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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 369 - 29 de Junho de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 26)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Sob a influência da hipnose, pode verificar-se, no sujet, o desprendimento parcial da personalidade?

Sim. Sob a influência hipnótica, os sujets governados demonstram certo grau de passividade, da hipnose semiconsciente ao sonambulismo profundo, podendo ocorrer, sim, em determinados estágios da ocorrência, o desprendimento parcial da personalidade, com o deslocamento de centros sensoriais. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XIII, págs. 91 e 92.)

B. Que acontece ao hipnotizado quando se dá o deslocamento dos centros sensoriais?

O hipnotizado permanece controlado pela onda positiva da vontade a que se submete. Nessa condição, pode ele representar o papel de suposta personalidade, conforme a sugestão que o magnetizador lhe incuta. Para isso, o hipnotizador escolherá, de preferência, uma figura popular, um cantor, um literato ou um regente de orquestra que esteja no âmbito de conhecimento do passivo em ação e incliná-lo-á a sentir-se como sendo a pessoa lembrada. De imediato, o sujet estampará, no próprio fluxo de energia mental, a figura do artista, do escritor ou do maestro, de acordo com as possibilidades da própria imaginação, e como tal agirá. (Obra citada, cap. XIII, pág. 92.)

C. Estabelecida a sugestão mais profunda, pode o hipnotizador traçar ao sujet alguma incumbência de relativa importância?

Sim. O hipnotizador pode traçar ao sujet, com pleno êxito, essa ou aquela incumbência, para ser executada depois de ele despertar do sono provocado, sugestão essa que, por seu caráter elementar, é absorvida pela onda mental do passivo, em seu movimento de refluxo, incorporando-se-lhe, automaticamente, ao centro da atenção, para que a vontade lhe dê curso no instante preciso. Mas isso não aconteceria, de modo tão simples, se a sugestão envolvesse processos de mais alta responsabilidade na esfera da consciência, porquanto nos atos mais complexos do Espírito, para que haja sintonia nas ações que envolvam compromisso moral, é imprescindível que a onda do hipnotizador se case perfeitamente à onda do hipnotizado, com plena identidade de tendências ou opiniões. (Obra citada, cap. XIII, pág. 93.)

Texto para leitura

82. Aula de violino – Na mesma ordem de fenômenos, o hipnotizador sugerirá aos mesmos passivos, em sono provocado, que se encontram numa aula de música e que lhes cabe o dever de ensaiarem ao violino. A mente de cada um despedirá ondas de acordo com a ordem recebida, criando a forma-pensamento respectiva. Em poucos segundos, sob o controle do magnetizador, tê-la-ão plasmado com tanto realismo quanto lhes seja possível. Os mais achegados ao culto do referido instrumento assumirão atitude consentânea com o estudo mentalizado, conjugando movimentos harmoniosos, com a dignidade de um concertista, enquanto os adventícios da música exibirão gestos grotescos, manobrando a forma-pensamento mencionada quais se fossem crianças injuriando a arte musical. Em todos os estados anômalos a que nos referimos, os sujets governados demonstrarão certo grau de passividade. Da hipnose semiconsciente ao sonambulismo profundo numerosas posições se evidenciam. (Cap. XIII, pp. 91 e 92.)

83. Hipnose e telementação – Em determinados estágios da ocorrência hipnótica, verifica-se o desprendimento parcial da personalidade, com o deslocamento de centros sensoriais. O hipnotizado permanece, no entanto, controlado pela onda positiva da vontade a que se submete. Nessa condição, esse ou aquele passivo pode representar o papel de suposta personalidade, conforme a sugestão que o magnetizador lhe incuta. O hipnotizador escolherá, de preferência, uma figura popular, um cantor, um literato ou um regente de orquestra que esteja no âmbito de conhecimento do passivo em ação e incliná-lo-á a sentir-se como sendo a pessoa lembrada. De imediato, o sujet estampará, no próprio fluxo de energia mental, a figura do artista, do escritor ou do maestro, de acordo com as possibilidades da própria imaginação, tomará da pena, erguerá a voz ou empunhará a forma-pensamento de uma batuta, por ele mesmo criada, manobrando os mecanismos da mente para substancializar a sugestão recebida. Contudo, se o magnetizador lembra algum maestro de aldeia, ou escritor sem projeção, ou algum cantor obscuro, conhecido apenas dele, não será tão fácil ao passivo atender-lhe às ordens, por falta de recursos imaginativos a serem apostos por ele mesmo nas próprias oscilações mentais, o que somente será conseguido após longos exercícios de telementação especializada entre ambos. (Cap. XIII, pág. 92.)

84. Sugestão e afinidade – Estabelecida a sugestão mais profunda, o hipnotizador pode traçar ao sujet, com pleno êxito, essa ou aquela incumbência de somenos importância, para ser executada depois de ele despertar do sono provocado, seja oferecer um lápis ou um corpo d’água a certa pessoa, sugestão essa que, por seu caráter elementar, é absorvida pela onda mental do passivo, em seu movimento de refluxo, incorporando-se-lhe, automaticamente, ao centro da atenção, para que a vontade lhe dê curso no instante preciso. Isso não aconteceria, porém, de modo tão simples se a sugestão envolvesse processos de mais alta responsabilidade na esfera da consciência, porquanto nos atos mais complexos do Espírito, para que haja sintonia nas ações que envolvam compromisso moral, é imprescindível que a onda do hipnotizador se case perfeitamente à onda do hipnotizado, com plena identidade de tendências ou opiniões, qual se estivessem jungidos, moralmente, um ao outro nos recessos da afinidade profunda. (Cap. XIII, pág. 93.)

Glossário

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Sonambulismo – Estado ou doença do sonâmbulo.

Sonâmbulo – Diz-se de pessoa que anda, fala e se levanta durante o sono; noctâmbulo. Diz-se de pessoa que age automaticamente, de maneira desconexa. Que não tem nexo; disparatado.

Telementação – Exercício ou operação mental a distância.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita