Um sucesso a 6ª
Conferência
Espírita da
Flórida
O
Darden
Auditorium, de
Orlando, onde o
evento foi
realizado, ficou
inteiramente
lotado
Realizou-se nos
dias 12 e 13 de
março em
Orlando, Flórida
(EUA), a 6ª
Conferência
Espírita da
Flórida, que
teve como tema
“Desvendando a
Morte, o Céu e o
Inferno”. Os
palestrantes
convidados foram
Divaldo P.
Franco, Haroldo
Dutra Dias e
Daniel Assisi.
O evento ocorreu
no Darden
Auditorium, com
capacidade para
420 pessoas, que
pertence ao
campus da
University of
Central Florida
- Rosen College
of Hospitality
Management. O
auditório ficou
inteiramente
lotado com
pessoas
provenientes de
diversas partes
dos Estados
Unidos e de
outros países.
Abrindo os
trabalhos pela
manhã, Haroldo
Dutra Dias
discorreu sobre
o tema “Justiça
Divina: O Código
Penal da Vida
Futura”,
analisando o
conteúdo da
terceira parte
do capítulo VII,
da obra “O Céu e
o Inferno”, de
Allan Kardec.
Fundamentado na
proposição
kardequiana que
assevera que
cada indivíduo
receberá da vida
os efeitos das
próprias obras,
seja na Terra
como no mundo
dos Espíritos,
Haroldo
discorreu sobre
a imortalidade
da alma, a lei
de causa e
efeito, a lei
divina, as
imperfeições
morais como
causa direta de
nossos
sofrimentos, a
transformação
moral dos
indivíduos, o
processo de
reparação de
nossos equívocos
e de erradicação
de nossas más
inclinações.
Na sequência,
Daniel Assisi
falou sobre o
tema “A
Passagem”,
embasado no
capítulo I da
segunda parte da
já citada obra
“O Céu e o
Inferno”,
analisando,
dentre outros
tópicos, o
processo de
desencarnação, a
percepção e as
sensações de
cada indivíduo
na transição da
vida física para
a vida
espiritual, as
causas dos
possíveis
sofrimentos no
passamento, a
relação entre a
conexão mais ou
menos intensa do
períspirito com
o corpo físico e
o processo de
desencarnação e
a influência do
desenvolvimento
moral do
Espírito sobre o
mesmo processo.
Umbral e inferno são termos
equivalentes?
No período da
tarde, Daniel
Assisi proferiu
a palestra: “O
umbral é uma
versão moderna
do inferno?” O
início de sua
apresentação
trouxe um estudo
comparativo da
compreensão do
inferno pelas
principais
doutrinas
filosóficas e
religiosas
ancestrais,
demonstrando
quanto, de
alguma forma,
muitos de nós
ainda estamos
impregnados
dessas ideias
mitológicas. Em
sua análise,
esclareceu que,
quase
invariavelmente,
as doutrinas que
pregam a
existência do
inferno
relacionam a
presença de
almas nesse
ambiente com
transgressões a
leis divinas
praticadas por
aqueles
indivíduos.
Avançando em sua
exposição,
Daniel
apresentou o
conceito
espírita de
inferno, contido
na obra “O Céu e
o Inferno”, de
Kardec, e de
umbral, presente
na obra “Nosso
Lar”, do
Espírito André
Luiz,
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
O umbral,
segundo
explicado, seria
uma região
destinada ao
esgotamento de
resíduos mentais
deletérios, onde
os Espíritos
ainda
perturbados
permaneceriam
até atingirem
condições
mínimas para
habitarem
esferas
superiores.
Seria, então,
uma região
meramente de
transição,
“habitat”
temporário
daqueles
Espíritos, uma
vez que a lei
divina é de
progresso para
todos os seres.
O ponto
fundamental
apresentado na
conferência foi
que o Espírito é
dotado de
inteligência e
possui em si a
lei divina a
indicar-lhe o
caminho da
plenitude, sendo
livre para
realizar as
próprias
escolhas, com a
obrigação de
assumir a
responsabilidade
perante os seus
atos, e com a
possibilidade
inesgotável de
sempre refazer
caminhos, adotar
novas atitudes,
no seu processo
constante de
aprendizagem e
aperfeiçoamento
intelecto-moral
e espiritual.
A conferência de
encerramento do
sábado ficou a
cargo do médium
Divaldo Franco,
que discorreu
sobre o tema “O
Céu Aqui, Agora
e Amanhã”.
Sua apresentação
partiu da
análise que o
codificador do
Espiritismo,
Allan Kardec,
fez a respeito
da criatura
humana: sua
origem, natureza
e destinação
após a morte
física.
Considerando que
a vida
espiritual é um
fato da
Natureza,
esclareceu que
foi Kardec quem
aprofundou as
investigações
científicas em
torno da
imortalidade do
ser,
apresentando o
até então
desconhecido
mundo dos
Espíritos, por
meio das
experiências
mediúnicas, sem
as fantasias,
superstições e
falsas ideias
que existiam
sobre o tema,
isto é,
desmistificando
os conceitos de
maravilhoso e
sobrenatural,
para revelar
esse reino
espiritual como
uma das
dimensões da
realidade
existencial
pertencentes aos
fenômenos
naturais.
Objetivos das jornadas
reencarnatórias
Seguindo com sua
explicação,
destacou que a
vida do Espírito
é una, tendo
sido criado
simples e sem
conhecimento,
para que
adquirisse
experiência,
conhecimento e
valores morais
positivos por
meio de esforços
pessoais nas
múltiplas
reencarnações,
ou existências
físicas
sucessivas,
utilizando-se,
para isso, de
diferentes
corpos físicos,
até que atinja a
perfeição
relativa a que
todos estamos
destinados.
Tais
experiências
físicas seriam,
então,
fundamentais
para fomentar o
progresso do ser
humano, como
indivíduo e
também
coletivamente,
não apenas
através do
aprendizado
adquirido no
enfrentamento
das vicissitudes
da vida, mas,
ainda, pelo fato
de poder
concorrer para a
obra geral do
bem e, com isso,
adiantar-se
moral e
espiritualmente.
Divaldo
recordou-nos que
as jornadas
reencarnatórias
para Espíritos
que ainda não
atingiram a
perfeição são,
normalmente,
marcadas por
dificuldades de
variada ordem,
alguns ou muitos
deslizes morais,
que acabam por
gerar
desequilíbrios
psicológicos e
energéticos no
ser espiritual e
comprometendo,
em razão da lei
de causa e
efeito, o seu
futuro.
Nesse ponto da
conferência,
foram abordadas
as diferentes
propostas
filosóficas e
religiosas sobre
céu, inferno e
purgatório,
conforme
constante da
quarta obra da
codificação
espírita, “O Céu
e o Inferno”,
demonstrando-se
que esses termos
representam, em
verdade, estados
de consciência
do ser humano,
de equilíbrio ou
desequilíbrio,
de paz ou de
tormento
interior, de
alegria ou de
sofrimento, e
não espaços
geográficos.
Tomando como
base de reflexão
a proposta
espírita sobre
céu e inferno, o
médium asseverou
que nos cumpre
buscar a melhor
forma de
evitarmos os
estados de
consciência
perturbadores e
adquirirmos uma
consciência
pacificada e
feliz, e que
isso somente
seria possível
mediante a
vivência do
Amor, consoante
a mensagem
contida no
Evangelho de
Jesus.
Referindo-se à
obra “Jesus
Psicoterapeuta”,
da conhecida
psicóloga alemã
Hanna Wolff,
afirmou que
ninguém nunca
falou sobre o
Amor como Jesus
o ensinou e
exemplificou,
porque Ele
estabeleceu a
lei de Amor não
como mera
mensagem de
cunho religioso,
senão como
verdadeira
proposta
psicoterapêutica
de profundidade,
capaz de sanar
nossos
desequilíbrios
morais,
psicológicos e
espirituais mais
graves.
O autoperdão e sua importância na
vida
Divaldo
prosseguiu em
suas
considerações a
respeito da
inferioridade
espiritual dos
indivíduos que
habitam a Terra,
elucidando sobre
a sombra que
quase todos
trazemos
interiormente,
dentro da
concepção
junguiana, e
sobre o ego a
sobrepor-se ao
Self (ser
profundo), sendo
necessário
iluminar o mundo
íntimo com o
conhecimento e a
vivência das
leis divinas,
especialmente no
que tange à
experiência do
autoperdão, que
é uma das formas
de manifestação
do Amor.
Para ilustrar
sua dissertação,
o orador narrou
a história de
Ilse, uma
senhora
polonesa,
sobrevivente do
Holocausto, que
foi paciente do
psicanalista
estadunidense
Dr. James Hollis,
e cujo caso foi
descrito no
livro “Os
Pantanais da
Alma”, de
autoria do
referido
terapeuta. Essa
senhora procurou
o Dr. Hollis
para uma única
consulta, na
qual
apresentaria o
seu drama,
segundo ela
mesma, não para
que ele a
orientasse ou
tratasse, mas
tão somente para
que fosse
ouvida.
Tendo-lhe
enviado uma foto
previamente à
sessão, Ilse
esclareceu-o
quanto àquela
imagem. Ela foi
presa em sua
cidade natal, na
Polônia, e,
embora cristã,
foi levada para
o campo nazista
de Majdanek.
Durante a
separação dos
presos, quando
alguns seriam
enviados para o
grupo de
trabalhos
forçados e
outros para a
câmara de gás
letal, avistou à
sua frente uma
mãe com duas
crianças
pequenas. Essa
mãe fora
selecionada para
o primeiro grupo
e as crianças,
para a morte. Na
sequência, Ilse
foi também
selecionada para
o grupo de
trabalhos
forçados, mas o
soldado
impôs-lhe uma
condição:
conduzir as
crianças até a
câmara, o que
fez. No exato
momento em que
assim procedia,
alguém tirou uma
foto, que
somente muitos
anos mais tarde,
já vivendo nos
EUA, ela teria
oportunidade de
ver, o que lhe
traria de volta
todo o conflito
de culpa que
havia conseguido
abafar ao longo
do tempo. Cerca
de cinquenta
anos depois do
Holocausto, o
seu “inferno”
continuava a ser
a memória
daquilo que
considerava ter
sido uma
covardia moral
de sua parte;
era a chamada
síndrome do
sobrevivente.
Após mudar-se
para os Estados
Unidos, tentou
ser judia, mas
não se adaptou à
doutrina. Mesmo
assim, manteve a
lembrança de
que, naquela
cultura,
dizia-se que
alguém poderia
libertar-se da
culpa por
misericórdia dos
“céus”, caso 24
pessoas justas
lhe ouvissem a
história. Por
isso, buscou o
Dr. Hollis.
É a dor uma bênção que Deus nos
envia?
Divaldo também
narrou uma
vivência pessoal
para mostrar o
poder do perdão,
do autoperdão e
do Amor,
descrevendo um
processo de
obsessão
espiritual que
sofreu por mais
de 40 anos,
resultado de um
evento ocorrido
em uma
reencarnação
remota, na qual
seu
comportamento
teria magoado
profundamente o
Espírito que o
perseguia nesta
existência. Em
determinada
oportunidade,
sentindo-se
desdobrado do
corpo físico,
teve uma visão
ideoplástica de
Jesus, que o
indagou se O
amava realmente
e pedindo-lhe o
testemunho desse
Amor por meio do
perdão para
aqueles que o
tinham ofendido,
para os que o
estavam
perseguindo,
para aqueles que
possivelmente o
feririam e, por
fim, para
consigo mesmo.
E, assim
procedendo, pôde
ele estabelecer
novo estado de
relação com o
seu antigo
adversário e
consigo mesmo,
alijando a culpa
de si e
experienciando,
a partir de
então, a paz
interior.
Na conclusão de
suas reflexões,
Divaldo
recordou-nos a
mensagem
intitulada “A
Paciência”,
contida na obra
O Evangelho
segundo o
Espiritismo,
na qual se dize
que “a dor é uma
bênção que Deus
envia aos seus
eleitos”, pois
que as nossas
dores têm causas
justas, atuais
ou anteriores a
esta existência,
geradas por nós
mesmos, sendo a
presente
reencarnação a
manifestação da
misericórdia
divina que nos
facultou a
possibilidade do
recomeço para o
devido trabalho
de reequilíbrio
de nosso mundo
interior, a fim
de que, pelo
amor a Deus, ao
próximo e a si
mesmos, possamos
alcançar nossa
própria
iluminação e
vivermos em
plenitude.
Após um
intervalo para
autógrafos, os
palestrantes da
tarde, Divaldo
Franco e Daniel
Assisi,
retornaram para
responder às
perguntas sobre
os temas das
conferências,
destacando-se os
esclarecimentos
sobre
abortamento, os
casos atuais de
microcefalia e
evangelização
espírita
infantojuvenil.
Jesus é a verdadeira mensagem
O segundo dia da
Conferência da
Flórida, no dia
13 de março,
teve como
subtema “Uma
Jornada Pessoal
para se
Vivenciar o
Céu”.
Discorrendo
sobre “Pérolas
do Evangelho:
Tesouros do
Coração”,
Haroldo Dutra
Dias apresentou
uma abordagem
menos histórica
e mais
transcendente da
figura de Jesus,
considerando
que, se de um
lado os dados
históricos sobre
o Nazareno não
sobejam, de
outro, a força
da sua mensagem
segue
avultando-se ao
longo dos
séculos.
Utilizando-se
das lentes do
Espiritismo para
falar sobre
Jesus - as quais
possibilitam aos
indivíduos uma
compreensão mais
profunda e ampla
de sua
existência,
ensinamentos e
exemplos-, o
conferencista
concluiu que o
Mestre é a
verdadeira
mensagem, o
verbo de Deus
para a
Humanidade, a
revelar para
todos nós os
aspectos
inabordáveis,
até então, do
Amor. Haroldo
encerrou sua
palestra,
destacando uma
interessante
observação a
respeito da
existência de
Jesus: Ele
utilizava-se de
todos os Seus
poderes para
consolar as
dores alheias,
para socorrer,
amparar,
ensinar, servir
ao próximo, mas
nos momentos
mais graves de
sua experiência
carnal,
notadamente nos
episódios de sua
prisão,
condenação e
crucificação,
Ele não usou de
nenhum outro
poder
transcendente
senão o do Seu
mais puro Amor,
chegando mesmo,
do alto da cruz,
a rogar a Deus
perdão paras
todos os seus
algozes.
No bloco de
perguntas e
respostas,
Divaldo Franco e
Haroldo Dutra
Dias responderam
a várias dúvidas
do público,
dentre as quais,
a prática do
abortamento, a
identificação do
ser com Jesus, a
misericórdia
divina, Jesus e
a valorização da
mulher.
No período da
tarde, Divaldo
Franco realizou
o minisseminário,
em dois módulos,
sobre o tema “O
Cavaleiro da
Armadura
Enferrujada”,
baseado na obra
homônima de
autoria de
Robert Fisher.
Conforme
esclarecido pelo
orador, a
proposta desse
seminário seria
fazer uma
abordagem do
conteúdo do
livro à luz do
Espiritismo,
oferecendo ao
público recursos
terapêuticos que
facilitassem a
solução de
nossos conflitos
íntimos, a fim
de vivermos em
plenitude. Ao
longo da
narrativa da
estória, o
público teria,
então, a
oportunidade de
realizar uma
verdadeira
jornada
interior, em
busca do si
profundo,
tomando-se
conhecimento dos
conteúdos do
ego, das
sombras, num
intento de
libertação dos
conflitos para a
vivência da paz.
O Cavaleiro da Armadura Enferrujada
Como preparação
para a viagem do
autodescobrimento
e da
autoiluminação,
foram
apresentados,
didaticamente,
alguns conceitos
da Psicologia
Analítica, a
saber, o
consciente, o
inconsciente
coletivo e o
individual, os
arquétipos, o
ego, o Self, a
sombra, “anima”
e “animus”, os
processos de
associações etc.
Na sequência, o
público pôde
acompanhar a
narrativa da
estória sobre um
cavaleiro que,
ao longo de
muitos anos,
habituou-se a
manter-se
vestido com sua
armadura de
ferro, que
acabou
enferrujando.
Ele era casado e
tinha um filho,
mas seu
relacionamento
com a família
era muito
distante e
difícil. Havia
nele uma
necessidade de
intrometer-se
nas vidas
alheias, sob a
alegação de que
tinha o dever de
salvar os
indivíduos,
esquecendo-se,
contudo, da
necessidade
primordial de
“salvar-se a si
mesmo”. Após uma
discussão com a
esposa, que o
acusava da
ausência
doméstica e da
indiferença pela
própria família,
aborrecido,
decidiu o
cavaleiro
afastar-se do
domicílio e
realizar uma
viagem. Nessa
viagem, ele
passou a ter
contato com
outros
personagens, com
os quais se
relacionou e que
o ajudaram a
refletir sobre a
própria
existência. Por
fim, o
cavaleiro
considerou que
já era tempo de
retirar a
armadura, pois
que ela, de
fato, gerava-lhe
muitos
problemas. Mas
isso não foi
possível de
imediato, uma
vez que ela já
se encontrava
muito
enferrujada e de
difícil remoção.
Um dos
personagens que
encontrou em sua
viagem
disse-lhe que,
para que
lograsse a
retirada da
armadura, seria
necessário
atravessar uma
determinada
trilha onde
encontraria
três castelos:
o do
silêncio, o
do
conhecimento e
o da vontade
e ousadia.
Ser-lhe-ia
indispensável
permanecer certo
tempo em cada um
deles, para lhes
aprender as
lições, de modo
a estar apto a
seguir para o
seguinte e, ali,
ter novas
experiências e
aprendizados. E
assim procedeu o
cavaleiro, em
verdadeira
jornada de
autoconhecimento.
Passando por
cada castelo,
ele pôde
introjetar os
diferentes
ensinamentos que
cada experiência
lhe ofertava,
refletir sobre a
própria vida,
conhecer mais de
si mesmo, ao
tempo em que
também mudou a
estrutura de
seus
pensamentos,
substituiu
comportamentos
perturbadores
por outros mais
saudáveis,
eliminou
conflitos e
culpas, lidou
com o ego etc. A
cada etapa desse
processo, parte
de sua armadura
(ego)
desprendia-se de
seu corpo, até
que, por fim,
ele viu-se
totalmente livre
e pleno. Ao
final, segundo a
narrativa, o
cavaleiro era um
com o Universo,
ele era Amor!
Porque perdemos o contato com o Self
Divaldo
esclareceu que a
viagem do
cavaleiro pela
trilha,
visitando cada
um daqueles
castelos, é bem
a viagem de
autodescobrimento
e de
autoiluminação
de todos nós,
que a armadura é
o nosso ego, as
nossas
máscaras, as personas
a que se
referia Carl
Gustav Jung.
Segundo ele, ao
longo de nossa
jornada
evolutiva,
criamos em nós
condicionamentos
negativos que se
tornam uma
segunda
natureza em
nós; passamos
a usar
máscaras que
compõem a
nossa
personalidade e
que servem para
agradar as
convenções
sociais. O
resultado
inevitável disso
é perdermos o
contato com o
Self, isto é,
com o nosso ser
profundo, a
nossa realidade
espiritual.
Realizando a
ponte entre o
conhecimento
espírita e o
pensamento
científico,
notadamente dos
eminentes
psiquiatras
Milton H.
Erickson, Carl
Gustav Jung,
Viktor Frankl, e
dos físicos
quânticos Dr.
David Bohm e Dr.
Stewart Wolf, o
orador asseverou
que é necessário
que façamos a
viagem interior,
em busca do
conhecimento da
Verdade, dessas
leis divinas que
estão escritas
em nós, para que
tomemos
consciência de
que somos
Espíritos
imortais e de
que a nossa
meta
psicológica
profunda deve
ser a
imortalidade,
amando sempre a
Deus, ao próximo
e a nós mesmos,
vencendo os
nossos medos
e dúvidas,
eliminando as
nossas
imperfeições
morais e
estabelecendo,
assim, a conexão
entre o ego e o
Self, de maneira
a atingirmos a
comunhão plena
com Jesus e com
Deus.
O seminário foi
concluído com a
declamação do
belíssimo “Poema
da Gratidão”, de
autoria do
Espírito Amélia
Rodrigues.
A 6ª Conferência
Espírita da
Flórida foi
encerrada com a
mensagem de que
maior do que
qualquer
liberdade
democrática que
uma nação possa
alcançar está “a
verdadeira
liberdade que
somente se dá
através da
libertação das
consciências”.
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