“(…)
uma ideia que se
torna patrimônio
comum é
imperecível.”
[1]
Noticiamos aos
confrades,
interessados nos
diálogos
possíveis entre
ciência e
espiritualidade
e, também, na
tematização do
Espiritismo no
ambiente
acadêmico, que
tivemos
recentemente
duas alegrias
proporcionadas
pela Doutrina
dos Espíritos:
aprovação de uma
comunicação
científica sobre
o Prof. Rivail
em congresso em
torno da
História da
Educação e a
possibilidade de
participação em
um grupo de
trabalho que vai
discutir o
Espiritismo na
Cultura
Brasileira em
simpósio sobre
História das
Religiões, o
que, a seguir,
detalharemos.
Quanto ao
primeiro tentame,
esse ano
aprovamos no XI
Congresso
Luso-brasileiro
de História da
Educação, a
ocorrer na
Universidade do
Porto (Porto -
Portugal), nos
dias 20 a 23 de
junho, a
comunicação
científica “O
PEDAGOGO FRANCÊS
RIVAIL –
DISCÍPULO DE
PESTALOZZI”, de
autoria conjunta
com a
pós-doutoranda
Larissa Camacho
Carvalho (Bento
Gonçalves/RS). A
comunicação foi
inscrita no eixo
temático
Pensamento
Pedagógico
que visa
discutir
que autores, ideias, propostas e práticas marcaram o espaço temporal
histórico-educativo?
Neste texto
acadêmico
destacamos o
reconhecimento
dos brasileiros
pelo trabalho de
Allan Kardec e
conduzimos a
reflexão para a
atuação de
Rivail como
autor de obras
pedagógicas e
sua condição de
discípulo do
eminente
educador Johann
Heinrich
Pestalozzi.
Encerramos o
trabalho com o
olhar
progressista e
minucioso de
Rivail sobre
educação como
ciência,
formação de
professores,
currículo e sua
proposta de
escola
experimental ou
de aplicação
presente no
opúsculo
Plano Proposto
para a Melhoria
da Educação
Pública de
1828.
Escrevemos o
trabalho. O
evento, que
acolhe propostas
de comunicações
científicas de
pesquisadores da
área de História
da Educação,
possui maiores
informações no
sítio:
http://web3.letras.up.pt/colubhe/
Já a segunda alegria que queremos compartilhar com os confrades diz
respeito ao
Grupo de
Trabalho (GT)
criado por
iniciativa dos
irmãos de ideal
espírita e
pesquisadores
Marcelo Gil
(Pelotas/RS) e
José Roberto de
Lima Dias (Rio
Grande/RS) para
os eventos
simultâneos
II Simpósio
Internacional de
História das
Religiões, XV
Simpósio
Nacional de
História das
Religiões, II
Simpósio Sul de
História das
Religiões da
Associação
Brasileira de
História das
Religiões. O
evento será
realizado na
Universidade
Federal de Santa
Catarina (UFSC),
em
Florianópolis,
Santa Catarina,
entre 25 e 28 de
julho, com
Pós-Evento em 29
de julho, as
inscrições estão
abertas e os
interessados em
escrever
trabalhos podem
acessar o sítio:
http://www.simposio.abhr.org.br/site/capa.
O GT
referido acima
se intitula
Espiritismo e
suas
perspectivas
culturais na
sociedade
brasileira.
Para que o
leitor tenha
conhecimento da
proposta do GT,
tomamos a
liberdade de
transcrever, a
seguir, o
ementário do
mesmo: “O
objetivo deste
GT é reunir
pesquisadores
que trabalhem, a
partir de
diferentes
abordagens e
metodologias,
com as relações
estabelecidas
entre o
Espiritismo, a
cultura e a
sociedade
brasileira. O
Espiritismo
surgiu na França
em 1857 com a
publicação de O
Livro dos
Espíritos,
organizado pelo
pedagogo
Hippolyte Léon
Denizard Rivail,
que adotou o
pseudônimo de
Allan Kardec. No
Brasil a
Doutrina
Espírita
inseriu-se a
partir da década
de 1860, através
de setores
letrados da
população do Rio
de Janeiro,
rapidamente
espalhando-se
por todo o país.
Atualmente o
Espiritismo
possui milhões
de adeptos e
simpatizantes no
Brasil, além de
movimentar uma
considerável
indústria
editorial,
mantendo
constante
interlocução com
diversos setores
da cultura e da
sociedade
brasileira, o
que vem gerando
diferentes
análises no
campo das
Ciências Sociais
e Humanas.
Assim, este GT
se propõe a ser
um espaço de
discussão acerca
de tais
investigações,
acolhendo
propostas de
comunicações que
discutam essa
temática.”
[2]
Larissa e eu
estaremos na
condição de
comentadores dos
trabalhos
apresentados.
Ainda
é oportuno
destacar que o
Espiritismo é
tematizado em
outros três GT's
promovidos por
pesquisadores de
outros estados
brasileiros,
tais como: “As
relações do
Espiritismo
kardequiano na
França e no
Brasil”; “Novas
dinâmicas no
campo das
religiões
afro-brasileiras
e Espiritismo”;
“O Espiritismo
como objeto de
pesquisa:
história,
memória e
cultura”.
Estamos, com
essas
iniciativas e
tantas outras
que correm há
décadas através
de outros
pesquisadores,
tematizando o
Espiritismo, sem
pretensões
proselitistas,
mas apenas dando
nossa singela
contribuição
para que no
campo em que
atuamos haja um
olhar mais
dialógico sobre
o Espiritismo e
outras
alternativas na
seara da
espiritualidade,
promovendo o
entendimento
mútuo e a
cultura de paz.
E, assim sendo,
o Espiritismo
vem, pouco a
pouco, tomando
“posição entre
as doutrinas
filosóficas e os
conhecimentos
usuais (...).”
[3]
Vinícius Lima
Lousada é
escritor,
educador,
pesquisador e
editor do blog
www.saberesdoespirito.blogspot.com