Waldehir Bezerra
de Almeida:
Marcante
experiência no
Distrito Federal
Professor e
palestrante
apresenta perfil
de trabalho e de
perseverança,
com motivações
exemplares
Waldehir Bezerra
de Almeida
(foto)
nasceu em Recife
(PE) e reside em
Guará-II no
Distrito
Federal. Formado
em História
Geral e do
Brasil,
participa de
diversas
atividades no
Grupo Espírita
Casa do Caminho
e na Federação
Espírita
Brasileira. O
contato com o
Espiritismo
ocorreu na
adolescência,
participando
inicialmente de
reuniões
domésticas e,
posteriormente,
dedicando-se ao
estudo das obras
básicas que o
levaram a
assumir
responsabilidades
dentro do
movimento
espírita.
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Para falar sobre
seu primeiro
livro,
recentemente
publicado,
concedeu
entrevista
exclusiva à
nossa revista,
na qual aborda
também outros
assuntos que
interessarão
certamente aos
nossos leitores. |
– Você acaba
de lançar seu
primeiro livro.
Qual o título e
qual a motivação
principal que o
levou à escolha
do tema?
Waldehir:
O título é
Criança - Uma
abordagem
espírita.
Atuando no
Atendimento
Fraterno na Casa
espírita, muitos
pais recorrem a
nós falando de
suas
dificuldades com
a educação dos
filhos e no
relacionamento
com eles. Outros
nos procuram
angustiados
solicitando
explicações para
as doenças
congênitas dos
seus rebentos,
frustrando-lhes
o sonho de
constituírem uma
família com
filhos saudáveis
e inteligentes.
Presencio, ao
mesmo tempo,
pais, mesmo
espíritas,
cuidando dos
filhos como se
suas almas
fossem "novinhas
em folha", sem a
carga das
experiências de
vidas
pregressas,
necessitando de
serem reeducadas
e/ou
incentivadas à
consecução dos
seus objetivos
espirituais.
Esta a motivação
principal da
obra que
lançamos pela
tradicional Casa
Editora O
Clarim.
– Cite sua
experiência na
instituição a
que se dedica em
Brasília?
Waldehir: A
minha atuação no
Grupo Espírita
Casa do Caminho
vem abarrotando
o cofre da
minhalma com
tesouros
inalienáveis.
Gosto muito de
fazer amigos e a
casa espírita é
um celeiro
deles. Tenho
aprendido muito
com aqueles que
me ajudam a
vencer as minhas
próprias
imperfeições.
Venho atuando há
muitos anos no
campo da
mediunidade,
orientando
médiuns e
servindo nas
reuniões de
desobsessão,
granjeando,
também, amigos
do outro lado da
vida, é o que
espero..
– Seus
artigos
publicados na
imprensa
espírita
caracterizam-se
pela clareza
doutrinária e
pela
objetividade.
Como eles são
arquitetados?
Waldehir:
Uma pergunta que
alguém me faça,
um fato que
presencio, a
leitura de uma
frase e um
"estalo" que me
dá (aí acredito
na influência
espiritual) são
as principais
fontes dos meus
trabalhos. A
intenção de
relembrar e de
contextualizar
os ensinamentos
do Codificador
é, também,
motivo que me
leva a escrever
artigos.
– E como
palestrante em
Brasília, qual
fato marcante
gostaria de
destacar?
Waldehir:
Nenhum em
especial. Minhas
palestras são
muito simples.
Por força da
formação
(professor), são
como aulas de
Espiritismo.
– O que
realmente está
faltando ao
movimento
espírita na
atualidade? E
que sugestão
você daria para
efetivar a
proposta?
Waldehir: O
Brasil é um país
com uma
diversidade
muito grande de
cultura e de
instrução. Isto
faz com que o
nosso movimento
espírita se
pareça com um
mosaico. O
movimento
espírita é a
projeção da
nossa maneira de
entender e
sentir a
Doutrina
Consoladora. As
federativas e as
Casas adesas
fazem o que
podem e como
podem. Se
pensarmos em
unificação, é
oportuno lembrar
o Venerável
Bezerra de
Menezes, que diz
ser ela urgente
mas não
apressada, isto
porque é
fundamental se
respeitar a
individualidade.
A sugestão é que
não se poupem
esforços para se
alcançar a
unidade de
princípios
doutrinários.
– O que
podemos fazer
igualmente para
estimular a
difusão dos
autores
clássicos da
literatura
espírita junto
aos novatos que
se aproximam do
Espiritismo, uma
vez que esses
autores estão
esquecidos ou
são totalmente
desconhecidos,
como ocorre, por
exemplo, com a
notável Yvonne
Pereira?
Waldehir:
Creio que
"começar pelo
começo" é o
caminho certo,
mas os
instrutores do
ESDE deverão
estar preparados
para ler,
interpretar e
divulgar os
clássicos. É uma
perda muito
grande saber que
a grande maioria
dos espíritas
não conhecem os
clássicos da
senhora Yvonne
Pereira, tais
como
“Recordações da
Mediunidade”,
“Devassando o
Invisível” e
“Memórias de um
Suicida”, para
me restringir
apenas na sua
citação.
– Na capital
federal,
especificamente,
que experiência
você destaca na
difusão do
Espiritismo?
Waldehir: A
Federação
Espírita do
Distrito Federal
(FEDF) vem
contribuindo
significativamente
para que o
Espiritismo seja
conhecido em
todos os seus
recantos,
coordenando as
Semanas
Espíritas em
cidades ou
regiões,
realizando
encontros de
trabalhadores e
da juventude
espírita do
Distrito
Federal. Os
eventos com as
presenças de
oradores como
Divaldo P.
Franco, Raul
Teixeira,
Richard
Simonetti e
outros têm dado
um impulso
valioso à
difusão do
Espiritismo no
DF.
– Você tem
outros projetos
de livros para o
futuro?
Waldehir:
Não tenho nenhum
projeto em mente
de escrever
outro livro,
pelo menos por
enquanto.
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