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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 457 - 20 de Março de 2016

JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal

 

 

Eutanásia e aborto:
novo nazismo?


Certamente todos nos lembramos das práticas horríveis do nazismo, na II Guerra Mundial, onde a loucura de um homem pretendia criar uma raça pura e forte.

Parece coisa primitiva, mas... foi ontem, 70 anos atrás!

Em pleno século XXI, o Homem vive as maravilhas da tecnologia que muito tem contribuído para o seu bem-estar, e melhores condições de vida no planeta Terra.

Este mês (Fevereiro de 2016), em Portugal, um jornal semanário dava destaque a uma petição a favor da eutanásia, assinada por cerca de 100 pessoas consideradas "ilustres" na sociedade.

Apelam para o direito de morrer com dignidade, como se morrer fosse indigno.

Apela-se para o fim do sofrimento, como se o sofrimento não fosse uma presença contínua na vida de todos nós.

Por que matar os idosos que sofrem, e não os jovens ou os adultos saudáveis com vários tipos de sofrimento?

Entende-se este ponto de vista quando o Homem, tendo perdido o Norte de Deus, e vivendo dentro do paradigma materialista (o materialismo foi morto pela Física, ao declarar que não existe matéria, mas sim energia em vários estados), pense que a eutanásia é a saída limpa do sofrimento.

Tola ilusão...

Em meados do século XIX, apareceu a Doutrina dos Espíritos (Espiritismo ou Doutrina Espírita) que veio demonstrar, à saciedade, que somos seres imortais, que a vida continua além da morte do corpo de carne, e explicar o porquê da dissemelhança de oportunidades nesta vida, tendo em conta a Lei da Reencarnação e a consequente Lei de Causa e Efeito.

Hoje em dia não é possível alegar desconhecimento, pois o acesso ao conhecimento disso abunda ao som de um clique, no teclado de um computador.

Investigadores e cientistas de todo o mundo, não espíritas na sua maioria, têm vindo desde meados do século XIX até o dia de hoje a comprovar as teses espíritas.

Não sendo o Homem senhor da Vida, não tem o direito de decidir pela morte deste ou daquele. A legislação humana retrata, de certo modo, o seu estado evolutivo, espiritualmente falando. 

O estudo sério e sistemático da Doutrina Espírita dá ao Homem
uma compreensão holística da Vida, fazendo-o entender o porquê da vida, suas dissemelhanças, e as consequências dos nossos atos desta vida a repercutirem-se em vidas posteriores
 

Estudando a doutrina espírita (que não é mais uma seita nem mais uma religião) verificamos que a dor, diversificada, aparece como fator autocorretivo para o ser humano, propiciando-lhe assim, nesses momentos, longos e fecundos momentos de meditação sobre os valores reais da Vida, e qual o objetivo da mesma.

A pessoa que de livre vontade se mata pelo processo da eutanásia entra no mundo espiritual na grave condição do suicida, e os médicos que a matam, mesmo que "legalmente", de acordo com as leis dos homens, assumem o ônus de homicidas, ônus este do qual não se furtam, pois que radicam na sua consciência. Uns e outros voltarão noutra reencarnação com dolorosos processos de culpa, quando não marcados por dolorosas limitações físicas, como acontece com a maioria dos suicidas.

Quando se tenta liberalizar o aborto, como condenar Hitler?

Quando os médicos aconselham mães a abortar porque foi detectada uma anomalia num determinado gene do bebê, como condenar Hitler?

Quando se pretende "legalizar" a matança de doentes terminais sob a pretensa dignidade de morrer (como se a dignidade dependesse do estado exterior do corpo carnal), como condenar Hitler?

Conta-se que certo dia uma mãe adentrou o consultório do seu ginecologista. Desempregada, com um filho de 5 anos, estava grávida e, tendo em conta a vida difícil do ponto de vista monetário, queria abortar, pois dizia não conseguir criar sozinha dois filhos. O ginecologista fez então a seguinte proposta: se abortasse, correriam risco de vida, quer a mãe, quer o bebê. Assim sendo, seria mais lógico matar o filho de 5 anos e deixar nascer o bebê. A mãe saiu furiosa, porta afora...

Afinal... onde estava a diferença?

Seria útil que os nossos legisladores, médicos, políticos, governantes, estudassem Espiritismo, como já acontece em muitos países, a fim de melhor entenderem quem somos, de onde viemos, o que estamos na Terra a fazer, e para onde vamos após o decesso físico.

Matar? Jamais! seja qual for o pretexto...

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita