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Joias da poesia contemporânea
Ano 7 - N° 330 - 22 de Setembro de 2013

 
 
 

Confidência

Maria Dolores

 

Se eu pudesse, Jesus,

Desejava esquecer

A minha imperfeição,

A fim de ser contigo,

Onde houvesse aflição,

O suave calor

Do braço terno e amigo

Que derrame esperança em todo o sofrimento

De modo que, na Terra,

Ninguém padeça em vão.

 

Queria ser

Uma chama de fé, ao longo do caminho,

Um pingo de bondade a descer persistente

Sobre a rocha do mal em que a treva se fez,

Queria ser migalha de conforto

A todo o coração que está sozinho,

Proteção à orfandade,

Companhia à viuvez.

 

Queria ser a brisa

Que refrigera a mente em cansaço profundo,

Combalida na prova

Quando a tristeza vem,

Queria ser a escora pequenina,

Que sustentasse os náufragos do mundo,

Para regresso à vida nova,

Pelas vias do bem.

 

Queria ser a força do silêncio

Que verte do sorriso de brandura

A suprimir o incêndio da revolta

De quem desespera ou se maldiz;

Queria ser o beijo da alma boa

Que seca o pranto de quem se tortura,

Ante os golpes de lama

Da calúnia infeliz.

 

Queria ser a prece que afervora

E alivia o doente,

Socorro, de algum modo, a retratar-se,

Queria ser, enfim, ao teu lado, Senhor,

Alguém que se olvidasse, inteiramente,

Dia a dia, hora a hora,

A fim de ser contigo, em toda parte,

Uma bênção de amor.  

 

Do cap. 15 do livro Antologia da Espiritualidade, de Maria Dolores, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita