaleza e compreensão
suficientes para
sustentar a tarefa
libertadora até ao fim.
Isso porque a obsessão é
flagelo geminado com a
ignorância, e, se apenas
a escola consegue
dissipar as sombras da
ignorância, somente a
desobsessão poderá
remover as trevas de
espírito.
(Desobsessão, cap. 73.)
Fim