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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 331 - 29 de Setembro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 2)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Que fazem os Benfeitores Espirituais quando, na existência corpórea, seus pupilos seguem caminhos equivocados?

Quando seus pupilos se afastam de sua influência benéfica e se transferem espontaneamente de área vibratória, entregando-se aos envolvimentos perniciosos e destrutivos, os Benfeitores Espirituais instam para que eles retornem ao roteiro traçado, valendo-se de mil recursos sutis, ou de interferências mais vigorosas, tais como as enfermidades inesperadas, os acidentes imprevistos, as dificuldades econômicas, a carência afetiva, de modo a despertarem do anestésico da ilusão os que se enovelaram nos fios da leviandade ou se intoxicaram pelo bafio do orgulho, do egoísmo, da cólera... Outras vezes, recorrem a outros amigos e benfeitores, a favores da vida e a ajudas que lhes facilitem a marcha, perseverando até quando, rechaçados, ficam a distância, aguardando... (Temas da Vida e da Morte - Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 15 e 16.)

B. É verdade que o Espírito jamais retrograda no seu processo evolutivo?

Sim. Em face disso, seus insucessos na vida não atingem suas conquistas, que permanecem, agravando, porém, o programa de responsabilidades de que ele se desobrigará – quando falharem as provações remissoras – mediante as expiações redentoras que serão utilizadas como terapêutica final. As conquistas da inteligência permanecem e sempre são logradas novas etapas, nesse campo, em cada encarnação, embora as aquisições morais, mais lentas, porém mais importantes, somente através de sacrifício e renúncia, de amor e devotamento, conseguem ser alcançadas. (Obra citada - Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 16 e 17.)

C. Podemos dizer, com base na doutrina espírita, que o Espírito é o herdeiro de suas próprias conquistas?

Sim. Se, devido à lei de hereditariedade, ocorrem semelhanças físicas e até psicológicas, estas adquiridas mediante convivência familiar, o mesmo não se dá nos campos moral e intelectual. O Espírito é o herdeiro das próprias conquistas passadas, graças às quais se expressa no campo da atividade nova. Os comportamentos familiares, no entanto, influem sobre a conduta do reencarnante, que se impregna – especialmente quando se trata de Espírito imperfeito – dos conflitos e das vibrações perniciosas que lhe irão influenciar profundamente o procedimento. Reações de várias ordens se manifestarão na criança, como resultantes da insegurança que experimenta no berço novo, desdobrando-se em rebeldia e insatisfação, nervosismo e incapacidade intelectual, durante a infância e a adolescência, com agravantes para o futuro, caso o amor dos pais não interrompa a caudal das reminiscências infelizes. (Obra citada - Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 20 a 22.) 

Texto para leitura 

5. O papel dos Benfeitores no sucesso do empreendimento - A reencarnação – que leva a parcial esquecimento das responsabilidades, em razão da imantação celular que se faz – constitui sempre cometimento de grande porte e alta gravidade. Conseguido o primeiro êxito, que é o renascimento, prossegue o intercâmbio, durante a primeira infância, com os Amigos da retaguarda espiritual e, à medida que o corpo absorve o Espírito, ou este se assenhoreia daquele, vão-se apagando as lembranças mais próximas, enquanto ressumam (1) as fixações mais fortemente vivas do ser, dando nascimento às tendências e paixões que a educação e a disciplina moral devem corrigir a benefício do educando. Jamais cessam, em momento algum, os socorros inspirativos que procedem da esfera espiritual, em contínuas tentativas pelo aproveitamento integral do valioso investimento a que o Espírito se propôs. O retorno é feito, quase sempre, com altos índices de fracasso, com agravamento de responsabilidades; de insucesso, em decorrência da invigilância e da indolência, dando margem à amargura e à perturbação; de perda do tentame, graças à fatuidade e aos graves comprometimentos do pretérito, de que não se conseguiram libertar... Pode-se compreender, então, a preocupação dos Benfeitores Espirituais que acompanham seus pupilos, à medida que estes se afastam da sua influência benéfica e se transferem espontaneamente de área vibratória, entregando-se aos envolvimentos perniciosos e destrutivos. Esses nobres cooperadores do bem instam para que seus protegidos retornem ao roteiro traçado, valendo-se de mil recursos sutis, ou de interferências mais vigorosas, tais como as enfermidades inesperadas, os acidentes imprevistos, as dificuldades econômicas, a carência afetiva, de modo a despertarem do anestésico da ilusão os que se enovelaram nos fios da leviandade ou se intoxicaram pelo bafio do orgulho, do egoísmo, da cólera... Outras vezes, recorrem a outros amigos e benfeitores, a favores da vida e a ajudas que lhes facilitem a marcha, perseverando até quando, rechaçados, ficam a distância, aguardando... (Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 15 e 16.)

6. As conquistas morais são mais lentas - A reencarnação é o maior investimento da vida ao Espírito em processo evolutivo, o qual, sem ela, padeceria a hipertrofia de valores intelecto-morais, pela falta do ensejo da convivência com aqueles que se lhe vinculam pelo amor santificado, pelo amor asselvajado das paixões dissolventes, ou pelo amor enlouquecido no ódio, na violência, na perseguição. A conjuntura carnal constitui valiosa aprendizagem para a fixação dos recursos mais elevados do bem e do progresso na escalada inevitável da evolução. Evidentemente, o parcial esquecimento dos compromissos assumidos responde por alguns fatores do insucesso, mas, ao mesmo tempo, isto constitui a mais expressiva concessão do amor do Pai, evitando que se compliquem os fenômenos da animosidade e do ressentimento, das mágoas e das preferências exclusivistas, que tenderiam a reunir os afins nos gostos e afetos, produzindo um clima de desprezo e agressão contra aqueles que se lhes opusessem. Como o Espírito jamais retrograda no seu processo evolutivo, os insucessos não atingem as conquistas, que permanecem, agravando, isto sim, o programa de responsabilidades de que se desobrigará, quando falharem as provações remissoras, mediante as expiações redentoras que serão utilizadas como terapêutica final. Todas as conquistas da inteligência permanecem, e sempre são logradas novas etapas, nesse campo, em cada encarnação, embora as aquisições morais, mais lentas, porém mais importantes, somente através de sacrifício e renúncia, de amor e devotamento, conseguem ser alcançadas. Com as luzes projetadas pelo Espiritismo, na atualidade, o empreendimento da reencarnação adquire hoje mais amplo entendimento pelos homens, que reconhecem a sua procedência espiritual, identificando-a e, por sua vez, preparando-se para o retorno à vida que estua, seja no corpo ou fora dele. (Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 16 e 17.)

7. O processo reencarnatório alonga-se até à adolescência - O processo da reencarnação requer sejam feitos estudos acurados por embriogenistas, biólogos e psicólogos, de modo a poderem penetrar nos seus meandros, que eles evidentemente ignoram, fato que tem dado margem, nessas áreas de estudo, a opiniões sem nenhum fundamento, diante de determinados acontecimentos, porque destituídas do conhecimento das causas, cujos efeitos contemplam. Iniciando-se no momento da fecundação, o processo reencarnatório alonga-se até à adolescência do ser, quando, a pouco e pouco, atinge a plenitude. Manoel P. de Miranda reitera com meridiana clareza: embora o processo reencarnatório haja terminado aos 7 anos, ele se vai fixando, lentamente, até o momento da transformação da glândula pineal, na sua condição de veladora do sexo. As impressões mais fortes das experiências passadas fixam-se no corpo em formação, através de deficiências físicas e psíquicas, saúde e inteligência, de acordo com o tipo de comportamento que caracteriza o estado evolutivo do Espírito. Estabelecidos os programas cármicos referentes às necessidades de cada ser, outros fatores contribuem, durante a gestação e o parto, para ulteriores fenômenos psicológicos no reencarnante. De acordo com a simpatia ou animosidade que o vinculem aos futuros pais, estes reagem de forma positiva ou negativa, envolvendo o filho em ondas de ternura ou revolta, que ele assimila, transformando-se tais impressões em fobias ou desejos, que exteriorizará na infância e poderá fixar, indelevelmente, na idade adulta. Porque se encontre lúcido, acompanhando o mergulho na organização física, o reencarnante percebe-se desejado ou reprochado, registando os estados familiares, bem como os conflitos domésticos do meio onde irá viver. Momentos há em que o pavor se torna tão grande, que o Espírito desiste da reencarnação ou, em desespero, interrompe inconscientemente o programa traçado, resultando em aborto natural a gestação em andamento. Os meses de ligação física com a mãe são, também, de vinculação psíquica, em que o recomeçante em sofrimento pede apoio e amparo, ou, se ditoso, roga ternura para o fiel cumprimento do plano feliz que se encontra em execução.  (Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 19 e 20.)

8. O Espírito é herdeiro de si mesmo - Adicionando-se às leis do mérito os fenômenos emocionais dos futuros pais, esses resultarão em heranças, que fazem pressupor semelhanças com o clã, estudadas pelas modernas leis da genética. “Tal pai, qual filho” – afirma o refrão popular, demonstrando a força dos genes e dos cromossomos nos códigos da hereditariedade. A verdade, porém, é outra. Se ocorrem semelhanças físicas e até psicológicas, estas adquiridas mediante convivência familiar, o mesmo não se dá nos campos moral e intelectual. O Espírito é o herdeiro das próprias conquistas passadas, graças às quais se expressa no campo da atividade nova. Os comportamentos familiares, no entanto, influem sobre a conduta do reencarnante, que se impregna – especialmente quando se trata de Espírito imperfeito – dos conflitos e das vibrações perniciosas que lhe irão influenciar profundamente o procedimento. Reações de várias ordens se manifestarão na criança, como resultantes da insegurança que experimenta no berço novo, desdobrando-se em rebeldia e insatisfação, nervosismo e incapacidade intelectual, durante a infância e a adolescência, com agravantes para o futuro, caso o amor dos pais não interrompa a caudal das reminiscências infelizes. O auxílio do psicólogo, a terapia cuidadosa ajudam no mecanismo de reajustamento da criança; mas compete aos pais a tarefa maior, assistindo e amparando o filhinho temeroso e desconfiado, necessitado de segurança e tranquilidade. O autor não está se referindo, aqui, às obsessões, que exercem forte interferência no quadro complexo da reencarnação e respondem por graves injunções no comportamento infantil. Nesse momento, refere-se apenas às reminiscências, ora do domínio do inconsciente atual, que irrigam a consciência com temores e conflitos, produzindo estados de desequilíbrio que poderiam ser evitados. Enurese (2) noturna, irritabilidade, pavores de toda espécie, timidez, ansiedade encontram nas ocorrências da vida fetal, em relação à mãe e aos demais familiares, muitas das suas causas. É possível, contudo, minimizar-lhes as consequências, através de uma atitude firme e afetuosa dos pais, particularmente da mãe, utilizando-se do sono do filhinho, para infundir-lhe coragem e anular-lhe as impressões negativistas, envolvendo-o em amor e conversando com ele, com sincero carinho, transmitindo-lhe a confiança de que romperá a barreira invisível das dificuldades, enfim, alcançando-lhe o íntimo. (Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 20 a 22.)  (Continua no próximo número.)
 

(1) O verbo ressumar significa: dar passagem a um líquido, coando-o; coar, filtrar, e,  em sentido figurado, mostrar-se, patentear-se, deixar-se transparecer.

(2) Enurese significa incontinência urinária.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita