Existem
Espíritos em
toda parte?
“Estamos
mergulhados num
mar de ideias.”
- Platão.
Remontando à
antiga Grécia
podemos ver
Platão nos
ensinar que
“vivemos num mar
de ideias”.
Vamos também
estudar Paulo de
Tarso quando ele
nos diz que "vivemos
como que na
frente de
plateia de
assistentes”.
E também no
século passado
leremos Albert
Einstein quando
ele diz que “vivemos
num mundo
repleto de
ondas”.
Sabemos que
existem pessoas
em toda parte e,
assim como nos
diz André Luiz,
as
formas-pensamento
estão sendo
constantemente
emitidas por nós
a todos os
instantes. Como
a vida continua
e não termina
com certeza no
túmulo, veremos,
então, como nos
ensinam os
Espíritos,
através de
Kardec, que há
Espíritos em
toda parte.
Essa mistura dos
encarnados e
desencarnados,
essa troca de
ideias constante
entre o mundo
físico e o
espiritual nos
conduz a pensar
sobre nossas
posições
mentais, vigiar
sempre, para não
deixar as
influências
espirituais
nocivas nos
afetarem, pois
nos afirmam os
Espíritos, numa
das perguntas de
O Livro dos
Espíritos[1]:
Os Espíritos
influenciam em
nossas vidas?
E a resposta é
objetiva: “muito
mais do que
vocês imaginam”.
Podemos então
perceber, na
profundidade
dessa afirmação,
como devemos
realmente
vigiar: sempre.
A existência de
Espíritos em
toda parte nos
leva a perceber
que, com os
nossos atos e
pensamentos,
exemplos bons ou
não, atraímos os
Espíritos
segundo a
sintonia que
provocamos.
Fato é que,
estando os
Espíritos à
nossa volta,
eles podem nos
ajudar ou
atrapalhar,
dependendo
apenas de nossa
posição mental,
espiritual
e,porque não
dizer,
vibracional?
Esse tema nos
leva ao profundo
e complexo
problema das
perturbações,
obsessões e todo
tipo de
influência
negativa que
recebemos dos
Espíritos quando
nos sintonizamos
na mesma faixa
de vibração.
As pessoas que
não acreditam na
espiritualidade,
vida após a
morte, e todo
esse complexo de
interferência
espiritual à
nossa volta, ao
se depararem com
o problema da
influência
espiritual,
levam toda essa
problemática
para o campo da
psicologia e
psiquiatria
clássica, não
procurando
observar com
mais
profundidade o
problema.
Sem dúvida as
ciências
psicológicas e
psiquiátricas
têm um papel
importante nas
nossas vidas
para a busca do
equilíbrio
emocional e
cognitivo do
ser, mas estamos
aqui falando de
algo que
transcende o ser
encarnado,
levando-nos a um
questionamento
mais profundo,
pois a Ciência
muitas vezes
cura os
problemas dessa
ordem, mas
outras vezes
não. Podemos
ver, no dia a
dia, pessoas se
curando através
de uma terapia
alternativa,
oferecida pelos
centros
espíritas, que é
o “tratamento
espiritual”, que
não tem, segundo
os estudos
clássicos da
Ciência,
qualquer
comprovação da
sua eficácia,
até porque os
elementos
chaves, o
Espírito e sua
influência,
ainda se
encontram
obscuros para a
nossa Ciência.
Assim deveremos,
passo a passo,
dia após dia,
construir o
reino de Deus
dentro de nós,
para que
possamos estar
em sintonia com
os bons
Espíritos,
recebendo suas
orientações
dentro do nosso
campo mental em
forma de
intuição,
inspiração ou
até mesmo uma
atuação mais
direta,
dependendo da
situação em que
nos encontramos.
O esperado
bloqueio das
influências
negativas dos
irmãos
espirituais que
ainda se
identificam com
o mal, só é
possível com
mudanças de
atitudes, e
procurando viver
dia após dia os
ensinamentos de
Jesus.
Importante que
entendamos que o
tratamento
espiritual é
um remédio
importante para
restituir o
equilíbrio
espiritual, mas,
para permanecer
nesse
equilíbrio,
dependerá, dali
para frente,de
nós. Porque
continuaremos
recebendo as
influências boas
ou não,
dependendo
apenas de nós.
Disse Jesus ao
doente: [2]“Eu
te curei, vai,
mas não peques
para que não te
aconteça coisa
pior”. Nessa
lição o Mestre
dos mestres nos
proclama a
necessidade de
mudança hoje
para obtermos
uma vida
espiritual
melhor. Para que
consigamos
manter uma
ligação com a
espiritualidade
Maior torna-se
necessário o
trabalho no bem,
a única saída
real e efetiva
para o nosso
ser.
Espíritos em
toda parte, com
ou sem evolução
nas ações,
sentimentos e
emoções,
constroem um
hálito
espiritual à
nossa volta,em
que nós
compartilhamos e
colaboramos
nesse tal nível
de energia e
vibração.
Seja como
emissores de
pensamentos ou
atos,
construtivos ou
não, estamos na
presença de
Espíritos a todo
o momento.
Assim, orar e
vigiar, como
manda o Mestre,
é ainda a melhor
forma de
garantir uma
ligação
proveitosa junto
à
espiritualidade
Maior.
Referências:
[1] Allan
Kardec, Livro
dos Espíritos.
[2] Allan
Kardec, O
Evangelho
segundo o
Espiritismo.