Cérebro: a tela de
cinema
“Desse modo, o
pensamento não procede
do cérebro. Este tem a
função orgânica de
registrá-lo e,
vestindo-o de palavras,
externá-lo, como por
intermédio da arte nas
suas incontáveis
apresentações.” – Joanna
de Ângelis
A revista VEJA,
edição 2334 de 14 de
agosto de 2013, página
8, traz a seguinte
chamada: “O CONTROLE DAS
LEMBRANÇAS – Como no
filme Brilho Eterno
de uma Mente sem
Lembranças, a
ciência está perto de
fazer com que uma
pessoa, assim como a
personagem Clementine (Kate
Winslet), esqueça a dor
do fim de um
relacionamento, ou
apague outras lembranças
indesejadas. Proteínas
que atuam no cérebro têm
o poder de impedir que
uma memória seja
acessada – e alguns
medicamentos prometem
induzir a produção
dessas substâncias. Mas
isso não mudaria nossa
personalidade?
Reportagem no site da
VEJA ouviu pesquisadores
envolvidos nos estudos
avançados da memória”.
Que papel executaria
nosso cérebro físico?
Seria ele o projetor de
um filme que é enviado
para uma tela de cinema,
ou seria ele
simplesmente a tela em
si? Onde estaria
localizada a memória? No
órgão material? Em que
localização: hemisfério
direito ou esquerdo? De
que memória falamos, da
recente ou do arquivo
indelével de um Espírito
em seu longo trajeto
evolutivo? Quem desejar
conhecer em profundidade
sobre a personalidade,
manifestação exterior de
uma individualidade
(Espírito) naquela
reencarnação específica,
leia o livro de Hermínio
C. Miranda, Alquimia
da Mente. Lições
inesquecíveis e
surpreendentes ali serão
encontradas. Por
exemplo, a desse trecho
da página 89: “Por
enquanto e por um tempo
que ainda não podemos
estimar, as pesquisas
continuam centradas no
‘fora’, ignorando,
provisoriamente, o
‘dentro’ das coisas e
dos seres. Nada a
estranhar, portanto, que
a realidade global
continue despercebida,
porque observada apenas
de um lado, o menos
expressivo e revelador,
aliás”. Exatamente por
desconhecer esse “por
dentro” é que os
cientistas continuam a
pesquisar substâncias
que atuam sobre a “tela
do cinema” ignorando o
“projetor” que é o
Espírito.
Continuemos com o grande
pesquisador Hermínio C.
Miranda, agora na página
88 do livro citado: “O
cérebro é um mecanismo
biológico de apoio à
função de pensar.
Estamos de acordo nisso?
Provavelmente não, mas
prossigamos. Na minha
ótica, o pensamento não
é gerado no cérebro e
pelo cérebro, apenas
percorre seus circuitos
a velocidades
ultraluminosas, ou seja,
praticamente
instantâneas. Mesmo que
o pensamento fosse
produzido pelo cérebro,
ainda teríamos que
distinguir a função do
órgão e não nos
limitarmos a atribuir ao
cérebro, como ainda
pensa muita gente, a
generalização do que
ocorre com outros
mecanismos corporais. A
aceitarmos o que dizem
esses respeitáveis
pesquisadores, o cérebro
segregaria ideias da
mesma forma que o fígado
secreta a bile, ou o rim
produz urina. A questão,
contudo, está em que a
bile ou a urina são
produtos bioquímicos
elaborados a partir de
outras substâncias
previamente introduzidas
no corpo e que precisam
ser processadas,
redirecionadas ou
eliminadas, de acordo
com as necessidades da
economia interna do
organismo. O cérebro,
contudo, não trabalha
com substâncias
materiais e sim com
impulsos de energia. Ele
pode até expedir
comandos para que se
produzam tais ou quais
substâncias exigidas
pela tarefa de viver,
seja no seu próprio
âmbito, seja em
glândulas espalhadas
pelo corpo, mas sua
tarefa não se reduz à de
um pequeno e complexo
laboratório químico.
Acontece que, ao
examiná-lo, no elogiável
esforço de deslindar
seus mistérios, a
ciência se põe do lado
da matéria, tentando
espiar o que se passa no
que poderíamos chamar de
‘lado de lá’, onde
imperam impulsos
energéticos. Diziam os
instrutores do prof.
Rivail que o efeito
inteligente tem de
provir, necessariamente,
de uma causa
inteligente. Teriam os
elementos bioquímicos
que operam no âmbito do
corpo humano essa
condição? Seriam
inteligentes? Saberiam
fazer escolhas, por si
mesmos? Tomar decisões?
Promover modificações de
comportamento e de
atitude? Se não têm eles
essa autonomia, de onde
vêm os impulsos
inteligentes que os põem
em ação?”
Que maravilha que o
arquivo definitivo de
tanta sabedoria se
encontra do “lado de
lá”, no “dentro” dos
seres, porque sabedoria
como essa do grande
professor Hermínio C. de
Miranda continua no
inconsciente mais
consciente que a ciência
não pode sequer supor em
sua vã filosofia e
raciocínio! E esse
“inconsciente” agora
desencarnado e na posse
da infinita consciência
cósmica, se prepara para
nos administrar novas e
grandes lições no
retorno dessa
individualidade em nova
personalidade entre nós,
pobres mortais, e
orgulhosos e teimosos
ignorantes da Grande
Realidade...