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Joias da poesia contemporânea
Ano 8 - N° 369 - 29 de Junho de 2014

 
 
 

Atualidade 

Augusto dos Anjos

 

Torna Caim ao fausto do proscênio(1).

A Civilização regressa à taba.

A força primitiva menoscaba

A evolução onímoda(2) do Gênio.

 

Trevas. Canhões. Apaga-se o milênio.

A construção dos séculos desaba.

Ressurge o crânio do morubixaba(3)

Na cultura da bomba de hidrogênio.

 

Mas, acima do império amargo e exangue(4)

Do homem perdido em pântanos de sangue,

Novo sol banha o pélago(5) profundo.

 

É Jesus que, através da tempestade,

Traz ao berço da Nova Humanidade

A consciência cósmica do mundo. 

 

(1) Proscênio – A frente do palco; antecena. P. ext.: o palco, a cena.

(2) Onímoda – Que é de todos os modos; que abrange todos os modos de ser; que abrange tudo.  Que não tem restrições; ilimitado.

(3) Morubixaba – Chefe temporal das tribos indígenas brasileiras [O espiritual é o pajé (q. v.). Var. e sin.: murumuxaua, muruxaua, tubixaba, tuxaua, cacique, curaca.]  V. manda-chuva.  Pop.  Chefe, patrão.

(4) Exangue – Sem sangue. Sem forças; débil, exausto.

(5) Pélago –  Mar profundo, abismo marítimo, pego. Mar alto, oceano. Fig.: abismo, profundidade, imensidade.

Do livro Parnaso de Além-Túmulo, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. O poeta Augusto dos Anjos nasceu no Estado da Paraíba em 1884 e desencarnou em Leopoldina (MG) em 1914.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita