Afetividade na
família
A problemática
da família tem
nos preocupado
devido aos
inúmeros casos
de separação de
casais que
constantemente
se verificam nos
trabalhos de
tratamento
espiritual
realizados pela
Casa Espírita em
que militamos, a
Comunidade
Espírita Cairbar
Schutel.
Seguidamente
defrontamos com
esses problemas.
São mães
desesperadas que
se separaram e
procuram a Casa
com o objetivo
equivocado de
que o
Espiritismo tem
como fazer o
marido retornar
ao Lar, com
ajuda dos
Espíritos.
Mostram-se
frustradas com o
casamento;
alegam amar o
esposo e sentem
falta da sua
companhia; que
ele era a sua
segurança e
também a dos
filhos.
Na visão da
doutrina
espírita, a
Família é uma
instituição que
entre outros
objetivos tem a
finalidade de
reunir em seu
seio criaturas
que necessitam
se reajustar em
vista de
equívocos
cometidos no
passado.
A esse respeito
encontramos, no
livro Na Era
do Espírito,
instrutiva
mensagem ditada
por Emmanuel na
psicografia de
Francisco C.
Xavier com o
título
“Familiares
Problemas”, que
vale a pena ser
analisada para
melhor
elucidação do
estudo em tela.
“Desposaste
alguém que não
mais te parece a
criatura ideal
que conheceste.
A convivência te
arrancou aos
olhos as cores
diferentes com
que o noivado te
resguarda o
futuro que hoje
se fez presente.
Em torno,
provações,
encargos
renascentes,
familiares que
te pedem apoio,
obstáculos por
vencer. E,
sofres.
Entretanto,
recorda que
antes da união
falavas de amor
e te mostravas
na firme
disposição em
que assumiste os
deveres que te
assinalam agora
os dias, e não
recues da frente
de trabalho a
que o mundo te
conduziu.”
“Se a criatura
que te
compartilha
transitoriamente
o destino não é
aquela que
imaginaste e sim
alguém que te
impõe difícil
tarefa a
realizar,
observa que a
união de ambos
não se efetuaria
sem fins justos
e dá de ti
quanto possível
para que essa
mesma criatura
venha a ser como
desejas.”
A Família é uma
instituição
constituída
inicialmente de
duas criaturas
que se buscam
com o objetivo
de juntas
formarem um lar
onde se lhes
sejam possível,
além de
reajustarem
dividas
pretéritas,
desenvolverem
suas potências
no campo moral e
intelectual.
Esse objetivo,
nos tempos
modernos, é
muito escasso
dado ao fato de
que na
convivência, o
casal, diante
das opções e
convites para
procedimentos
equivocados,
pela pressão
exercida pelo
novo, rende-se a
eles, e daí vem
a
desestruturação
do Lar.
Para que tais
dificuldades
sejam superadas
se torna
necessário, no
cultivo na
sociedade
conjugal, uma
qualidade
individual e
imprescindível
aos resultados
colimados: o
AFETO, cuja
vivência melhora
o ambiente e
concomitantemente
o bem-estar e
uma maior
motivação para
servir e
aprender.
Jesus ensinou:
“Bem-aventurados
os limpos de
coração, porque
verão a Deus”.
Com essa frase
lapidar, Jesus
nos faz
compreender que
sem afeto não
pode haver
coração puro e
destarte não
teremos Deus
dentro dos
corações na
intimidade do
Lar.
A afetividade é
tema para
profundos
estudos da alma
humana visando
ao
desenvolvimento
dos sentimentos
da
solidariedade,
suporte
emocional às
lutas
individuais para
se alcançar a
melhora
interior,
assumindo, junto
à Família,
forças de
renúncia de um
em favor do
outro com os
cuidados na
prestabilidade
do afeto
espontâneo.
É assim que se
desenvolvem os
laços de
confiança e
fraternidade
entre os
cônjuges e daí o
ânimo para as
lutas diárias;
adquirem-se
forças para
superar as
fragilidades
diante da prova,
fugindo do
domínio do
egoísmo pessoal.
Trabalhar esse
objetivo é o
desafio que
compete aos
casais
compenetrados da
responsabilidade
que lhes cabe,
especialmente
aos espíritas,
visando evitar
separações
dolorosas que
têm levado
muitos para o
caminho da perda
da existência
programada, quem
sabe, com muito
amor e carinho
pelos Espíritos
amigos, e
aceitas por
nós.