Semeadura
“Tua palavra,
pois, é a
semente viva que
lanças no mundo,
esperando,
naturalmente, os
frutos sazonados
no porvir.”
“Assim, o
espírita que
bebe nas fontes
límpidas do
Consolador - o
Evangelho
redivivo - as
lições magnas do
Cristo de Deus
terá por certo o
dever primordial
de falar de
acordo com o que
traz no coração.
A certeza de que
os frutos serão
irremediavelmente
colhidos na
época oportuna
deve-nos levar à
devida cautela
para espalharmos
as belas
sementes do amor
cristão, da
sabedoria, da
paciência e da
fraternidade.” –
Scheilla.
Se a palavra é
uma semente que,
lançada ao solo
fértil dos
corações,
produzirá
frutos, o
espírita tem por
dever selecionar
cuidadosamente o
que vai e como
vai ser semeado.
Portanto, ao
espírita cabe
primeiramente
abastecer-se dos
ensinamentos
cristãos que o
levem à reforma
íntima para,
depois, pelo
exemplo e pela
palavra, lançar
no mundo a
semente viva do
amor, da fé, da
esperança e da
caridade com
Jesus.
Quando um
agricultor
trabalha um
terreno
exaurido,
improdutivo e
seco, renova-o
com
fertilizantes
adequados e
irrigação
apropriada.
Assim acontece
com o homem.
Quando
embrutecido pelo
ódio, desgastado
pelo sofrimento,
angustiado pela
dúvida,
ressequido pela
indiferença e
marginalizado
pelo abandono,
carece do adubo
do amor, do
húmus da fé, do
amanho da
compreensão e da
tolerância, da
Água Viva
vertida da fonte
límpida do
Evangelho de
Jesus regando
sua alma
sofredora.
A humanidade,
então, colherá
os frutos
maduros da
semeadura feita
com boa
vontade.