Confiança
“Para
conquistarmos os
valores
substanciais de
redenção, é
imprescindível
conservar a
fortaleza de
ânimo de quem
confia no senhor
e em si
mesmo.”(Emmanuel,
“Fonte Viva”,
item 90 –
psicografia de
Francisco C.
Xavier.)
A lógica com
firmeza nos diz
que Deus, nosso
Pai de bondade
eterna, jamais
criaria alguém
para o
sofrimento.
Toda criatura
tem a destinação
da felicidade,
mas para
alcançá-la
imprescindível
se torna que
faça uso do
livre-arbítrio,
instrumento que
a Providência
Divina
disponibiliza em
favor de cada um
de nós.
Dessa forma,
temos a
liberdade de
escolher os
nossos caminhos,
deliberar em
nossas decisões
e seguir a
direção que
entendermos ser
a melhor e mais
apropriada; no
entanto, dentro
do mesmo
princípio,
colheremos as
consequências de
todos os nossos
atos, daí a
premente
necessidade de
saber muito bem
como usar tal
dispositivo,
para que não
venhamos a
sorver o fel dos
desequilíbrios,
fantasias e
ilusões.
Muitas vezes,
sofrendo e
amargando
enormes cargas
de dor,
afirmamos estar
desiludidos da
vida. Sem
dúvida, é uma
grande e
profunda
verdade, pois
quem se
desiludiu foi
porque se iludiu
um dia e agora
paga o preço da
escolha indevida
que fez.
Em verdade
ninguém nasce
para o
sofrimento, mas
ele surge em
decorrência dos
nossos equívocos
e da ausência de
uma vida dentro
dos padrões que
o Evangelho de
Jesus nos
informa e
ensina. Próximos
do Cristo
vivemos a
claridade da Sua
presença; longe
Dele
mergulhamos,
deliberadamente,
nas sombras da
indiferença. A
escolha é sempre
nossa.
Na atualidade
estamos vivendo
no contexto das
aquisições que
fizemos ao longo
dos milênios. Na
condição de
Espíritos
imortais,
recebemos hoje a
herança dos
nossos dias do
passado e do que
estamos fazendo
agora. Se as
coisas não vão
bem, se
dificuldades
enormes estão
presentes,
significa que
nosso passado
não registra
grandes
realizações. Com
frequência
apontam enormes
deslizes,
profundos
enganos e
incomensuráveis
equívocos,
fatores que
fizeram originar
os infortúnios
de agora.
Mas o tempo
conspira em
nosso favor,
pois que,
conscientes de
tal realidade,
hoje não estamos
impedidos de
viver de forma
diferente. Com
base nas
experiências
aprendidas,
temos amplas
possibilidades
de mudar o rumo
da nossa
existência,
desencadeando as
ações presentes
num roteiro
digno, sublime e
edificante, de
conformidade com
os preceitos
evangélicos.
Não adianta a
nossa teimosia,
nossa
resistência; ou
façamos a adesão
pela vivência
das lições do
Cristo ou
continuaremos a
colher, no
âmago, os
reveses sombrios
que tantos
dissabores já
nos trouxeram.
O ânimo e a
confiança
precisam estar
presentes no
quotidiano.
Confiança em
Deus, no zelo e
amor que tem
para conosco, e
confiança em nós
mesmos, em nosso
potencial, em
nossa força, em
nossa coragem.
A felicidade e a
paz nos
aguardam, mas é
imperioso
buscá-las com
determinação e
perseverança. E
seremos cada vez
mais felizes à
medida que
plantamos a
felicidade nos
corações
alheios. A lei
de causa e
efeito sempre
nos devolverá
aquilo que aos
outros fazemos.
Se para
conquistarmos
algumas vitórias
na Terra é
enorme o
sacrifício
empreendido,
imaginemos então
quanto devemos
nos dedicar para
conseguirmos as
aquisições
espirituais.
Por isso nos
recomenda Paulo
de Tarso, em
carta aos
Coríntios:
“Vigiai, estai
firmes na fé,
portai-vos
varonilmente,
sede fortes”.
O mal não está
na Providência
Divina, ele está
no homem. Quanto
mais cedo
conseguirmos
erradicá-lo, mas
rápido
lograremos
encontrar o
nosso oásis de
paz e serenidade
que buscamos. Só
depende de cada
um de nós.