Um novo sucesso
de público a
Conferência
Estadual
Espírita
Realizado de 14
a 16 de março em
Pinhais (PR), o
evento
organizado pela
Federação
Espírita do
Paraná reuniu
novamente um
público numeroso
Como nos anos
anteriores, a XI
Conferência
Estadual
Espírita,
promovida pela
Federação
Espírita do
Paraná, constou
também de várias
conferências
proferidas no
interior do
Estado antes de
sua abertura
oficial no dia
14 de março.
Divaldo Franco
foi um dos
conferencistas
que tivemos o
prazer de
acompanhar
e
sobre o qual
fizemos as
anotações que
seguem.
|
Londrina, 11 de
março
– Após atender
aos compromissos
doutrinários em
Miami, Estados
Unidos da
América, o
Embaixador da
Paz, enfrentando
cancelamentos e
remarcações de
voo, chegou a
Londrina
diretamente da
cidade
americana, sem
tempo para um
descanso mínimo.
No Ginásio de
Esportes
Moringão, o
|
orador
espírita
conhecido
mundialmente
abordou
um tema
palpitante
e vivido
por
muitas
criaturas.
Tratou
sobre os
transtornos
depressivos
e
obsessivos. |
Estando presente
o Presidente da
Federação
Espírita do
Paraná – FEP -,
Luiz Henrique da
Silva e o 2º
Vice-presidente
Danilo Arruda da
Luz,
acompanhados de
lideranças
regionais do
movimento
espírita que,
juntamente com o
público,
recepcionaram
Divaldo Franco
através de
aplausos
intensos e
demorados. O
evento foi
promovido pela
União Regional
Espírita 16ª
Região,
presidida por
Luiz Cláudio
Assis Pereira.
Foi uma
oportunidade
para os que lá
compareceram
ofertar-lhe o
carinho e o
afeto.
Historiando a
incidência da
depressão desde
há muito,
Divaldo destacou
a solidão, o
medo e a
ansiedade como
eventos de vida
desencadeantes,
entre outros
fatores
endógenos e
exógenos, da
depressão.
Mestre da
oratória,
Divaldo cativou
o público
falando-lhe
sobre os
mecanismos
cerebrais, o
arsenal
psicoterapêutico
de que dispõe a
Doutrina
Espírita para
contribuir com a
saúde integral
do ser humano. O
Espiritismo,
afirmou o
Professor
Divaldo é a
grande luz para
iluminar as
trevas, é o
Cristo que volta
através dos
ensinamentos
contidos em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo.
Segundo Carl
Gustav Jung,
psiquiatra
suíço, a vida
possui um
significado
psicológico,
deve ser digna
de ser vivida.
Apesar dos
grandes avanços
científicos, no
micro e no
macrocosmo, a
humanidade ainda
se encontra
fustigada pela
depressão. Sem
objetivos
claros, o homem
tem optado pelos
desvios morais e
atitudes
perturbadoras e
agressivas. Na
atualidade são
trezentos e
sessenta milhões
de depressivos
diagnosticados.
Ante essa
incidência
avassaladora é
necessário,
frisou o lúcido
orador,
desenvolver o
hábito de
refletir sobre
as atitudes,
desejos,
aspirações,
fazer uma viagem
ao interior de
si mesmo para
encontrar a
fonte essencial
da vida,
fortalecendo-se
para enfrentar
as vicissitudes.
Andrew
Solomon,
repórter
nova-iorquino em
seu livro, O
Demônio do
meio-dia: um
atlas de
depressão,
alinha mais de
duzentas
terapêuticas
alternativas.
Sendo uma
patologia muito
antiga e de
grande
incidência, a
ciência tem
pesquisado o
cérebro humano,
e também a sua
psique, para
encontrar
soluções.
Considerando a
obsessão como um
fator exógeno, a
Doutrina
Espírita, por
sua vez,
apresenta um
rico arsenal
psicoterapêutico
para enfrentar a
depressão. O
Espiritismo é a
grande luz para
iluminar as
trevas. É o
Cristo que volta
através do
Evangelho. É
necessário que o
homem faça uma
viagem de volta
ao Evangelho de
Jesus, reafirmou
Divaldo Franco.
|
Guarapuava, 12
de março
– Após um
deslocamento
rodoviário de
seis horas desde
Londrina,
Divaldo Franco,
acompanhado por
Luiz Henrique da
Silva,
Presidente da
FEP, chegou a
Guarapuava,
onde,
recepcionado
pelas lideranças
espíritas
locais, proferiu
uma conferência
no Pahy Centro
de
Eventos,
na Rua
Guaíra,
5555, no
início
da noite
do dia
12
|
de
março. O
evento,
marcado
pelo
sucesso
foi uma
promoção
da União
Regional
Espírita
12ª
Região,
sob a
presidência
de Cezar
Coelho
Folador. |
Na vida de todos
acontecem
fenômenos de
grandes
modificações.
Todo o panorama
idealizado, numa
sinuosidade de
altos e baixos,
modifica-se,
permitindo
experiências
novas, avançando
no
aperfeiçoamento
incessante. Foi
o que ocorreu na
vida de James
Albert Pike,
conhecido no
continente
americano e
europeu pelos
seus predicados
intelectuais
notáveis.
James Pike,
Bispo Anglicano,
de São
Francisco,
Califórnia, nos
Estados Unidos
da América e seu
filho Jim Pike,
desencarnado
vítima do uso de
tóxicos, foram
os personagens
apresentados
pelo orador
baiano para
falar sobre o
envolvimento de
jovens com as
drogas, a
família e a
mediunidade.
Destacou a
importância da
família e a alta
responsabilidade
dos pais na
educação de seus
filhos,
doando-se à sua
prole. O lar,
acrescentou
Divaldo, é a
primeira escola
da sociedade.
A narrativa
emocionante,
apoiada no livro
The Other
Side,
escrito pelo
Bispo Anglicano
James Pike,
apresenta a
experiência do
relacionamento
dos pais com o
filho, as
inúmeras
indagações de
James Pike a
respeito da
educação, do
destino do ser
humano após a
morte, da
imortalidade da
alma, da
existência de
Deus, das
consequências
relativas ao
suicídio, o quê
sucederia ao seu
filho.
Em 1966, o filho
Jim Pike, com
dezoito anos de
idade, tirou a
própria vida em
um quarto de
hotel da cidade
de Nova York.
Logo após a
morte de seu
filho, o Bispo
Pike relatou ter
presenciado
fenômenos
estranhos que o
intrigavam
vivamente.
Vivia uma
atmosfera de
dúvidas
angustiantes,
dilacerado,
experimentava um
vazio em seu
coração.
Buscando
respostas, James
Pike solicitou
sua
transferência
para Londres,
onde estivera
anteriormente
com seu filho em
tratamento para
libertar-se do
consumo de
drogas. Por
indicação de seu
primo Fred, foi
fazer uma
entrevista com a
médium Ena Twigg,
respeitável
sensitiva
inglesa, obtendo
as respostas às
suas
angustiantes
indagações,
inclusive
conversando com
seu filho Jim,
dizendo-lhe que
não havia
cometido
suicídio
voluntário,
levando-o a
rever seus
conceitos a
respeito da vida
material e
espiritual.
Foram onze as
reuniões com a
médium Ena Twigg.
Retornando a São
Francisco, James
Pike narrou aos
seus fiéis toda
a sua história
recente,
defendendo a
existência da
alma, a sua
imortalidade,
bem como a
mediunidade. A
mediunidade,
destacou
Divaldo, é uma
faculdade da
alma e que a
vida possui um
sentido
psicológico,
facultando
descobrir a sua
beleza. Perdão e
ódio foram temas
destacados ao
enaltecer os
feitos de O
Evangelho
segundo o
Espiritismo ao
lançar luzes
sobre as
criaturas
humanas. Nesse
ano de 2014 o
movimento
espírita
comemora o
sesquicentenário
dessa fenomenal
obra lançada por
Allan Kardec em
abril de 1864.
Ponta Grossa, 13
de março
– Concluídas as
atividades em
Guarapuava,
Divaldo viajou
de carro a Ponta
Grossa sob
intensa chuva. O
percurso teve a
duração de
2h30min,
chegando à
1h30min. Pela
manhã, Divaldo
Franco foi
homenageado com
uma placa de
prata pela
Sociedade
Espírita
Francisco de
Assis de Amparo
aos Necessitados
pelos sessenta
anos de oratória
nessa
instituição. |
|
|
|
|
O arauto do
Evangelho de
Jesus, Divaldo
Franco visitou a
Organização
Espírita Cristã
Irmã Scheilla
que completa
este ano, em 14
de dezembro, 60
anos de
fundação.
Divaldo foi seu
fundador e
incansável
incentivador.
Chegando à
instituição
visitou o setor
da sopa e do
café da manhã,
após descerrou a
placa
comemorativa
dessa
efeméride.
Divaldo
foi
|
igualmente
homenageado
com uma
placa de
prata e um
presente
confeccionado
pelas
bordadeiras
da
instituição.
As
comemorações
foram
organizadas
pela
Organização
Irmã
Scheilla,
com o apoio
da União
Regional
Espírita 2ª
Região e da
Federação
Espírita do
Paraná. |
Ao dirigir-se ao
público, Divaldo
prestou a sua
homenagem
relembrando as
pessoas e os
acontecimentos
daqueles
primeiros
momentos de há
sessenta anos.
Sua mensagem foi
de exortação ao
trabalho
caridoso,
fraternal,
solidário,
revestidos de
sentimentos de
amor aos
necessitados de
toda ordem,
agradecendo o
trabalho
dedicado que
todas as
presidentes e
trabalhadoras da
Irmã Scheilla
vêm realizando
ao longo de sua
existência.
À noite, no
Clube Verde,
Divaldo proferiu
uma conferência
sob a liderança
da União
Regional
Espírita 2ª
Região,
presidida por
Iara Barbuio de
Freitas Souza,
com apoio da
Federação
Espírita do
Paraná. Além de
Luiz Henrique da
Silva,
Presidente da
FEP, estavam
presentes alguns
membros de sua
diretoria e
lideranças
locais do
movimento
espírita
paranaense. |
|
Com conceitos
emitidos por
eminentes
pensadores,
filósofos,
psicólogos,
escritores e
cientista
renomados,
Divaldo
apresentou o
histórico
antropossociopsicológico
do ser humano,
as emoções
básicas
catalogadas como
solidão,
ansiedade e
medo. Abordou os
aspectos
doutrinários
sobre esse
desenvolvimento
da criatura
humana trazidos
a lume pelo
eminente
codificador
Allan Kardec.
A era do
consolador,
disse, não é
mais de
angústia, não é
mais de aflição,
mas de vivência
do amor. Quem se
ama coloca luz
em seu coração.
Blaise Pascal,
filósofo e
cientista do
Século XVII,
afirmava que a
humanidade se
encontrava em
uma
encruzilhada. De
um lado a razão,
a lógica, a
matemática, isto
é, o espírito de
geometria. De
outro a
gentileza, a
solidariedade, o
respeito ao
próximo, ou
seja, o espírito
de finesse.
Nenhum, nem
outro deveriam
predominar no
homem, mas
harmonizar ambos
para que a
criatura possa
agir com
equilíbrio e com
o coração. O
espírito de
gentileza
representa a
razão exercida
com
cordialidade, ou
a lógica do
coração,
conforme Pascal.
O termo
espírito
significa, nesta
abordagem, certa
disposição
psicológica em
apreciar e
adquirir o
conhecimento dos
fatos.
Fiódor
Dostoievski,
escritor e
romancista
Russo;
Alexander
Soljenítsin,
romancista,
dramaturgo e
historiador
russo; Allan
Kardec,
codificador da
Doutrina
Espírita;
Carl Gustav Jung,
psiquiatra suíço
e fundador da
psicologia
analítica; entre
outros, tiveram
seus pensamentos
expostos pelo
Embaixador da
Paz, Divaldo
Franco,
enaltecendo a
necessidade de o
ser humano, além
das magníficas
conquistas
científicas e
intelectuais já
alcançadas,
desenvolver o
senso moral mais
elevado,
descobrindo o
significado
psicológico da
vida.
O tempo
transcorreu
célere, todos
estavam
motivados em
conhecerem-se
mais
profundamente,
aproveitando
esses momentos,
enriquecendo-se
psicologicamente,
dulcificando os
corações,
elevando a mente
a patamares
sublimes.
Sessenta anos de
oratória em
Ponta Grossa,
Divaldo Franco é
atualíssimo,
cativando seus
ouvintes com
mensagens de
esclarecimento,
consolo, bom
ânimo e conforto
espiritual.
Abertura da
Conferência, 14
de março
– Após quatro
dias de
conferências
preliminares no
interior do
Estado do
Paraná,
proferidas por
expositores
renomados, o
momento
aguardado
engalanou-se
para a abertura
oficial da XVI
Conferência
Estadual
Espírita no
Expotrade
Convention
Center, em
Pinhais/PR. O
tema central
|
|
desta
edição
foi
O Evangelho
segundo o
Espiritismo –
Luz Inapagável –
150 anos. A
diretoria da
Federação
Espírita do
Paraná estava
acompanhada,
além dos
expositores que
realizaram
conferências
exitosas ao
longo da semana,
de José Raul
Teixeira,
convidado
especial,
Divaldo Pereira
Franco,
Milciades
Lescano, do
Paraguai e de
José Luiz
Figueiredo
Maciel Júnior,
da Empresa
Brasileira de
Correios e
Telégrafos.
|
|
Os Correios
lançaram, nesse
evento, o selo
comemorativo aos
150 anos de O
Evangelho
segundo o
Espiritismo e,
também,
homenageando a
XVI Conferência
Estadual
Espírita.
Divaldo Franco
foi agraciado,
pelas mãos do
Presidente da
Federação, Luiz
Henrique da
Silva, com uma
placa alusiva
aos 60 anos de
atividades
ininterruptas em
terras
paranaenses,
iniciadas em
04
|
de abril de
1954.
Divaldo
agradeceu,
sensibilizado,
a
significativa
homenagem,
dizendo que
o grande
beneficiário
foi ele,
pois que
aprendeu a
arte de
servir. |
Fazendo uma
rápida viagem
histórica,
Divaldo
apresentou os
acontecimentos
havidos nos
períodos do 1º e
do 2º
Triunviratos,
fases que
antecederam a
chegada do
Cristo, que
segundo Ernest
Renan foi um
homem
incomparável.
Nenhum dos
pensadores,
sábios,
filósofos que O
antecederam
falaram sobre o
amor como Ele,
vivendo-o em
plenitude. Jesus
é o portador do
amor como
expressão
divina,
consoante os
ensinamentos
contidos em as
Bem-aventuranças.
O nobre orador
destacou a
seleção
realizada pelo
mestre Galileu,
buscando aqueles
que já O amavam,
tornando-os seus
discípulos, o
encontro com o
jovem rico,
passeou
rapidamente pelo
instante em que
São Jerônimo
selecionou as
lições
evangélicas e
aqueles que as
redigiram, a
chegada do
consolador
prometido, os
avanços do
conhecimento
astronômico, a
Idade Média com
suas ações
cerceadoras do
livre pensar e
agir, culminando
com o trabalho
de Allan Kardec.
A caridade,
disse o orador
de Feira de
Santana/BA, é o
amor no seu
sentido mais
profundo, sendo
o Evangelho de
Jesus o
lapidador dos
corações dos
homens.
Vencedor é
aquele que vence
a si mesmo,
triunfando sobre
os impulsos
negativos. As
lições
incomparáveis do
Mestre ecoam por
toda a parte,
sensibilizando
as criaturas,
facultando-lhes
a possibilidade
de amar.
Inigualável,
Divaldo sabe
sensibilizar e
estimular a
criatura para a
vivência do
amor,
salientando que
a as vozes dos
céus
apresentaram o
Evangelho do
Cristo, onde a
caridade é o
amor no seu
sentido mais
profundo. O
Evangelho do
Cristo é o
lapidador dos
corações dos
homens.
Finalizando com
a frase inicial
proferida, ou
seja: Aqueles
eram dias como
estes. Eram dias
de vícios de
toda ordem,
difíceis, mas
também eram dias
de profundas
ações de amor. O
Evangelho de
Jesus é o
caminho seguro à
plenitude,
reafirmou o
Embaixador da
Paz.
Pinhais, 15 de
março
– A programação
da XVI
Conferência
Estadual
Espírita teve
sua continuidade
nos primeiros
momentos do dia
15 de março com
Haroldo Dutra
Dias, de Minas
Gerais. Haroldo
apresentou o
Seminário
Organização do
Livro e
Critérios dos
textos do
Evangelho pelo
Codificador.
Destacou
que o
Prefácio
de O
Evangelho
segundo
o
|
|
Espiritismo
está
colocado
em forma
de
prece,
sendo
assinado
coletivamente.
Na
Revista
Espírita
de 1866,
página
222,
está
claro
que o
nome
Espírito
de
Verdade
é nome
próprio.
Haroldo,
profundo
conhecedor
dos
Evangelhos,
discorreu
sobre as
ações
que
envolveram
a
formulação
de O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo.
Exaltou,
também,
os laços
de afeto
que
ligavam
o
Espírito
de
Verdade
e de São
Luiz a
Allan
Kardec.
Explanou
a
estrutura
dessa
obra
capítulo
a
capítulo
ou em
blocos
de
capítulos,
atribuindo-lhes
significado
muito
próprio. |
Alberto Almeida,
do Pará, deu
sequência com o
Seminário O
que te chama
mais a atenção:
A Manjedoura? Ou
o Monte? Ou a
Cruz?
Afirmou o
expositor
nortista que
Jesus é ainda
desconhecido. A
manjedoura, na
sua
interpretação
significa a
humildade, se
fazendo pequeno
para que
tornasse grandes
os homens. A
cruz é a
idolatração da
dor, os
flagelos. Para
alguns, Jesus é
o devotamento, o
amor, o desapego
ao poder
temporal. O
Monte é a
significação
maior da
existência, é a
síntese maior da
amorosidade, do
discernimento, é
um convite à
vida. O
nascimento de
Jesus, aditou, é
histórico, porém
Ele nasce para
cada um segundo
a concepção de
realidade, de
verdade em que
ainda se
encontra. A vida
monumental se
encontra
estampada na
singularidade da
manjedoura, o
crescimento
lúcido na
vivência dos
ensinamentos do
monte e o
testemunho na
cruz,
caracterizando o
esforço, ainda
que doloroso,
para alcançar a
plenitude da
vida.
|
Atividades
vespertinas
– Na parte da
tarde, Haroldo
Dutra Dias
voltou ao palco
para apresentar
o Seminário A
Interpretação
dos textos do
Evangelho por
Allan Kardec.
Discorrendo
sobre as
respostas
ofertadas por
Allan Kardec,
notadamente na
Revista Espírita
de dezembro de
1893, Haroldo
destacou,
segundo o
Codificador, que
o Espiritismo se
destina aos que
não creem, aos
incrédulos, aos
céticos. Quanto
à postura dos
espíritas ante
os textos
bíblicos deve
ser o de extrair
o espírito das
palavras dos
textos. Para
cada texto
bíblico é
necessários o
uso de
ferramentas,
conheci- |
mentos
específicos.
O
Espiritismo
é a
chave
para
estudar
os
textos
bíblicos,
os
autores
sacros.
O
Magistrado
orador
espírita
frisou
que se
deve ter
muito
cuidado
com as
interpretações
literais.
Deve-se
atentar
para o
espírito
que
vivifica. |
Prosseguindo com
as atividades
que lhe estavam
afetas na XVI
Conferência
Estadual
Espírita, o
excelente orador
espírita Divaldo
Franco
apresentou o
seminário
Vivendo com
Jesus.
Utilizando-se de
acidentes
geográficos
existentes na
Palestina à
época de Jesus
para evidenciar
as atitudes da
criatura humana,
Divaldo
apresentou as
diferenças entre
o mar da
Galileia e o mar
Morto, os montes
Tabor e Massada,
entre outros
pontos.
O mar da
Galileia é
generoso, tanto
é abastecido,
quanto abastece,
é piscoso,
aprazível,
inspira
felicidade. O
mar Morto,
embora receba
água, não a
distribui,
represando-a e
tornando-a
salgada, sua
aparência é
tétrica, o seu
entorno não
possui beleza. O
monte Tabor,
possui o frescor
da vegetação, o
acolhimento pela
sensação de paz
que transmiti. O
Massada é
desprovido de
vegetação, há
desolação,
morte.
Aí estão as duas
humanidades, uma
altruísta,
caridosa,
amorosa, a outra
egoísta,
prepotente,
indiferente. Em
que humanidade
você se
encontra? Onde
você está?
Indagou o
incansável
médium e orador
de Feira de
Santana/BA. Será
que nos dias
atuais
poderíamos viver
Jesus?
Certamente que
sim, respondeu.
Idealizando,
pelo pensamento,
e, mais tarde,
mais equipado
moralmente e
determinado a
fazer o bem,
poderá a
humanidade viver
Jesus.
Jesus veio para
que o homem
tenha vida, vida
em abundância,
que se conquista
com a elevação
moral e a
prática da
caridade. Viver
no mundo, sem,
no entanto,
pertencer ao
mundo,
escravizando-se
nas paixões
humanas. Viver
Jesus é cumprir
com a Lei Divina
ou Natural. O
bem que se faz,
anula o mal que
se fez, ensinou
o Professor
Divaldo Franco.
Há informações
oriundas do
mundo
espiritual,
disse Divaldo,
que o corpo
humano está
sendo preparado,
mediante a
manipulação do
DNA, para os
dias jubilosos
de um mundo de
regeneração. Nos
dias atuais,
como no passado,
é fundamental
compreender que
o perdão é de
natureza
transcendental.
Evidenciando a
natureza humana
dos discípulos
do Mestre
Galileu, Divaldo
apresentou, em
um estudo
primoroso, a
trajetória de
cada um deles,
destacando que
apesar das
fraquezas e
equívocos é
possível viver
Jesus, dando o
testemunho da
opção, vivendo
consoantes os
valores morais
já conquistados.
Retomando as
indagações, e
finalizando sua
magnífica
exposição,
Divaldo
enfatiza: Qual a
melhor forma de
servir e viver
Jesus? Você já
aceitou o
convite para
viver com Jesus?
É possível viver
Jesus?
Atividades
noturnas
– No período
noturno, Alberto
Almeida assomou
novamente a
tribuna para
proferir a
conferência
Jesus – eis o
psicoterapeuta
integral da
Terra. O
Espiritismo se
debruça sobre o
Espírito, é o
consolador
prometido
lançando luzes
sobre as
sombrias
paisagens do ser
humano. Conhecer
Jesus para
compreender a
vida, aceitando
resignadamente
as implicações
da vida. Todos
os cometimentos
são sempre a
melhor solução,
construindo um
novo rumo,
honrando os
problemas como
mecanismo
evolutivo. O
Espiritismo
apresenta
mecanismos para
compreender a
vida atual,
equipando o ser
com as melhores
ferramentas para
alcançar a
plenitude. O
Espiritismo não
exclui o homem
de suas
responsabilidades.
Fazer o bem pelo
dom e não pela
dor. Ao se
fragilizar
emocionalmente,
o ser humano
abre as
condições para
enfermar. Jesus
de volta é
vencer-se a si
mesmo, agindo no
bem, sendo ação
em prol do
próximo,
aliviando as
cargas
emocionais
degenerativas.
Jesus é o maior
psicoterapeuta
que o mundo já
conheceu foi
Jesus. Com essas
ideias sínteses,
entre outras,
Alberto Almeida
apresentou a
excelência
psicoterapêutica
aplicada pelo
Mestre Nazareno.
Pinhais, 16 de
março
– Na bela manhã
de domingo, 16
de março, a XVI
Conferencia
Estadual
Espírita
encaminhou-se
para o
encerramento. A
exemplo do
sábado, Alberto
Almeida, do
Pará,
apresentou,
antecipando a
apresentação de
Divaldo Franco,
o seu trabalho
intitulado: E o
quinto
Evangelho?
Alberto Almeida,
nomeando
diversos
pesquisadores,
estudiosos,
filósofos,
psiquiatras,
psicólogos,
entre outros,
apresentou a
saga humana em
conhecer o
homem,
primeiramente
voltado para o
corpo, e mais
tarde, por
aquisição de
|
|
conhecimento,
as
pesquisas
foram
dirigidas
para o
Espírito
e suas
manifesta-ções.
|
Em síntese, o
quinto
Evangelho, na
apresentação do
competente
orador, já foi
escrito por
alguns, outros o
estão
escrevendo, e
muitos ainda o
escreverão,
segundo as ações
no bem, na
prática do amor,
ensinada pelo
Mestre Galileu.
Divaldo Franco,
o Semeador de
Estrelas,
apresentou o
tema
Psicologia do
Perdão. Com
base em dados
históricos, o
orador
consagrado
discorreu sobre
fatos que
envolveram
vítimas e
algozes, que,
decorrido algum
tempo, voltaram
a se
encontrarem,
agora estando os
sicários
debilitados,
enfermos, às
portas da
desencarnação.
Uma das vítimas,
ao ouvir a
súplica do
perdão,
manteve-se em
profundo
silêncio. Em
outro episódio,
a vítima
dedicou-se de
tal forma ao seu
carrasco, que o
reabilitou,
devolvendo-lhe a
saúde. Apesar de
ter a
possibilidade de
vingar-se,
perdoou-o,
libertando-se
para a vida
plena.
Se fosse você
uma dessas
vítimas,
perdoaria o seu
algoz? Seria
capaz de ter
esse gesto de
grandeza moral?
Indagou Divaldo,
aditando que
perdoar não é
esquecer,
perdoar não é
vingar-se,
perdoar é não
retalhar.
Perdoar é o
desafio que leva
o ser humano a
compreender que
o algoz está
doente, é o
grande desafio
desse momento. O
perdão é a
proposta
psicoterapêutica
que leva o homem
a alcançar a
plenitude.
Perdoar é não
aceitar o mal
que nos fizeram.
O nobre orador
salientou a
necessidade do
auto-perdão,
aceitando a
realidade de que
ainda somos
criaturas
frágeis.
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Momento de autógrafos |
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Encerramento
– A XVI
Conferência
Estadual
Espírita foi
encerrada pelo
Presidente da
FEP, Luiz
Henrique da
Silva que
informou ser de
quarenta mil o
número de
participantes.
Nas
considerações
finais, Alberto
Almeida reforçou
a questão sobre
o quinto
Evangelho,
exortando
àqueles que
ainda não o
escreveram em
suas vidas que
possa ser,
então, um ponto,
uma
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vírgula,
porém
posicionado
em lugar
certo no
texto da
vida. |
Divaldo Franco
transmitiu, por
meio de sua
mediunidade, uma
mensagem de
Bezerra de
Menezes, que
entre outros
estímulos
exortou-nos a
avançarmos
juntos,
construindo a
era de harmonia,
pois que
Espíritos mais
elevados estão
aportando em
nosso Planeta,
permitindo a
todos nós
formatar um
mundo melhor.
"Ide e amai,
cantai sem temor
o hino da
caridade", disse
o grande
Benfeitor.
O público
comovido, e
tocado em seus
sentimentos,
guardou profundo
silêncio.
Após as palavras
proferidas pelo
Presidente da
FEP, declarando
encerrada a XVI
Conferência
Estadual
Espírita, é que
o público
manifestou o seu
agradecimento
por meio de uma
vibrante salva
de palmas. Foi
um gesto de
gentileza, de
agradecimento e
de homenagem aos
conferencistas,
aos dirigentes
da Federação
Espírita do
Paraná e a todos
os inúmeros
voluntários que
não mediram
esforços para
que suas tarefas
fossem exitosas.
Os momentos
artísticos,
sempre muito bem
apresentados,
tanto em cidades
do interior,
quando em
Pinhais, foram
toques especiais
de carinho
oferecidos em
gratidão ao
público.
Nota do Autor:
As fotos que
ilustram esta
reportagem foram
feitas por Jorge
Moehlecke.
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