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Um minuto com Chico Xavier

Ano 9 - N° 444 - 13 de Dezembro de 2015

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 
 
 
Depois da sessão da noite, próximos ao local onde era servido o cafezinho, conhecemos três jovens de Ribeirão Preto, que consagravam suas férias distribuindo gratuitamente livros espíritas.

Contaram-nos que, durante o ano letivo, eles os angariavam até a chegada das férias. Então, lotavam uma caminhonete, abarrotando-a com os livros e se dirigiam com entusiasmo para os mais distantes rincões e vilas de nosso país, a fim de entregá-los a mãos de criaturas que pudessem tomar contato com a Doutrina Espírita. E encerravam a excursão dirigindo-se a Uberaba, coroando-a com uma visita ao Chico.

Eles, como nós, estavam aguardando o momento de dialogar com o médium. Como estivéssemos próximo deles, quando se abraçaram, pudemos ouvir parte da conversa.

Um dos rapazes lhe indaga:

— Amigo Chico, em nossas incursões pudemos observar muitas obras assistenciais, levantadas por nossos confrades nos mais variados locais. Ouso perguntar a você: não estaria havendo um exagero na construção de tantas obras com finalidade apenas assistencial, como vimos em algumas partes, em detrimento do esclarecimento doutrinário?

O medianeiro ponderou por alguns instantes e ouvimos dele esta sábia resposta:

— A fome física é gritante; todos correm para saná-la: uma canequinha de arroz aqui, um litro de óleo acolá, etc.

Em seguida enfatizou:

— A fome espiritual é anestesiada pela ignorância, e a ignorância não dói.

O rapaz acenava com a cabeça, concordando plenamente com o que ouvia.

Chico continuou:

— Em certa ocasião, ofereceram-me um livro católico, muito bom. Observei que sua primeira edição datava do ano de 1900. Então, pergunto a vocês: quantos livros espíritas foram editados de 1900 para cá, e quantos leitores os tiveram nas mãos?

E como a mostrar a premência da divulgação do Espiritismo através do livro, encurtando etapas, falou bem humorado:

— Nós, espíritas convictos, devemos reencarnar logo.

Não pudemos ouvir o que eles lhe disseram, mas por serem tão jovens, bem que poderia ser esta a frase:

— Foi o que fizemos, Chico!


Do livro Inesquecível Chico, de Romeu Grisi/Gerson Sestini – Ed. GEEM. 



 


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