JANE MARTINS
VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR
(Brasil)
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Renovar esperanças
Nossas palavras ao
leitor amigo, para o ano
que começa, são palavras
de esperança e de
coragem. Sabemos que
tempos dolorosos serão
vividos no nosso país.
Quem dera isso não
ocorra e tudo melhore
rápido, mas, a despeito
de devermos caminhar de
fronte erguida e para o
bem, não devemos ser
alienados da realidade!
Todos os cristãos
verdadeiros se armem com
a couraça da fé e da
caridade.
Emmanuel, através da
psicografia de Chico
Xavier, no livro “Fonte
Viva”, na página
intitulada “Capacete da
Esperança”, comenta que
raios anestesiantes são
desfechados sobre o
ânimo dos aprendizes por
todas as forças
contrárias ao evangelho
salvador, e que a
exigência de todos e a
indiferença de muitos
procuram cristalizar a
energia do discípulo,
dispersando-lhe os
impulsos nobres ou
neutralizando-lhe os
ideais de renovação. Diz
ele que a serenidade do
cristão nunca representa
atitude inoperante, por
agir e melhorar
continuadamente pessoas,
coisas e situações, em
todas as
particularidades do
caminho, e que devemos
resguardar nosso
pensamento com o
capacete da esperança
fiel e prosseguir para a
vitória suprema do bem.
Essa frase de Emmanuel
de que devemos
prosseguir para a
vitória suprema do bem
sempre nos faz recordar
nosso querido irmão
Vinícius, que
mencionamos em artigos
do ano passado.
Desencarnado em
setembro, liberado da
Terra, mesmo antes,
quando não se sabia
doente e não tendo o
conhecimento espírita,
quando nos comunicávamos
por e-mail, costumava
dizer que deveríamos
continuar firmes,
lutando com todas as
forças até a vitória
final do bem. E ele o
fez, até o fim.
Grandes Espíritos; não
importa qual seja a sua
religião, não cogitam de
si mesmos, mas agem pelo
bem de todos. A
humanidade é nossa irmã,
a grande família. “Todo
aquele que faz a vontade
de Deus é meu irmão,
minha irmã e minha mãe”,
de modo magistral nos
orientou Jesus, o mestre
a quem devemos seguir.
Tempestades escurecem os
horizontes. Os homens
estão sendo chamados
mais intensamente ao
amor. Lembremos nosso
senhor Jesus naquela
hora de dificuldades,
relatada no Evangelho,
retirada de Mateus,
capítulo 8, versículos
23 a 27: - Depois disso,
entrou no barco e seus
discípulos o seguiram.
E, nisso, houve no mar
uma grande agitação, de
modo que o barco era
varrido pelas ondas.
Ele, entretanto, dormia.
Os discípulos então
chegaram-se a ele e o
despertaram, dizendo:
Senhor, salva-nos,
estamos perecendo!
Disse-lhes ele: por que
tendes medo, homens
fracos na fé? Depois,
pondo-se de pé, conjurou
severamente os ventos e
o mar. E houve uma
grande bonança. Os
homens ficaram
espantados e diziam:
“Quem é este a quem até
os ventos e o mar
obedecem?”.
As mentes racionais
pressentem as
tempestades que estão
surgindo, mais
intensamente no mundo e,
particularmente, devido
à má condução do
livre-arbítrio, no
Brasil, mas não percamos
nossas esperanças e nem
nossa fé. Jesus dormia
sereno, estava cansado,
havia trabalhado muito,
mas estava em paz. Assim
devemos ser. Não
dormindo, agindo, mas em
paz. Acalmar nosso mar
interior que ruge em
nós, sabendo que o
comando da Terra está
nas mãos operosas e
magnânimas de Jesus,
nosso mestre, que vela
por todos nós.
Façamos todos nós a
nossa parte com amor.
Amemos nosso país, que
nos foi dado para nos
reencarnarmos e, ao
mesmo, melhorá-lo. Não
esmoreçamos. Aqui
deixamos a “Rogativa” de
nosso amado imperador,
Dom Pedro II, em
Espírito, através da
psicografia de Chico
Xavier, que se encontra
no livro “Parnaso de
Além-Túmulo”, para a
nossa meditação:
Magnânimo Senhor que os
orbes cria,
Povoando o universo
ilimitado,
Que
dá pão ao faminto e ao
desgraçado,
E ao
sofredor os raios da
alegria,
Se,
de novo, no mundo,
desterrado,
Necessitar viver inda
algum dia,
Que
regresse ditoso ao solo
amado
Da
generosa pátria que eu
queria;
Se é
mister retornar a um
novo exílio,
Seja
o Brasil, lá onde eu
desejara
Ter
vertido o meu pranto
derradeiro...
Que
novamente viva sob o
brilho
Da
mesma luz gloriosa que
eu amara,
Na
alcandorada terra do
Cruzeiro.
Elevemos nosso
pensamento a Deus,
amados irmãos e sigamos
com coragem, fazendo o
melhor de nós para
ajudar nosso povo e
nosso país. Amemos mais,
sejamos cristãos, não
importa qual seja o
credo, mas sejamos
sinceros cristãos e
continuemos a confiar
que Jesus, nosso mestre,
em nome de Deus, está
cuidando da embarcação
chamada Terra, e
vigilante com o Brasil.
Nossas preces pelo nosso
país devem se aprofundar
e intensificar. Nosso
trabalho no bem também
deve ser nossa
continuada oração. Que
Deus nos proteja e que
2016 seja um ano de
amplitude maior de nosso
amor. Mantenhamos nossas
esperanças como um
archote iluminado a nos
guiar no caminho!