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Elucidações de Emmanuel

Ano 9 - N° 458 - 27 de Março de 2016

No domínio das palavras



Fala e conhecer-te-ão.

Referes-te aos outros quanto ao que está em ti mesmo.

A palavra é sempre o canal mais seguro pelo qual te revelas.

A frase de esperança é um jorro de luz.

O que notas de bem ou de mal na vida de alguém é complemento de teu próprio eu.

Comentários sobre os outros, no fundo, são exposições daquilo que carregas contigo.

Quase que imperceptivelmente apenas falamos daquilo que já conseguimos aprender.

O que vimos nas estradas alheias é o que está em nossos próprios caminhos.

Quem fala sem o coração naquilo que fala não alcança o coração que deseja atingir.

Quando quiseres ser visto não uses a queixa para semelhante exibição; trabalha em silêncio e serás visto com mais segurança.

A palavra mais cruel é aquela que se usa destruindo o bem.

Não te refiras ao infortúnio porque a felicidade de quem sofre talvez chegue amanhã.

Se o verbo não está iluminado de compreensão e de amor, a conversa será sempre inútil.

Quem se propõe a iluminar não menciona qualquer ingrediente das trevas.

Nunca te arrependerás de haver dito uma boa palavra.

Nada ensines destacando o mal, pelo simples prazer de salientá-lo, porque os teus ouvintes serão hipnotizados pelas imagens com as quais não desejarias prejudicá-los.

Quem perdoa não deve reportar-se à dívida que foi liquidada, sob pena de abrir nova ferida no coração daquele que se lhe fez devedor.

Criteriosa dieta na conversação é saúde no espírito.

A palavra indulgente é vacina contra muitos males.

Discutindo talvez esclareças, mas servindo convences.

 

Do livro Companheiro, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita