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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 443 - 6 de Dezembro de 2015

MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, DF (Brasil)

 

 

Os bons espíritas


Na caudalosa obra O Evangelho segundo o Espiritismo, encontra-se insculpida no capítulo XVII, denominado “Sede Perfeitos”, a preciosa lição: “Os bons espíritas”.

Trata-se de uma exortação aos caracteres do verdadeiro espírita. Dizem-nos os imortais: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más” (KARDEC, 2002, p. 276).

Trecho precioso este dos numes da Codificação, pois, em verdade, a proposta precípua da Doutrina Espírita é a transformação moral do indivíduo, que implica no conhecimento de si mesmo.

Ora, quando o indivíduo está calcado numa consciência profunda, ou seja, quando de fato conhece a si mesmo, ele pode discernir com maior confiança as suas virtudes e os seus defeitos. As primeiras, ele potencializa por meio de suas ações no bem junto aos familiares, amigos, colegas de profissão, enfim, no bojo social. Quanto aos defeitos, ele é capaz de elencá-los e criar uma proposta ou metodologia para a sua corrigenda. Cônscio de que, certamente, não eliminará todos os defeitos numa só existência.

Conhecer a si mesmo não é uma tarefa simples. Requer experiência nas múltiplas situações da vida; exige-se maturidade. Somente somos capazes de entender os nossos sentimentos (bons ou maus) quando estamos imersos numa situação, como se diz popularmente, no olho do furacão. Do contrário, tudo é teoria.

O Espiritismo trouxe os ensinamentos do Mestre Jesus numa linguagem compreensível; fácil; clara. Propicia aos seus estudiosos uma fé inabalável!

É comum se afirmar que a “carne é fraca” e por este motivo o erro seria inevitável. Mas é imperioso se ampliar a lente e considerar que o condutor ou o senhor da matéria é o Espírito. Na condição de encarnado as potencialidades do Espírito são abafados, todavia, na consciência está inscrita a lei divina, logo, não há justificativa para culpar a matéria quando na verdade a ação ou intenção é do Espírito.

Cientes da ontologia humana, os Espíritos disseram que aquele que se esforça para domar suas inclinações más, pode ser rotulado de Espírita.

O verdadeiro espírita-cristão não violenta consciências; é indulgente para com as imperfeições alheias e severo para consigo mesmo; compreende que a prática da caridade se dá em todas as instâncias (de nada adianta ser bonzinho no interior do Centro Espírita e um tirano doméstico); não é maledicente; não compactua com o erro; não julga as imperfeições alheias; não é invejoso; não é egoísta; é, em síntese, um lídimo trabalhador do bem. Porque, ao praticar o bem, ele apara as próprias anfractuosidades, tornando-se melhor a cada dia. 
 

Referência: 

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo: com explicações das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida. 120. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2002.
 


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita