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Um minuto com Chico Xavier

Ano 9 - N° 420 - 28 de Junho de 2015

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 
 
Na sua profissão de serventuário público, o Chico, certa vez, foi visitar um companheiro que residia a alguns quilômetros além de Pedro Leopoldo.

O companheiro, intempestivamente, o recebe com duas pedras na mão. Xinga-o a valer. E, quando o Chico tentava responder, delicadamente, Emmanuel intervém, dizendo-lhe:

— Não diga nada, exemplifique a própria fé, suportando-lhe a injustiça e os desabafos.

— Ele sofre do fígado, e há dias que vem sentindo cólicas hepáticas.

— Não revide a insultos e exacerbações. Ele precisa exteriorizar os venenos que lhe estão na alma e no corpo, e você, de limar-se, apurar-se e burilar-se, silenciando...

E com um sorriso doce, o bondoso Mentor rematou o assunto com esta pergunta:

— Ademais, que seria da pedra sem o martelo?...

(Texto extraído do livro: “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama.)


 


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