Obra
focalizada: O
Pensamento
Vivo do
Dr.
Inácio
Autoria: Carlos
A.
Baccelli
e Inácio
Ferreira
(Espírito)
Editora:
Didier.
Trata-se
de uma
compilação
de
textos
apresentados
originalmente
no blog
“Mediunidade
na
Internet”.
Talvez
por ter
caído em
si que
poucos
acreditavam
quando
declarou,
em
livros
anteriores,
que
cartas
de
encarnados
eram
colocadas
sobre a
sua
mesa, no
hospital
em que
dizia
servir,
no Plano
Espiritual
em que
se
encontra,
sem ao
menos
explicar
esse
fenômeno
inusitado
no
Espiritismo,
esse
Espírito
agora
resolveu
comunicar-se
pela
internet.
Entretanto,
se o
meio de
comunicação
mudou, o
mesmo
não
aconteceu
relativamente
à
seriedade
do
trabalho.
Deixamos
claro,
de
início,
que ao
grafarmos
o nome
Dr.
Inácio
não
estamos
concordando
com sua
autenticidade,
mas
apenas
evitando
o
incômodo
de
colocá-lo
sempre
entre
aspas.
Transcreveremos
em
negrito
as
palavras
do
livro.
Nossos
comentários
serão em
tipo
normal.
A turma
que, em
maioria,
renasce
por aqui
e nas
dimensões
subjacentes
é
através
do sexo
mesmo! A
turma
copula!
Você
falou em
orgias e
em
número
excessivo
de
gravidez,
como se
os
métodos
contraceptivos
existissem
apenas
entre os
encarnados...
Não!
Eu não
sei em
que
livro
está – é
um dos
que
Ranieri
escreveu
–, mas,
certa
vez,
conversando
à boca
pequena
com o
médium e
profeta
Chico
Xavier,
disse
que,
daqui a
uns 200
anos, a
Ciência
irá
construir
um
grande
útero e,
então, a
mulher
será
liberada
da
gravidez!
Mas,
segundo
ele, o
espírito
reencarnaria
direitinho...
Não
parece
coisa de
ficção?!
(20).
Pobre
Chico,
em cuja
boca
estão
colocando
as mais
absurdas
informações,
inclusive
de apoio
ao
aborto
em caso
de
estupro
e de
anencefalia.
O
testemunho
de
Ranieri,
aqui
invocado,
merece
dúvida,
depois
de ele
ter
deixado
na Terra
seus
livros
absurdos:
“Sexo
além da
Morte” e
“O
Abismo”.
E para
que eu
não
continue
sentindo
falta de
ser eu
mesmo
nestas
palavras,
deem uma
banana
para o
resto!
(23)
Seria
necessário
comentar
a
grosseria
desse
Espírito,
que diz
conviver
com
Eurípedes,
Bezerra,
Chico
(Kardec,
segundo
ele), na
condição
de
diretor
de um
hospital
fundado
pelo
Benfeitor?
Querem
que eu
escreva
um
Tratado
de
Obstetrícia
de Além
Túmulo!
Eles
acham
que, por
conta da
pergunta
200 e
seguintes,
de “O
Livro
dos
Espíritos”,
os
desencarnados
são
todos
capões!
Meu
Deus,
que
maldição
seria
morrer!
É claro
que os
espíritos
não têm
sexo, ou
melhor,
têm
todas as
variações
sexuais
possíveis
e
imagináveis,
mas o
perispírito
tem
genitália,
sim! E
se
relacionam!
Para
ficar
mais
claro,
copulam!
(26)
Ninguém
esperaria
que o
Dr.
Inácio
escrevesse
um livro
sobre
Obstetrícia,
pois
essa não
era a
sua
especialidade
na
Terra.
Mas,
seria de
se
esperar
que
escrevesse
algo
sobre
Psiquiatria,
explicitando
as teses
apresentadas
em
“Novos
Rumos da
Medicina”,
em seus
dois
volumes,
obra
magistral
que
deixou
aqui na
Terra.
Teria
ele
desaprendido
tudo o
que
ensinou
e
vivenciou
aqui,
passando
a ser um
crítico
do
Movimento
Espírita,
dos
espíritas
e de
médiuns,
usando
uma
linguagem
vulgar,
chula,
rasteira
mesmo?
Esse
Espírito
se
refere
continuamente
às obras
de André
Luiz,
mas
nelas
não se
encontra
nada que
se possa
comparar
com
esses
quadros
de
desequilíbrio
e mau
gosto
que ele
pinta a
todo
momento.
No livro
“Nosso
Lar”, há
o relato
do caso
pessoal
de
Tobias,
que fora
casado
duas
vezes na
Terra. O
assunto
é ali
tratado
com a
seriedade
que se
espera
de uma
obra
espírita.
Sabe-se
que uma
daquelas
que
foram
esposas
de
Tobias
continuava
nessa
condição,
mas
André
Luiz não
entra em
pormenores
da
convivência
do
casal.
Essa
promiscuidade
alardeada
pelo Dr.
Inácio é
mostrada
no livro
“E a
Vida
Continua”
(cap.
14), no
convite
que o
desequilibrado
Túlio
faz a
Eveline,
convidando-a
a deixar
a
colônia
que
habitava
para ir
com ele
à
comunidade
desequilibrada
onde ele
vive: “–
O povo
de onde
venho
agora, o
povo da
terra
da
liberdade,
tem toda
a
razão...
Entendo,
você
agora
faz
parte
dos
santos,
mas eu
não sou
mascarado.
Sou o
que sou,
um homem
com as
funções
que me
são
próprias...
Quero
você e
isso a
escandaliza?
Boa
piada!...
Você é
mulher
como as
outras,
você não
é melhor
do que
todas
aquelas
que
conheço
na
terra da
liberdade,
com
apenas a
diferença
de que
você se
oculta
na capa
andrajosa
da
disciplina.”
Não se
exige
muita
perspicácia
do
leitor
para
entender
que ali
impera
uma
certa
liberalidade
sexual
entre os
seus
habitantes.
Agora,
pergunta-se:
seria
uma
colônia
desse
nível o
local
onde Dr.
Inácio
atua?
– O
médium
passista
não pode
fumar,
não pode
beber
café em
excesso,
não pode
comer
carne...
– Eu sei
que a
lista de
proibição
era
enorme,
e eu
estava
impedido
de
transmitir
passes
até na
outra
encarnação!
(50)
Aqui, o
Dr.
Inácio
ridiculariza
as
exigências
naturais,
a
respeito
da
preparação
do
passista,
apresentando
um caso
emergencial
relatado
no livro
“Libertação”,
cap.
XVII,
querendo
fazer
regra do
que é
exceção.
Sua
comparação
só vale
para
quem não
tem
discernimento,
nem
raciocina.
Muitos
dos
espíritos
que se
comunicam
com os
médiuns
na Terra
(quase
arriscaria
dizer
que a
maioria)
não se
encontram
propriamente
presentes
no
recinto
físico
ou ao
lado do
medianeiro
que lhes
serve de
instrumento.
(58)
É citada
a
comunicação
de
Bittencourt
Sampaio,
contida
no livro
“Instruções
Psicofônicas”,
cap.
LXIV.
Essa
exemplificação
não
coincide
com os
fatos. O
nobre
Espírito,
depois
de se
ter
comunicado,
retirou-se.
Verificaram
com
pesar,
os
encarnados,
que
falhara
a
gravação.
Logo
após,
diante
dos
lamentos
da perda
do
excelente
pronunciamento
daquele
Espírito,
José
Xavier
apresentou-se,
prontificando-se
a ditar
ao Chico
o texto,
pois
também
ele e
Meimei
haviam
feito a
gravação.
O ditado
foi
feito e
a
mensagem
foi
publicada
no livro
citado.
Por esse
exemplo,
vê-se
claramente
o quanto
esse
Espírito
que se
faz
passar
pelo Dr.
Inácio
falseia
a
verdade.
Aquelas
duas
fornalhas
que,
distraidamente,
costumava
explorar
com o
indicador
e o
polegar...
Bem,
deixemos
tal
assunto
de lado.
Voltemos
ao
“transcendente”
episódio
da
campainha
(...).
Será o
Plano
Espiritual
tão
espiritual
quanto
os
homens
imaginam
que
seja? Se
a casa
de
Lísias
era
mantida
de porta
fechada,
ela
poderia
receber,
digamos
policiáveis
“amigos
do
alheio”?
(95)
Novamente,
esse
Espírito
que se
propõe a
estudar
“Nosso
Lar”,
volta a
lançar
dúvidas
sobre o
clima de
equilíbrio
e
respeito
que
André
Luiz
afirma
reinar
naquela
colônia.
O leitor
menos
informado
é
induzido
a pensar
que em
“Nosso
Lar” há
ladrões.
Porta
fechada
indica
ordem,
respeito
a uma
intimidade
doméstica.
André
Luiz não
disse
porta
trancada,
que é
outra
coisa...
–
Domingas,
precisamos
acabar
com essa
falsidade...
Eu nunca
empreguei
palavrões
em meus
escritos!
Esse
pessoal
precisa
deixar
de me
encher a
bolsa
escrotal!...
–“Bolsa
escrotal”
não é um
termo
chulo,
Doutor?
– Convém
perguntar
a Deus,
que a
fez,
você não
acha?
Que
termo
você
sugeriria,
quando
tivesse
que se
referir
ao órgão
genital,
masculino
ou
feminino!?...
(233)
Seria
necessário
algum
comentário
sobre
esse
diálogo,
contido
num
livro
que é
publicado
como se
fosse
espírita?
Um
diálogo
desses
não se
encontra
nem nos
piores
programas
de
televisão...
Ataca,
ridiculariza
a FEB e
divulga
uma
notícia
originária
de sua
cabeça
doente,
quando
diz que
a
Federação
está
preparando
uma
lista de
livros
condenados,
ou seja,
produzindo
um
índex...
Vê-se
que sua
capacidade
não fica
só na
linha do
mau
gosto,
do
humorismo
barato,
mas
atinge
as raias
da
invenção
mentirosa.
... Os
espíritos
vão
novamente
começar
a se
manifestar
na
Igreja,
trazendo
obviamente
suas
versões
do Mundo
Espiritual!
E eu
quero é
dar
risadas.
(290)
No
trecho
acima
citado,
que é um
pronunciamento
do
médium,
dizendo
que vai
rir do
que os
espíritas
dirão a
respeito
de
revelações
do Mundo
Espiritual
feitas
por
médiuns
católicos.
Mais uma
vez se
revela a
falácia
desse
Espírito,
procurando
misturar
as
coisas.
Nenhum
espírita
o
combateria
se ele
fizesse
as suas
“revelações”
da
reencarnação
no Mundo
Espiritual,
do uso
que faz
de
linguagem
chula,
de
pronunciamentos
falsos a
respeito
de
materialização,
de apoio
ao
aborto,
de
ufanar-se
de ter
sido
fumante
inveterado,
de falar
de
desregramento
sexual
na
colônia
em que
vive, se
ele não
usasse o
nome de
Kardec,
da
Doutrina
Espírita
e de
Chico.
Analisamos
apenas
alguns
trechos
do
livro.
Seria
cansativo
o
esforço
de
esquadrinhá-lo
todo,
como
fizemos
em obras
anteriores,
mesmo
porque
ninguém,
até
hoje,
nos
apontou
algum
ponto em
que
tenhamos
sido
injusto
em nossa
crítica.
Infelizmente,
em nosso
meio,
ainda há
muitos
dirigentes
de
entidades
espíritas
que
entregam
essas
obras ao
público
sem
terem,
ao
menos,
passado
os olhos
sobre
algumas
páginas.