A Bíblia
confirma
o
Espiritismo
As doutrinas
dogmáticas
comentam, muito
frequentemente,
a proibição de
Moisés: “Quando
entrares na
terra que o
Senhor, teu
Deus, te der,
não aprenderás a
fazer conforme
as abominações
daqueles povos.
Não achará em ti
quem faça passar
pelo fogo o seu
filho ou a sua
filha, nem
adivinhadora,
nem
prognosticador,
nem agoureiro,
nem feiticeiro;
nem encantador,
nem necromante,
nem mágico, nem
quem consulte os
mortos: pois
todo aquele que
faz tal coisa é
abominação ao
Senhor; e por
estas
abominações o
Senhor, teu
Deus, as lança
fora e diante de
ti”. –
(Deuteronômio,
18: 9 a 12)
No livro
Cristianismo e
Espiritismo -
(FEB), Léon
Denis explica:
“(...) O que
Moisés condena
são os mágicos,
os adivinhos, os
algures
(sacerdotes que
tiravam
presságios do
canto e dos voos
de pássaros),
numa palavra,
tudo o que
constitui a
magia, e é o que
o próprio
espiritualismo
moderno também
condena. Essas
práticas
corrompiam a
consciência do
povo e lhe
paralisavam a
iniciativa;
obscureciam nele
a ideia divina,
enfraquecendo a
fé nesse Ente
supremo e
onipotente, que
o povo hebreu
tinha a missão
de proclamar.
Por isso não
cessavam os
profetas de o
advertir contra
os encantadores
e sortilégios
que o perdiam”.
O próprio
Moisés, caso
seguíssemos
literalmente a
tradução
bíblica, teria
entrado em
contradição. No
deserto, ele
comunicou o dom
da profecia a 70
anciães de
Israel. Mais
tarde, havia na
Judeia várias
escolas de
profetas em
Betel, Jericó,
Gargala e outras
localidades.
Como se vê, a
Bíblia só
confirma o
Espiritismo.
Outro exemplo é
a cura por meio
da imposição de
mãos ou de
objetos
magnetizados. “E
Deus, pelas mãos
de Paulo, fazia
milagres
extraordinários,
a ponto de
levarem aos
enfermos lenços
e aventais de
uso pessoal,
diante dos quais
enfermidades
fugiam de suas
vítimas, e os
Espíritos
malignos se
retiravam”.
(Atos dos
Apóstolos, 19:
11 a 12.)
O Espiritismo
veio no século
da razão,
justamente para
esclarecer os
textos bíblicos,
devolvendo-os ao
seu conteúdo
histórico. “À
medida que se
desenvolve a
história, à
medida que se
estende através
dos séculos a
imensa caravana
da humanidade,
uma luz mais
viva se faz em
nós e ao redor
de nós. A
potência
invisível que do
seio dos espaços
acompanha essa
marcha, conforme
nosso grau de
evolução e
compreensão,
oferece-nos
novos dados
sobre o problema
da vida e do
universo”,
explica Léon
Denis em
Cristianismo e
Espiritismo.
Os Espíritos
organizadores da
evolução da
Terra já haviam
nos preparado
para esse
esclarecimento
na própria
Bíblia. “A
revelação cristã
havia sucedido à
revelação
mosaica; a
revelação dos
Espíritos vem
completá-la. O
Cristo anunciou
‘E eu rogarei
ao Pai, e ele
vos dará outro
Consolador, para
que fique
convosco para
sempre; o
Espírito da
Verdade, que o
mundo não
pode perceber,
porque não o vê
nem o
conhece...’
- João, 14:
16 e 17,
e pode
acrescentar-se
que ele próprio
preside a esse
novo surto do
pensamento”,
aponta Léon
Denis.