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por Hugo A. Novaes

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus


A humildade é uma virtude essencial para o progresso moral e espiritual. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec nos mostra que o orgulho é o maior obstáculo da alma, enquanto a humildade é a chave para alcançar a verdadeira elevação.

Jesus, exemplo maior de humildade, viveu de forma simples, servindo a todos com amor. Seu ensinamento de que são “bem-aventurados os pobres de espírito” não se refere à ignorância, mas à ausência de orgulho e vaidade. O humilde é aquele que reconhece sua condição de aprendiz e está sempre disposto a ouvir, aprender e servir.

Sem humildade não há caridade verdadeira. A ajuda feita apenas por vaidade não agrada a Deus; é apenas máscara de orgulho. Já a humildade sincera abre o coração para o amor fraterno e para a prática do bem silencioso. Por isso, os humildes são mais próximos dos Espíritos superiores, enquanto os orgulhosos se ligam a influências inferiores.

Praticar a humildade não significa anular-se, mas agir com serenidade, paciência e confiança em Deus. É renunciar à necessidade de impor-se aos outros e buscar sempre a harmonia. Assim, a humildade torna-se a base de todas as virtudes, pois somente aquele que se humilha diante da grandeza divina pode ser verdadeiramente exaltado no espírito.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita