Observando os animais
Um dia desses, no mês de
maio, saindo de uma casa
humilde onde vive uma
pessoa que assistimos,
vimos uma cena que
gostaríamos de ter
fotografado se
tivéssemos ali uma
máquina. Uma cena
cativante: um cachorro,
desses vira-latas, mas
bem simpático e peludo,
cor marrom, e quatro
gatos em que se via a
ascendência siamesa,
cinzentos, olhos azuis,
iguais aos siameses, mas
com o peito branco
peludo em forma
triangular e mais
gordinhos que o siamês
propriamente dito.
A cena era a seguinte: o
cachorro estava deitado,
abraçado a um gato, como
quando abraçamos alguém
amado. Os dois estavam
acordados, quietinhos, e
os outros três gatos
acomodados um ao lado do
outro, fazendo de
travesseiro o corpo do
cachorro e olhando sobre
ele.
A cena nos encantou e a
todos os que ali
estavam. A dona da casa
disse que era sempre
assim a amizade entre os
cinco animais. O nosso
pensamento então voou
longe, imaginando o
princípio de
inteligência, o Espírito
criado por Deus.
Vemos o ser humano hoje
agindo muitas vezes
movido pela ignorância,
com tanta violência,
demonstrando
imaturidade, muitas
vezes até barbárie, sem
a compreensão do amor, e
aí encontramos esses
animaizinhos, que muitos
dizem serem inimigos
naturais, convivendo em
harmonia, pacificamente,
com laços claros de
amizade.
O homem deveria observar
melhor a natureza e
mesmo aprender com os
animais. Se estes sabem
viver em paz, o ser
humano, dois mil anos
após Jesus, deveria
fazer mais esforços para
a conquista do amor e da
paz.
Um mandamento eu vos
deixo: Que vos ameis uns
aos outros, disse Jesus.
Animaizinhos criados
juntos num mesmo lar
estão tendo afeto e
Espíritos que vieram
para uma mesma família e
que, por suas atitudes,
denotam inimizade
advinda de vidas
anteriores, necessitam
despertar, visto que às
vezes conseguem abraçar
um gato ou um cachorro e
não abraçam o irmão, ou
o pai, ou a mãe, havendo
casos em que até crimes
cometem no seio de sua
família. É a
imaturidade.
Um dia, graças às
múltiplas encarnações e
às experiências
adquiridas, eles haverão
de amar, e amar tão
profundamente a ponto de
se sacrificarem, se
necessário, em nome do
amor. Até que isso
aconteça, paciência é o
que devemos ter, muita
paciência e exemplos a
dar. Que aprendamos com
Jesus e observemos a
natureza, os animais.
Eles também evoluem.
Quando o homem perceber
bem isso, acabará
naturalmente se tornando
vegetariano!
Por enquanto, como dizem
os Espíritos, a carne
nutre a carne, mas o que
realmente importa mais é
nos alimentarmos dos
ensinos de Jesus e
bebermos da água que Ele
nos oferece, vivendo o
amor a cada dia e amando
cada vez mais.