Dai a César o
que é de César,
e a Deus o que é
de Deus
Os fariseus,
querendo que o
Cristo caísse em
contradição, lhe
perguntaram se
deveriam ou não
pagar tributos a
Roma (Mt
22:15-17). Sua
resposta a eles
foi a célebre
frase: “Dai a
César o que é de
César, e a Deus
o que é de
Deus”.(Mt 22:
21).
Com esta fala, o
Divino Nazareno
quis ensinar-nos
que o Criador
não se ocupa com
as coisas
materiais. Para
confirmar isso,
lembremo-nos de
que o Sublime
Rabi afirmou que
o reino de Deus
não estaria em
nenhum lugar
circunscrito,
pois o mesmo
encontrar-se-ia
dentro de nós (Lc
17:20-21).
Assim sendo,
todo ritual é
desnecessário a
Deus; pois estes
são físicos, não
espirituais.
O que adianta
para o Criador
que um filho seu
mergulhe, ou
tenha a sua
cabeça
mergulhada na
água, ou ainda
que escute,
direta ou
indiretamente,
meia dúzia de
palavras
bonitas? Nada!
Psicologicamente,
os rituais podem
ser bons para
determinados
indivíduos, mas
para Deus estes
não fazem a
menor diferença.
Ao nosso Pai
Maior, o que
vale é o
sentimento
cristão que
temos, o amor
que possuímos, a
fé que nutrimos.
Não se fomos
batizados em uma
determinada
igreja. Isto
pode ser
importante para
certos homens,
não para Deus.
E quanto ao
casamento
religioso? Que
dessemelhança há
para o Criador,
entre um casal
que é “amigado”
ou “casado em
uma igreja”?
Nenhuma!
Pensam algumas
pessoas que se
um homem e uma
mulher viverem
juntos, sem que
se tenha
realizado o
casamento,
aquele
tradicional com
uma dita “bênção
sagrada”, isso
seria uma coisa
extremamente
desagradável a
Deus.
Enganam-se! A
nosso ver, o que
o Altíssimo
realmente quer é
ter seus
mandamentos
cumpridos por
todos, ou seja,
“Amar a Deus e
ao próximo” (Mt
22:37-40), e que
esse casal viva
harmonicamente,
ensinando aos
filhos que Deus
é o Criador de
tudo, é um ser
Soberanamente
Justo e Bom e
que o bem, o
amor ao próximo,
seja a prática
dominante entre
eles. Não se uma
pessoa casou no
religioso. Como
se diz
popularmente,
“amigado com fé,
casado é”.
Cremos que, para
determinados
homens, os
rituais têm uma
importância
financeira,
social e até
mesmo cultural.
Todavia, Deus
não vê as coisas
desse modo!
Lembremos: se
seguirmos os
dizeres do Amado
Mestre Galileu,
quando nos falou
que Deus é
Espírito e que
deve ser adorado
em espírito e
verdade (Jo
4:24), será
completamente
desnecessário
usarmos qualquer
tipo de amuleto
ou seguirmos
rituais feitos
pelos homens.
Portanto, não há
a necessidade de
nada material
para contatarmos
com Ele, ou que
haja qualquer
tipo de
sacramento para
que o Criador
passe a gostar
mais de um filho
seu.
Por isso,
repetimos a
famosa sentença
do Cristo: “Dai
a César o que é
de César, e a
Deus o que é de
Deus”. (Mt
22:21)