WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
Repelir os
Espíritos
inferiores
– Pode o homem
se afastar da
influência dos
Espíritos que o
incitam ao mal?
“Sim, porque
eles só se ligam
aos que os
solicitam por
seus desejos
ou os atraem por
seus
pensamentos.”
(Questão 467, de
“O Livro
dos Espíritos”,
de Allan
Kardec.)
No contexto do
livre-arbítrio
que possuiu,
cada criatura
pode escolher as
amizades que
deseja cultivar.
Assim é na Terra
e não é
diferente com
relação aos
seres que já
deixaram o mundo
físico para
viverem na
espiritualidade.
Se existem
homens maus e
homens bons, por
certo existirão
Espíritos que
cultivam o bem e
outros que ainda
caminham pelas
veredas do mal.
Paulo de Tarso,
em sua notável
sabedoria, nos
informou que
estamos cercados
por “uma
multidão de
testemunhas”.
Assim as
companhias que
atraímos terão,
obviamente, a
natureza dos
nossos
pensamentos.
Portanto, é
indispensável
que zelemos pelo
conteúdo que
recheia os
nossos
pensamentos. O
que vai pela
nossa mente é
mensagem aberta
ao conhecimento
dos Espíritos
que, de acordo
com o que
encontram,
conosco se
afinizam.
Um artista
plástico, ao
pintar um quadro
que carrega
consigo uma
mensagem de paz
e beleza, sem
dúvida contará
com o apoio de
Espíritos
vinculados à
arte, desejosos
de construir um
mundo melhor.
Uma senhora
prendada que
utiliza suas
horas de folga
para
confeccionar
roupas,
agasalhos ou
outros itens que
possam socorrer
a carência de
quem segue pela
vida em situação
de penúria, terá
ao seu lado
criaturas
desencarnadas
que se prestam
também a
diminuir as
agruras dos que
padecem na
miséria.
Um estudante
compenetrado e
responsável, ao
se debruçar
sobre os livros
em busca de
novos e
imprescindíveis
conhecimentos,
poderá ter a
certeza de que
com ele estão
seres
amadurecidos e
idôneos
socorrendo-o em
tal mister.
Um prestador de
serviços
voluntários, no
âmbito de uma
instituição de
filantropia e de
promoção humana,
ao executar suas
tarefas de amor
ao próximo,
seguramente será
incentivado e
apoiado por
Espíritos
generosos e
fraternos, no
desenvolvimento
das suas ações
magnânimas.
Um administrador
público, justo e
consciente das
suas obrigações
sociais para com
o povo e do
dever de se
sacrificar, se
preciso for,
para que o
bem-estar e a
serenidade se
instalem na
comunidade,
contará com a
sustentação de
equipes de
desencarnados
que também
carregam o
desejo de
plantar a paz e
a felicidade na
Terra.
Um industrial ou
um comerciante
que visa além
dos lucros
naturais
decorrentes das
suas atividades,
observando
também o valor
social do
empreendimento
que mantém, na
geração de
empregos e
rendas à
coletividade,
terá sempre do
seu lado a
presença de
Espíritos
empreendedores
que também
anseiam pelo
sucesso da
humanidade.
Mas a lei de
afinidade e de
sintonia com os
desencarnados é
a mesma, tanto
para o bem
quanto para o
mal.
Uma criatura que
para atingir
suas metas e
objetivos lança
mão de qualquer
método para
lograr êxito,
não se
importando com
ética,
escrúpulos e
moralidade, não
tenhamos dúvida,
também terá o
apoio firme de
Espíritos
inconsequentes e
perversos que
tudo farão para
incentivá-la ao
desiderato.
Todo o bem que
fazemos ou que
desejamos fazer
encontra
ressonância no
coração dos
Espíritos bons,
enquanto o mal
que executamos
ou que está em
via de execução
tem o respaldo
dos Espíritos
inferiores.
Obviamente, a
escolha será
sempre nossa.
A lei é simples;
o bem que
fazemos atrai o
bem em nossa
direção, o mal
que realizamos
traz consigo o
mal para o nosso
convívio.
Pensemos nisso.