Contempla
o mundo
a que
voltaste,
através
da
reencarnação,
para
resgatar
o
passado
e
construir
o
futuro.
Sol que
brilha,
nuvem
que
passa,
vento
que
ondula,
terra
expectante,
árvore
erguida,
fonte
que
corre,
fruto
que
alimenta
e flor
que
perfuma
utilizam
a
riqueza
das
horas
para
servir.
Aproveita,
igualmente,
os
minutos,
para
fazeres
o
melhor.
Perdeste
nobres
aspirações
em
desenganos
esmagadores;
no
entanto,
as
esperanças
renascem
no
coração
dilacerado,
à
maneira
de rosas
sobre
ruínas.
Perdeste
créditos
valiosos
na
insolvência
passageira
que te
aflige o
caminho;
todavia,
o
trabalho
dar-te-á
recursos
multiplicados
para
conquistas
novas.
Perdeste
felizes
ocasiões
de
prosperidade
e
alegria,
à vista
da
calúnia
com que
te
ferem,
mas, no
culto da
tolerância,
removerás
a
maledicência,
demandando
níveis
mais
altos.
Perdeste
familiares
queridos
que te
largaram
à
solidão;
no
entanto,
recuperá-los-ás
tão logo
consigas
sazonar
os
frutos
do
entendimento,
na
esfera
da
própria
alma.
Perdeste
afetos
sublimes
na
fronteira
da
morte;
todavia,
reaverás
todos
eles, um
dia,
quando
te
sentires
de
espírito
libertado,
nos
planos
da
Grande
Luz.
Perdeste
dons
preciosos,
na
enfermidade
em que
te
flagelas,
mas o
próprio
corpo
físico é
santuário
que se
refaz.
Observa,
contudo,
o que
fazes do
Tempo e
vale-te
Dele
para
instalar
bondade
e
compreensão,
discernimento
e
equilíbrio,
em ti
mesmo,
porque o
dia que
deixas
passar,
vazio e
inútil,
é,
realmente,
um
tesouro
perdido
que não
mais
voltará. |