WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 452 - 14 de Fevereiro de 2016

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 


Seu amor ainda é tudo!


Conta o notável cantor, compositor, apresentador e ator, Moacir Franco, que em determinado momento de sua vida envolveu-se com a política, o que muito prejudicou sua carreira.  Ao sair do cenário político, gravadoras fecharam-lhe as portas, emissoras de televisão não queriam mais a sua presença.

Segundo o cantor, ele conhecia o fundo do poço e estava no momento mais triste de sua existência. Não fosse pelos amigos e estaria completamente arruinado. Passou a cantar em circos para sobreviver.

Plateia pequena, cerca de 15 a 20 pessoas. E um dia, na cidade de Guarulhos - SP, depois de apresentar-se para este público diminuto, surge um homem alto e o aborda:

 - Seu Moacir, sou de uma dupla sertaneja. Podemos gravar uma música do senhor?

 - Qual o nome de sua dupla, meu filho?

 - João Mineiro e Marciano.

 - Qual a música que vocês querem gravar?

 - Seu amor ainda é tudo!

 - Mas esta música nem é conhecida, aliás, nem me lembro direito da letra.

 - Ah, mas eu lembro – disse o cantor.

 - Está autorizado, pode gravar.

E o cantor saiu em disparada, satisfeito com a resposta do compositor.

Após alguns meses a dupla João Mineiro e Marciano explodiu em todo o Brasil com a belíssima canção Seu amor ainda é tudo, composição de Moacir Franco.

Venderam mais de 2,5 milhões de discos.

Moacir Franco voltava ao cenário artístico, não sem antes aprender uma grande lição: A parte mais importante do corpo humano não é o cérebro, tampouco o coração, mas, sim, o ombro. Quem tem amigos, quem tem ombros para chorar, jamais está sozinho nesta vida.

As provações que o compositor passou todos nós estamos sujeitos a passar. Estamos na Terra, mundo de provas e expiações.

Um dia estamos bem, no outro, nem tanto.

Faz parte.

O fundamental mesmo é mantermos a cabeça no lugar e prosseguirmos trabalhando, pois um dia as coisas se ajeitam e tudo se modifica.

Fico numa enorme tristeza quando vejo as pessoas desistindo da vida porque não estão se entendendo com o destino.

Dizia Jesus que no mundo teríamos aflições, mas, prossegue o Mestre, é necessário ter bom ânimo, pois é possível vencer o mundo.

Os sábios da espiritualidade também nos alertam: podemos vencer todas as provações existenciais. – Ah! – exclamam – falta-nos vontade!

A história de Moacir Franco poderia ter tido outros desdobramentos muito mais dolorosos.

Por que o compositor não se perdeu no fundo do poço?

Porque não desistiu. Questão de postura. Ante a prova difícil faz-se imprescindível ser mais forte, e ele foi, por isso venceu.

Eis a convocação para termos bom ânimo. Afinal, podemos e devemos vencer as provas da vida.

E o melhor: não estamos sozinhos, pois Deus, em sua infinita sabedoria, envia-nos amigos; amigos que nos emprestam os ombros para que possamos chorar... Mas, depois do choro, faz-se imperioso enxugar as lágrimas e... seguir em frente!


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita