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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 9 - N° 457 - 20 de Março de 2016

 
 

 

A vendedora de flores

 

Zezinho voltava da casa de um amigo onde fora passar a manhã. Atravessando a rua, logo viu uma garota que, com algumas flores no braço, oferecia aos passantes, mas ninguém comprava suas lindas flores.

Então, Zezinho atravessou a rua e aproximou-se da menina. Desanimada, sentada num banco, ela olhava as flores com tristeza. Chegando perto dela, ele sorriu:

— Que lindas flores! Gostaria de comprar todas, porém não tenho dinheiro. Você me vende uma?

— Claro, garoto! Custa um real cada. Pode

escolher! — disse a garota, mais animada.

Zezinho, antes de escolher a flor, enfiou a mão no bolso da calça a ver se tinha algum dinheiro. Ao sentir a moeda, ele sorriu e estendeu a mão pegando uma das flores.

— Escolheu bem! Esta flor é linda!... — falou ela entregando-lhe a flor e pegando a moeda das mãos do garoto.

Zezinho segurou a flor e perguntou se ela já tinha vendido muitas, ao que ela respondeu:

— Não, você foi o primeiro a comprar. Obrigada! Espero que sua mãe goste dela. As flores são de minha mãe, que as aprecia muito. Mas como estamos precisando de dinheiro, saí oferecendo-as a quem quisesse comprá-las.

— Não se preocupe. Você conseguirá vendê-las todas. Como se chama?

— Melina. Obrigada.

Zezinho foi para casa, porém não conseguia tirar a vendedora de flores da sua cabecinha. Ao chegar a casa, entregou a flor para a mãe:

— Obrigada, Zezinho! Que linda flor. Onde a conseguiu?

— Uma garota estava vendendo e eu comprei para dá-la a você, mamãe!

— Obrigada, meu filho. Mas não deveria ter gasto seu dinheiro comigo! — considerou a mãe. Agora, vamos almoçar. Lave suas mãos e sente-se; seu pai está chegando.

Após o almoço, Zezinho pediu ao pai:

— Pai, você pode adiantar minha mesada este mês?

— Claro, Zezinho. Se você está precisando, não tem problema, meu filho.

— Obrigado, papai.

Assim que o pai voltou ao trabalho, Zezinho saiu também. Foi até a esquina e viu que a vendedora de flores ainda estava lá. E as flores também. Então comprou outra flor, levando-a para sua mãe. A mãe estranhou o novo presente, mas agradeceu, sem dizer nada. No meio da tarde ela já havia recebido seis flores! Então chamou o filho, sentou-o no sofá, e perguntou:

— Meu filho, o que está acontecendo? Eu adoro flores, mas só hoje já ganhei seis! Onde é que você as está pegando? De algum jardim? De alguma praça?

O garoto baixou a cabeça e contou a verdade: que estava comprando de uma menina pobrezinha e, com os olhos úmidos, explicou:

— A mãe dela está precisando de dinheiro para comprar remédio para o filho menor que está doente e comida, pois estão passando fome!

Com emoção, ela abraçou o filho:

— Por que não me contou, Zezinho? Eu teria ajudado! Onde arrumou dinheiro para comprar as flores?

— Da minha mesada, mamãe. Eu ainda tinha um pouco de moedas e pedi adiantada a mesada do mês para o papai.

— Ah, eu o estava julgando mal, meu filho! Pensei que estivesse roubando de algum jardim ou de uma praça! E você está ajudando alguém! — disse a mãe, abraçando-o.

Depois de pensar, ela resolveu:

— Vá buscar a menina das flores e traga-a para almoçar em casa. Vou ver o que posso fazer por ela e pela família.

Satisfeito, ele voltou correndo até o lugar onde estava a menina e convidou-a para almoçar em sua casa, pois a mãe gostaria de conhecê-la.

— Você aceita?

— Com muito prazer! 

Zezinho levou-a até sua casa e a mãe ficou encantada ao ver a garota, ainda tão pequena e já ajudando a família. Sentaram-se com ela, fazendo-lhe companhia enquanto almoçava, e a mãe de Zezinho ia se informando da situação em que ela vivia.

Ao terminar de comer, a menina, que se chamava Melina, disse:

— Agradeço-lhe o almoço, Dona Marta, mas preciso ir embora, porque minha mãe deve estar preocupada comigo. Saí de casa cedo e já são dezesseis horas!

A mãe de Zezinho concordou com ela e prontificou-se a levá-la até sua casa. Assim, Zezinho e a mãe levaram Melina e ficaram conhecendo a mãe dela, que explicou:
 

— Estou em casa porque meu filho menor está doente, caso contrário também estaria trabalhando. Fico contente de conhecê-la e ao seu filho Zezinho. E, mais do que isso, agradeço-lhes pela ajuda que deram à minha Melina.

— Pois vocês podem contar conosco para o que for preciso, Helena. Trouxe um remédio para febre, porque Melina disse que o irmão estava com febre. Mas, se tiver uma receita, compro tudo o que

precisar para o pequeno.  

— Agradeço-lhe muito. Realmente, estamos precisando de tudo. Não só de remédios, mas de comida também. Meu marido está desempregado e nossa situação é muito difícil.

A mãe de Zezinho tranquilizou-a, afirmando-lhe que é nossa obrigação ajudar-nos uns aos outros, e completou:

— Jesus não disse que devemos amar o nosso próximo, pois somos irmãos? Então, hoje é você que precisa de ajuda, amanhã posso ser eu. E aí, você é que irá nos ajudar!...

MEIMEI

(Recebida por Célia X. de Camargo, em 18/01/2016.)


                                                   
 


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