Quanto ao nosso futuro...
Pode-se dizer que o Século 19 foi o período marcado pelo
Espiritismo científico, bem como filosófico-moral, em
sua vastíssima estrutura doutrinária. E que o Século 20,
por sua vez, foi o período dos grandes médiuns
escreventes, em cujo ápice estiveram Pietro Ubaldi e
Francisco Cândido Xavier, este com uma produção mui
fértil e abrangente, que, acoplada à sua indiscutível
ética, tivemos daí, pois, todo um grande exemplo de amor
e de caridade aplicada aos dois planos da vida: o
material e o espiritual.
E para o presente Século 21, que se iniciou para nós com
o desencarne de Chico Xavier em 30 de junho de 2002,
fato que, em face da idade avançada dos atuais grandes
médiuns, tem levado muitos a questionarem como será o
presente século, o século da internet, das redes
sociais, da inteligência artificial e dos demais
progressos do nosso tempo que, se por um lado, se nos
mostra promissor, e que, portanto, veio pra ficar,
temos, doutra parte, que melhor educar ou redirecionar
tais formas de avanço tecnológico, que, se compõem
evidentes progressos, são, também, por sua má
utilização, fatores de deseducação do Homem moderno,
isso em sua generalidade, ou seja, da criança ao jovem
adolescente e deste, pois, ao adulto e ao velho, que se
lhe segue, inevitavelmente.
O que, por sua vez, tem levado, em todo o mundo, nossas
autoridades a tomar as devidas precauções com tal, como,
por exemplo, não se permitindo nas escolas a utilização
de tais ferramentas, proibindo-se o uso de celulares,
etc. etc., pois que tal uso tem sido prejudicial ao
desenvolvimento cultural e educacional de nossos
rebentos.
Mas falávamos, no início deste modesto texto, das fases
culturais do Espiritismo, do Séculos 19 e 20, este findo
há tão pouco tempo.
Questionamos então:
Como será o desenrolar do Espiritismo por agora, no
Século 21, no qual já chegamos ao ano de 2024?
Óbvio que não sou vidente e tampouco um desequilibrado
em minha razão, por assim dizer: mediúnica, que, por tal
mesmo, ousamos alguma perspectiva futurológica, porém,
sempre muito racional e de pés no chão.
Achamos que, para uma mudança ainda mais radical, o
Homem precisa passar, de forma necessária, por um
doloroso batismo em sua estrutura psicológica, que,
talvez, veja bem: talvez, só se prontificará com um
grande abalo planetário, que podemos mui bem imaginar
(3ª Guerra Mundial?).
E depois, mas tão somente depois, é que:
-Nossas universidades, e demais escolas do Mundo, vão,
sim, tratar de forma mais aberta aos temas relativos à
imortalidade humana, e, óbvio, de nossas muitas vidas
por meio da reencarnação.
-O que, obviamente, tratará de compelir as mais diversas
religiões estagnadas a rever seus princípios
doutrinários, incorporando, portanto, os reais ensinos
do Mestre Nazareno, que, por sua vez, e, em toda parte
de sua doutrina, ministrara tal possibilidade e real
necessidade do Espírito humano para a sua redenção
evolutiva, intelectual e moral.
Ficando por aqui, poderíamos encerrar dizendo: Só Deus
sabe!
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