A
civilização
sempre
cuida
saber
excessivamente,
mas, em
tempo
algum,
soube
como
convém
saber.
É por
isto
que,
ainda
agora, o
avião
bombardeia,
o rádio
transmite
a
mentira
e a
morte, e
o
combustível
alimenta
maquinaria
de
agressão.
Assim,
também,
na
esfera
individual,
o homem
apenas
cogita
saber,
esquecendo
que é
indispensável
saber
como
convém.
Em
nossas
atividades
evangélicas,
toda a
atenção
é
necessária
ao êxito
na
tarefa
que nos
foi
cometida.
Aprendizes
do
Evangelho
existem
que
pretendem
guardar
toda a
revelação
do Céu,
para
impô-la
aos
vizinhos;
que se
presumem
de posse
da
humildade,
para
tiranizarem
os
outros;
que se
declaram
pacientes,
irritando
a quem
os ouve;
que se
afirmam
crentes,
confundindo
a fé
alheia;
que
exibem
títulos
de
benemerência,
olvidando
comezinhas
obrigações
domésticas.
Esses
amigos,
principalmente,
são
daqueles
que
cuidam
saber
sem
saberem
de fato.
Os que
conhecem
espiritualmente
as
situações
ajudam
sem
ofender,
melhoram
sem
ferir,
esclarecem
sem
perturbar.
Sabem
como
convém
saber e
aprenderam
a ser
úteis.
Usam o
silêncio
e a
palavra,
localizam
o bem e
o mal,
identificam
a sombra
e a luz
e
distribuem
com
todos os
dons do
Cristo.
Informam-se
quanto à
Fonte da
Eterna
Sabedoria
e
ligam-se
a elas
como
lâmpadas
perfeitas
ao
centro
da
força.
Fracassos
e
triunfos,
no plano
das
formas
temporárias,
que não
lhes
modificam
as
energias.
Esses
sabem
porque
sabem e
utilizam
os
próprios
conhecimentos
como
convém
saber.
Mensagem
psicografada
por
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do
livro
Vinha de
Luz,
de 1951,
publicado
pelo
Federação
Espírita
Brasileira.
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