WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 452 - 14 de Fevereiro de 2016

ROOSEVELT ANDOLPHATO TIAGO
roosevelt@solidumeditora.com.br
Barra Bonita, SP (Brasil)

 


 
A corrupção dos outros


Quando avaliamos a situação geral do nosso país, ou talvez pudéssemos afirmar, do mundo, existe uma variação de opiniões entre as pessoas, uns dizem que o grande problema é a educação, outros a saúde, uns afirmam ser a violência e outros ainda que é a falta de emprego...

Porém, dentro de uma análise mais ampla e sem que cada um veja suas necessidades pessoais, na base de todos esses pontos de conflitos e misérias, estaria a corrupção, afinal é ela que consome os recursos da saúde, da educação, da violência, da segurança e por aí vai.

No entanto, fica fácil identificar a corrupção nos outros, principalmente na classe política, afinal, quanto mais poder, maior a capacidade de fazer o bem ou o mal.

Mas, se a corrupção é tão sistêmica e instalada em nossa cultura, chegando ao ponto de nos orgulharmos de “ser espertos”, não deve estar a corrupção apenas num determinado grupo ou partido. 

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, em Bem-aventurados os que são Brandos e Pacíficos, no capítulo Obediência e Resignação, lemos um registro que evidencia a idade desse problema moral, dizendo que: “Ele (Jesus) veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção”.

Assim, entendemos que a corrupção é um antigo desafeto da verdade e da paz, o que deve nos alertar para o fato de que devemos combatê-la, com muito mais ênfase e determinação.

Mas a questão capital é: antes de combatê-la nos outros, devemos eliminá-la em nós. Sem essa regra sendo respeitada, não existirá o fim para a corrupção, apenas cada um vai esconder a sua, para evidenciar a dos outros. 

Quando o Evangelho fala sobre os “Falsos Profetas”, o que são eles senão corruptores da moral e da fé? Sempre a corrupção.

O caminho a seguir é o da eliminação total da corrupção em nós, não admitir o troco que veio a mais, não aceitar vantagens ou favores que não sejam legais, nem meios para conseguir nossos objetivos que não sejam morais.

Combater a corrupção é não vender ou trocar nosso voto, é não fazer algo ilegal, justificando que todos fazem, é não vender um produto e entregar outro ou adulterar as leis de trânsito ou de convivência.

Mesmo que nossas leis também sejam equivocadas, devemos utilizar dos meios possíveis para buscar a regularização, adequação ou moralização delas – a isso se chama progresso.

Ainda em O Evangelho segundo o Espiritismo, no Resumo da Doutrina de Sócrates e Platão, lemos no item III: “Enquanto o nosso corpo e a alma se acharem mergulhados nessa corrupção, nunca possuiremos o objeto dos nossos desejos: a verdade”.

Enquanto que a corrupção é mantida pela ideia de que podemos fazer errado, porque todo mundo faz, a moral do Cristo nos ensina a fazer o que é certo, mesmo se ninguém o fizer.

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita