De: Anderson
Streit (Taquara,
RS)
Quinta-feira,
18 de fevereiro
de 2016 às
16:34:13
Estou começando
os estudos das
obras básicas
pelo Evangelho
segundo O
Espiritismo e
gostaria de
saber qual a
ordem correta de
leitura das
obras básicas.
Obrigado.
Anderson
Resposta do
Editor:
Segundo Allan
Kardec, o
codificador da
doutrina
espírita, o
livro O que é
o Espiritismo,
de sua autoria,
deve ser a
leitura inicial.
Se a pessoa
gostou, lerá
então, em
seguida, as
obras que formam
o chamado
Pentateuco
Kardequiano –
O Livro dos
Espíritos, O
Livro dos
Médiuns, O
Evangelho
segundo o
Espiritismo, O
Céu e o Inferno
e A Gênese,
nessa mesma
ordem – e, por
fim, a Revista
Espírita,
periódico de
circulação
mensal publicado
por Kardec e
enfeixado em 12
volumes
relativos aos
anos de 1858 a
1869.
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De: Yoji Hino
(Londrina, PR)
Segunda-feira,
22 de fevereiro
de 2016 às
08:01:53
Que era a
serpente do
jardim do Éden –
existe algum
tipo de jejum?
Yoji
Resposta do
Editor:
O texto bíblico
que fala da
expulsão de Adão
e Eva do Éden é
analisado por
Allan Kardec nos
itens 15 a 23 do
cap. XII do seu
livro A
Gênese.
Trata-se, em
verdade, de uma
alegoria que
mereceu de
Kardec, no
tocante à
serpente, o
seguinte
comentário:
“A serpente está
longe hoje de
ser tida como
tipo da astúcia.
Ela, pois, entra
aqui mais pela
sua forma do que
pelo seu
caráter, como
alusão à
perfídia dos
maus conselhos,
que se insinuam
como a serpente
e da qual, por
essa razão, o
homem, muitas
vezes, não
desconfia. Ao
demais, se a
serpente, por
haver enganado a
mulher, é que
foi condenada a
andar de rojo
sobre o ventre,
dever-se-á
deduzir que
antes esse
animal tinha
pernas; mas,
neste caso, não
era serpente.
Por que, então,
se há de impor à
fé ingênua e
crédula das
crianças, como
verdades, tão
evidentes
alegorias, com o
que,
falseando-se-lhes
o juízo, se faz
que mais tarde
venham a
considerar a
Bíblia um tecido
de fábulas
absurdas?”
(Obra citada,
cap. XII, item
17.)
Quanto ao jejum,
trata-se de uma
prática estranha
aos ensinamentos
espíritas. O
jejum mencionado
em certas
passagens da
Bíblia é
interpretado por
autores
espíritas como
jejum das
paixões e não a
abstinência de
alimentação, tal
como podemos ver
em Isaías, 58:5
e 6: “O jejum
que me agrada
porventura
consiste em o
homem
mortificar-se
por um dia?
Curvar a cabeça
como um junco,
deitar sobre o
saco e a cinza?
Podeis chamar
isso um jejum,
um dia agradável
ao Senhor?
Sabeis qual é o
jejum que eu
aprecio? - diz o
Senhor Deus: É
romper as
cadeias
injustas,
desatar as
cordas do jugo,
mandar embora
livres os
oprimidos, e
quebrar toda
espécie de
jugo”. |
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De: Acácia
Regina (Santo
Amaro das
Brotas, SE)
Terça-feira,
16 de fevereiro
de 2016 às
01:45:59
Queridos irmãos,
encontrei esse
belíssimo
trabalho de
estudo. Estou
iniciando na
casa espírita
onde frequento e
participo dos
estudos e busco
material que
possa ser
estudado,
conteúdo de
linguagem
simples e de
fácil
explicação.
Infelizmente
algumas pessoas
não atentaram
pra o estudo
sistematizado.
Peço ajuda, se
for possível
enviar alguns
desses
conteúdos. Desde
já agradeço.
Muita paz,
Acácia
Resposta do
Editor:
Caso interesse à
leitora, podemos
enviar-lhe, por
e-mail, um
arquivo no
formato Word que
contém o texto
do ESDE – Estudo
Sistematizado da
Doutrina
Espírita que
publicamos em
nossa revista
nas edições
números 1 a 147.
O texto inicial
pode ser visto
clicando neste
link:
http://www.oconsolador.com.br/1/esde.html |
|
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De: José
Paiva (Rio de
Janeiro, RJ)
Sexta-feira,
19 de fevereiro
de 2016 às
14:08:29
Um amigo meu
solicitou que
seu velório
fosse realizado
em um bar e
regado a muita
cerveja e samba,
o que foi
concretizado
pelo seu filho.
À luz do
Espiritismo,
como ficou o
espírito desse
homem no momento
do velório e
posteriormente
no mundo
espiritual?
José Paiva
Resposta do
Editor:
Um velório
realizado nas
condições
citadas nenhum
benefício poderá
trazer ao
falecido. Eis um
exemplo que não
sugerimos a
ninguém que o
repita. |
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De: Claudia
Alejandra Lay de
Suzuki (Tochigi
ken, Japão)
Domingo, 21
de fevereiro de
2016 às 11:27:17
Hola! Podria
recibir la
revista por este
medio a mi
correo o
articulo de
interes.
Gracias.
Claudia
Resposta do
Editor:
Esta revista só
circula na
internet. Não há
como enviá-la.
Para lê-la,
basta acessar
nosso site, sem
custo nenhum,
sem inscrição
nem senhas. Eis
o link para
acesso:
www.oconsolador.com |
|
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De: A. F.
(Amargosa, BA)
Segunda-feira,
22 de fevereiro
de 2016 às
11:07:15
Às vezes eu
posso sentir a
presença de
outra pessoa ao
meu lado. Fui
diagnosticada
com cid f20. Mas
a voz é tão real
que chega a me
confundir. Eu só
tenho problemas
psicológicos e é
só isso mesmo.
Afinal, existem
seres visíveis e
invisíveis.
A. F. |
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De: Antonio
Nazareno Favarin
(São José dos
Campos, SP)
Domingo, 21
de fevereiro de
2016 às 14:45:59
Caro Editor.
Quero
parabenizar o
confrade
Waldenir
Aparecido Cuin
pelo excelente
artigo:
"Influenciar
para o Bem".
Li-o e achei-o,
deveras, muito
importante pelo
enfoque que dá
de estarmos,
constantemente,
sintonizados com
as coisas boas
da vida,
rejeitando más
influências. A
nossa mente,
como um
computador,
capta tudo e
grava em seu
subconsciente;
daí as mudanças
constantes de
nosso
comportamento.
Acho, sim, que é
verdadeiramente
importante
nutrirmos,
sempre, bons
pensamentos;
sabermos,
principalmente
pela manhã,
censurar
noticiários e
evitarmos
quaisquer
intrigas ou
discussões a fim
de que não nos
conduzam a um
comportamento
negativo durante
o dia e
repercuta em
outras pessoas.
Este é o
segredo. Assim,
com pensamentos
elevados,
equilibrados e
harmonizados,
suplantaremos
amarguras e
teremos, sempre,
dias felizes
"apesar dos
pesares...".
Sua leitura
vale, realmente,
a uma bela
reflexão. Gostei
tanto que o
compartilhei a
180 internautas
como, sempre, o
faço.
Um abraço e que
Deus continue
iluminando essa
maravilhosa
equipe
redacional de "O
Consolador".
Antonio Nazareno
Favarin |
|
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Do: Jornal
Espírita de
Uberaba
(Uberaba, MG)
Terça-feira,
16 de fevereiro
de 2016 às 21:48
O JORNAL
ESPÍRITA DE
UBERABA, fundado
em outubro de
2006, lançou o
seu site em
janeiro de 2013.
E agora estamos
com um novo e
moderno site.
Convidamos você
a nos visitar e
seguir-nos no
site:
www.jornalespiritadeuberaba.com.br.
Sigam-nos também
no Facebook e
Twitter.
Vale a pena
visitar,
navegar, curtir
e seguir.
Saudações
fraternas.
Luiz Carlos de
Souza |
|
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De: Aécio
Emmanuel César
(Sete Lagoas,
MG)
Quinta-feira,
18 de fevereiro
de 2016 às
19:12:21
Assunto:
Reencarnações
compulsórias.
Enquadrando os
transgressores
de todos os
matizes ante a
Justiça Divina,
ela, por sua
vez,
ajuizar-se-á na
condenação
eterna ou terá
condescendência
para com eles
através das
reencarnações
compulsórias?
Sendo um Pai
Justo e
Misericordioso
para com Seus
filhos, com
certeza optará
pelo segundo
caso.
Na roda das
reencarnações
compulsórias
aquele que mais
tem dívidas,
mais próximo
estará de se
envolver nos
liames da
matéria mais
grosseira. E não
adianta
choramingar ou
desistir da
vida. Esses
subterfúgios de
criançolas de
nada valerão
diante da Lei de
Causa e Efeito.
O que se fez –
de bom ou mal –
terá seu retorno
consideravelmente.
Vejamos o que
diz a respeito a
diretora Zenóbia
da Casa
espiritual
Transitória
Fabiano,
relatado pelo
espírito André
Luiz, pelo lápis
do médium Chico
Xavier: “Alguns
séculos de
reencarnações
terrestres
constituem tempo
escasso para
reeducar
inteligências
pervertidas no
crime”.
Muitos que se
dizem cristãos
da atualidade
são mestres em
afirmar que a
única solução
para todo crime
bárbaro ou é a
prisão perpétua
ou a pena de
morte. A
primeira
poderia, sim,
acabar com
determinados
crimes na
sociedade, mas
haveria uma
chance para que
esses infratores
pudessem voltar
a levar uma vida
normal perante a
sociedade?
Conforme o caos
existente nos
presídios do
país, com
certeza essa
recuperação não
existiria.
Conquanto se as
autoridades
fizessem leis
mais rígidas nos
padrões de
reeducação
desses
indivíduos,
mostrando a
eficácia de
programas
retificadores
com certeza
haveria
oportunidade de
esclarecimento e
compreensão para
com os devedores
da comunidade em
que vivem e,
principalmente,
com o próprio
Deus que os
criara.
Nesse capítulo,
André Luiz conta
ressaltado o
assombro que
todos sentiam
dentro da Casa
Transitória
quando entidades
perversas
tentavam entrar
a todo custo em
seu interior.
Luciana - uma
companheira que
viera junto com
André – pediu à
diretora que
fizesse
fervorosa prece
ante a dramática
situação,
ouvindo dela sua
resposta com
doçura: “Já fiz
meus atos
devocionais de
hoje... (...),
aliás, minha
amiga, nossa
ansiosa
expectativa, em
si mesma, vale
por súplica
ardente”. Essa
citação para
muitos pode soar
como uma má
resposta da
diretora para
com a servidora,
mas se formos
analisar pelo
seu lado
legítimo,
reconheceremos
que não
adiantaria ficar
a rezar pelos
quatro cantos da
Casa em total
desespero, do
que ser firme
nas palavras de
uma prece
abalizada na fé
mesmo sendo
aquela do
tamanho de um
grão de
mostarda. Com
todo meu
respeito, ainda
tem gente que
vale mais da
prece pelo seu
lado
quantitativo do
que pelo seu
lado
qualitativo.
Questões de
crença? Questões
de fé? Será que
poderemos
responder a
essas perguntas
sem o levante do
julgamento
acertado, Leitor
Amigo?
Aécio |
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De: Flávio
Machado (São
Paulo, SP)
Quinta-feira,
18 de fevereiro
de 2016 às 18:50
Assunto: Edição
452 - Cartas
Quando a Petit
Editora começou
a editar livros
espíritas,
éramos obrigado
a submeter os
mesmos aos
avaliadores das
distribuidoras e
dos clubes de
livros, não
havia facilidade
em colocar
livros espíritas
nas livrarias. O
livro só era
comprado se
passasse pelos
avaliadores.
Nessa época no
movimento
espírita tinha
um grupo chamado
Divulgadores do
livro espírita,
que se reuniam
periodicamente
para discutir as
obras que
estavam sendo
editadas e não
faltavam aqueles
que defendiam
com unhas e
dentes a pureza
doutrinária,
dentre eles o
saudoso Antonio
Castilho.
O grupo era
extremamente
sério, não
aceitava
qualquer bobagem
editada, que
logo a mesma
desaparecia do
mercado.
Infelizmente
esse grupo
desapareceu; uma
última tentativa
foi transformar
os Divulgadores
em uma
Associação
unindo os
editores, os
distribuidores e
os divulgadores
remanescentes.
Mas nada do que
esperávamos
aconteceu; a
Associação foi
tomada por
pessoas que não
tinham interesse
na divulgação do
autêntico livro
espírita, mas
sim no potencial
de venda do
livro espírita.
Isso embalado
pelo sucesso que
o livro Violetas
na Janela
alcançou,
abrindo portas
nas grandes
livrarias.
Hoje,
continuamos com
o mesmo
critério, com o
cuidado em
oferecer nossos
livros aos
nossos leitores,
levando a
Doutrina de
forma correta
para aqueles que
não conhecem o
Espiritismo.
Tristemente,
atualmente vemos
livros que
rejeitamos, por
não
corresponderem
aos verdadeiros
postulados da
Doutrina, sendo
editados por
outras editoras
meses depois,
com graves erros
doutrinários.
Vamos continuar
nosso trabalho,
mesmo tendo a
fama de sermos
"chatos",
exigentes
demais, pois
nossa
responsabilidade
vai além do
negócio de
livros, temos um
compromisso com
a
espiritualidade,
e temos
consciência
disso.
Não podemos
fazer nada
contra a
qualidade dos
livros ruins que
estão sendo
editados e as
Federativas
também não, pois
estão
preocupadas com
outras coisas;
só temos que
esperar que
talvez surgem
novos
"Divulgadores" e
comecem a
trabalhar.
Flávio Machado
Editor da Petit
Editora |
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De: Giovana
Campos (Santos,
SP)
Sexta-feira,
19 de fevereiro
de 2016 às 17:57
Boa tarde a
todos.
Artigo de
autoria do Dr.
Gilson Luís
Roberto,
homeopata e
presidente da
Associação
Médico-Espírita
do Brasil (AME-Brasil),
traz embasamento
médico e ético
para a
manutenção da
gravidez em
mulheres
diagnosticadas
com o Zika vírus
e provável
microcefalia do
feto. Este
texto, publicado
hoje (19/02) no
jornal O Globo,
retrata a
posição dos
profissionais de
saúde da
AME-Brasil em
defesa da vida.
Eis o link:
http://oglobo.globo.com
Abraços.
Giovana Campos
Departamento de
comunicação/
AME-Brasil
Nota do Editor:
Com a mensagem
acima veio o
texto do artigo
de autoria do
presidente da
AME-Brasil, a
seguir
transcrito:
Microcefalia
não é pena de
morte
Gilson Luís
Roberto
Os que defendem
a legalização do
aborto
encontraram na
associação do
aumento da
microcefalia com
o surto de zika
uma oportunidade
para retomar a
discussão da
liberação do
procedimento no
Brasil. Querem
transformar o
diagnóstico de
microcefalia em
atestado de
morte para todas
as crianças das
mães que
contraíram o
vírus e que
optarem pela
interrupção da
gravidez, mesmo
com
possibilidades
de nascerem sem
sequelas
neurológicas
graves.
Com o avanço da
medicina fetal e
da genética
médica, hoje é
possível a
detecção, ainda
no útero, de
várias anomalias
fetais. Querer
considerar
apenas as
crianças
saudáveis com
direito à vida é
retomar a
prática da
eugenia feita na
Grécia antiga e
pelo nazismo,
abrindo um
precedente para
a liberação do
aborto em outros
casos de
microcefalia.
Não se pode
falar na opção
de abortamento,
pois não se
trata de
patologia letal
que inviabilize
a vida
extrauterina. A
discussão do
aborto em casos
de microcefalia
retrata bem o
momento
pós-moderno em
que vivemos.
Para a maioria
dos autores, a
pós-modernidade
é marcada como a
época das
incertezas, das
fragmentações,
do narcisismo,
da troca de
valores, do
vazio, do
niilismo, da
deserção, do
imediatismo, da
efemeridade, do
hedonismo, da
substituição da
ética pela
estética, da
apatia, do
consumo de
sensações e do
fim dos grandes
discursos.
Na sociedade
pós-moderna,
predomina a
permissividade
que justifica
que tudo é bom
desde que eu me
sinta bem. É um
relativismo no
qual não há nada
absoluto, nada
totalmente bom
ou mau, onde as
verdades são
oscilantes.
Vive-se numa
época de grande
competitividade
e de pouca
solidariedade.
Em nome dessa
nova ideologia,
os indivíduos se
permitem agir
passando por
cima de valores
fundamentais.
A coisificação
da vida e o
predomínio dos
interesses
pessoais em
detrimento do
coletivo são bem
característicos
dessa fase em
que vivemos.
Entretanto,
aprendemos com a
genética que a
diversidade é a
nossa maior
riqueza
coletiva. E o
feto anômalo,
mesmo o portador
de grave
deficiência,
como é o caso da
microcefalia,
faz parte dessa
diversidade.
Deve ser,
portanto,
preservado e
respeitado.
Necessário se
faz proteger
também a
gestante,
dando-lhe apoio
em sua gravidez
e proporcionando
tratamento ao
seu futuro
filho.
O aborto
provocado é um
procedimento
traumático, com
repercussões
gravíssimas para
a saúde mental
da mulher, que
geralmente
aparecem
tardiamente.
Produz um luto
incluso, devido
à negação da
ocorrência de
uma morte real,
mas esse aspecto
é totalmente
desconsiderado.
As mulheres
sofrem uma
perda, e suas
necessidades
emocionais são
relegadas ou
escondidas. Esse
processo vai
gerar profundas
marcas e
favorecer o
surgimento da
síndrome
pós-aborto.
A evolução de
uma sociedade é
medida pela sua
capacidade de
amparar os mais
frágeis. A
sociedade que
apela para o
aborto se
declara falida
em suas bases
educacionais,
porque dá
guarida à
violência no que
ela tem de pior,
que é a pena de
morte para
inocentes.
Compromete,
portanto, o seu
projeto mais
sagrado, que é o
da construção da
paz.
Gilson Luís
Roberto é
presidente da
Associação
Médico-Espírita
do Brasil. |
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