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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 194 - 30 de Janeiro de 2011
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


A Caminho da Luz

Emmanuel

(Parte 1)

Iniciamos hoje o estudo do livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira. O estudo terá por base a 15a edição.

Questões preliminares

A. Quantas vezes a Comunidade de Espíritos Puros a que pertence Jesus se reuniu nas proximidades da Terra?  

Ela apenas se reuniu nas proximidades da Terra duas vezes: na primeira vez, quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar; na segunda vez, quando se decidiu a vinda de Jesus à Terra, informações que nos indicam que Jesus já havia chegado à condição de Espírito Puro quando nosso planeta nem havia sido formado. (A Caminho da Luz, pág. 18.) 

B. No tocante à formação da Terra qual foi o papel de Jesus?  

Primeiro, com suas legiões de trabalhadores divinos, Jesus operou a escultura geológica do orbe, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizou o cenário da vida e fez a pressão atmosférica adequada ao homem. Depois, sempre sob as vistas de Deus, o Mestre estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 km de altitude, para que fossem filtrados convenientemente os raios solares. (Obra citada, pp. 21 e 22.)

C. Quais foram, no plano material, os primeiros habitantes da Terra?

Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, foram as células albuminoides, as amebas e todas as organizações unicelulares. Os seres de estrutura mais complexa surgiram mais tarde. (Obra citada, pág. 26.) 

Texto para leitura 

1. Este livro nos mostra o fio inquebrantável que sustenta os séculos das experiências terrestres, reunindo-as harmoniosamente umas às outras. (P. 14)

2. Os filhos mais eminentes do planeta podem visitar as outras pátrias siderais, mas regressam ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras dentro das igrejas e das academias terrenas. (P. 15)

3. Passaram as gerações de todos os tempos com suas inquietações e angústias; guerras ensanguentaram o roteiro dos povos; caíram tronos e esfacelaram-se coroas milenárias. E os príncipes do mundo voltaram ao teatro terreno na indumentária humilde dos escravos. (PP. 15 e 16)

4. Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças, porque ele é a Luz do Princípio, seu coração é a fonte da vida para toda a Humanidade da Terra e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. (P. 16)

5. Na direção de todos os fenômenos de nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo. (P. 17)

6. Essa Comunidade, da qual Jesus é membro, apenas se reuniu nas proximidades da Terra duas vezes: a 1a, quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar; a 2a, quando se decidiu a vinda de Jesus à Terra. (P. 18)

7. A Terra dista do Sol cerca de 149.600.000 km e desloca-se em torno dele com a velocidade diária de 2.500.000 km. (N.R.: A velocidade desse movimento da Terra é, pois, de aproximadamente 104.166 km por hora.) (P. 19)

8. A Terra requeria o concurso da Lua, que seria a âncora do equilíbrio terrestre nos movimentos de translação que o globo efetuaria em torno do Sol. (P. 20)

9. O orbe nascente necessitaria também de sua luz polarizada, cujo suave magnetismo teria ação decisiva na reprodução de todas as espécies. (P. 20)

10. Na grande oficina do orbe em formação, surge a diferenciação da matéria ponderável, dando origem ao hidrogênio. É o frio dos espaços, agindo sobre as energias incandescentes do planeta, que dá origem à condensação dos metais e à formação da crosta solidificada. (P. 20)

11. Formam-se os primeiros oceanos; a atmosfera está carregada de vapores aquosos e grandes tempestades varrem a superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica dominado como por encanto. (PP. 20 e 21)

12. Jesus, com suas legiões de trabalhadores divinos, operou a escultura geológica do orbe, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizou o cenário da vida e fez a pressão atmosférica adequada ao homem. (P. 21)

13. O Mestre, sempre sob as vistas de Deus, estabeleceu também os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 km de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares. (PP. 21 e 22)

14. Quando serenaram os elementos do mundo nascente, Jesus reuniu nas Alturas os seus companheiros e viu-se, então, descer sobre a Terra uma nuvem de forças cósmicas, que a envolveram por completo. (P. 22)

15. Passado algum tempo, pôde-se observar, na crosta e no fundo dos oceanos, um elemento viscoso que cobria o planeta: com essa massa gelatinosa nascia na Terra o protoplasma. (N.R.: Protoplasma: o conteúdo celular vivo, formado principalmente de citoplasma e núcleo.) (PP. 22 e 23)

16. Sob a orientação de Jesus, laboravam na Terra numerosas assembleias de operários espirituais; o ideal da beleza foi a sua preocupação dos primeiros momentos, no que se referia às edificações celulares das origens. (P. 25)

17. As formas de todos os reinos da Natureza terrestre foram estudadas e previstas, tudo obedecendo a um plano preestabelecido pelo Cristo. (P. 26)

18. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo. Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminoides, as amebas e todas as organizações unicelulares. (P. 26)

19. Com o escoar do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário à vida, elemento esse que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a vida animal, antes das grandes vegetações. (PP. 26 e 27)  (Continua no próximo número.)




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita