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Elucidações de Emmanuel

Ano 8 - N° 397 - 18 de Janeiro de 2015

 
 

 

Diante do tempo

 

Contempla o mundo a que voltaste, através da reencarnação, para resgatar o passado e construir o futuro.

Sol que brilha, nuvem que passa, vento que ondula, terra expectante, árvore erguida, fonte que corre, fruto que alimenta e flor que perfuma utilizam a riqueza das horas para servir.

Aproveita, igualmente, os minutos, para fazeres o melhor.

Perdeste nobres aspirações em desenganos esmagadores; no entanto, as esperanças renascem no coração dilacerado, à maneira de rosas sobre ruínas.

Perdeste créditos valiosos na insolvência passageira que te aflige o caminho; todavia, o trabalho dar-te-á recursos multiplicados para conquistas novas.

Perdeste felizes ocasiões de prosperidade e alegria, à vista da calúnia com que te ferem, mas, no culto da tolerância, removerás a maledicência, demandando níveis mais altos.

Perdeste familiares queridos que te largaram à solidão; no entanto, recuperá-los-ás tão logo consigas sazonar os frutos do entendimento, na esfera da própria alma.

Perdeste afetos sublimes na fronteira da morte; todavia, reaverás todos eles, um dia, quando te sentires de espírito libertado, nos planos da Grande Luz.

Perdeste dons preciosos, na enfermidade em que te flagelas, mas o próprio corpo físico é santuário que se refaz.

Observa, contudo, o que fazes do Tempo e vale-te Dele para instalar bondade e compreensão, discernimento e equilíbrio, em ti mesmo, porque o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará. 


 

Do livro Justiça Divina, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita