Indução e ação
Entendendo a
nossa condição
de espíritos
imortais, é
justo se te peça
tolerância e
paciência,
diante dos
companheiros que
a vida te
confiou à
direção e à
intimidade.
Não é unicamente
a noção de culpa
e a dor causada
por certos
prejuízos que se
fazem
suscetíveis de
conduzir uma
criatura ao
desequilíbrio ou
à
autodestruição...
A nossa possível
atitude
condenatória, em
muitos casos, é
o fator
desencadeante
que a impele
para a loucura
ou para o
suicídio...
Em vista disso,
se consegues
discernir os
riscos em que se
encontram
determinados
irmãos, usa a
caridade do
entendimento
para com eles, a
fim de que não
venhas a
precipitá-los em
riscos
maiores...
Se pessoas
estimáveis
caíram em erro,
não lhes
aumentes o peso
da culpa,
destacando-lhes
esse ou aquele
gesto infeliz...
Aos enfermos não
te dirijas,
comentando-lhes
os males, para
que esses mesmos
males não lhes
cresçam na
imaginação...
A frase de
tristeza para os
tristes é mais
um toque de
sombra,
ampliando-lhes a
angústia...
Perante os
aflitos, não
apresentes esse
ou aquele quadro
de inquietação,
capaz de
impulsioná-los
ao desespero...
Recorda que toda
conversação está
carregada de
poder
criativo...
Usa o verbo para
o bem e faze com
ele a felicidade
de quantos te
compartilham a
vida...
Não é apenas o
mal que
praticamos
aquele que se
nos debita nas
contas cármicas
a pagar, mas,
igualmente,
aqueles outros
males que
sugerimos ao
próximo,
impelindo os
semelhantes à
faltas
determinadas
pela nossa
capacidade de
criar imagens
nos cérebros
alheios com o
pincel de nossos
apontamentos e
com as nossas
tintas de
indução.
Do livro
Amigo, obra
mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier. |