No domínio das
palavras
Fala e
conhecer-te-ão.
Referes-te aos
outros quanto ao
que está em ti
mesmo.
A palavra é
sempre o canal
mais seguro pelo
qual te revelas.
A frase de
esperança é um
jorro de luz.
O que notas de
bem ou de mal na
vida de alguém é
complemento de
teu próprio eu.
Comentários
sobre os outros,
no fundo, são
exposições
daquilo que
carregas
contigo.
Quase que
imperceptivelmente
apenas falamos
daquilo que já
conseguimos
aprender.
O que vimos nas
estradas alheias
é o que está em
nossos próprios
caminhos.
Quem fala sem o
coração naquilo
que fala não
alcança o
coração que
deseja atingir.
Quando quiseres
ser visto não
uses a queixa
para semelhante
exibição;
trabalha em
silêncio e serás
visto com mais
segurança.
A palavra mais
cruel é aquela
que se usa
destruindo o
bem.
Não te refiras
ao infortúnio
porque a
felicidade de
quem sofre
talvez chegue
amanhã.
Se o verbo não
está iluminado
de compreensão e
de amor, a
conversa será
sempre inútil.
Quem se propõe a
iluminar não
menciona
qualquer
ingrediente das
trevas.
Nunca te
arrependerás de
haver dito uma
boa palavra.
Nada ensines
destacando o
mal, pelo
simples prazer
de salientá-lo,
porque os teus
ouvintes serão
hipnotizados
pelas imagens
com as quais não
desejarias
prejudicá-los.
Quem perdoa não
deve reportar-se
à dívida que foi
liquidada, sob
pena de abrir
nova ferida no
coração daquele
que se lhe fez
devedor.
Criteriosa dieta
na conversação é
saúde no
espírito.
A palavra
indulgente é
vacina contra
muitos males.
Discutindo
talvez
esclareças, mas
servindo
convences.
Do livro
Companheiro,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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