Testificar pelas obras
“Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não
credes. As obras que eu faço em nome do meu Pai, estas
testificam de mim.” (João, 10:25)
Conhece-se a árvore pelos seus frutos, identifica-se o
homem por seu comportamento, reverencia-se a religião
pelas verdades que ensina e pelo bem que prodigaliza,
irrestritamente, sem preconceito e isenta de sectarismo.
Nem sempre, porém, se tem guardado o devido apreço a
coisas, pessoas e entidades respeitáveis.
Quantas árvores boas e frondosas têm sido derribadas
pela imprevidência humana, privando a muitos de seus
saudáveis frutos e de sua sombra acolhedora?
Quantos homens de procedimento nobre são sacrificados
pela prepotência e despeito dos poderosos inconsequentes?
Quantas vezes o Espiritismo - “Doutrina de Amor baseada
no Evangelho e na Ciência” - tem sofrido agressões e
difamações daqueles que profissionalizam a religião,
exploram seus fiéis, vendem orações, incutem a ideia de
um “deus” cruel e vingativo, paralelamente à fobia do
inferno devorador de almas?
Malgrado as perseguições e injúrias assacadas contra o
Espiritismo, as obras realizadas em nome do Pai, seus
bons frutos, sua sombra reconfortante, o amor e o bem
disseminados fraternalmente entre os sofredores e
necessitados sem distinção testificam a Doutrina perante
o Senhor.
Não se pode combater aquilo que não é conhecido. Os que
insistem, pois, em combater a Doutrina Espírita, antes
analisem seus fundamentos, verifiquem sua atuação
benemérita, examinem seu passado sem máculas, constatem
seu presente de fecundas realizações, sondem seu futuro
promissor para toda a humanidade.
O Espiritismo nunca cobrou dízimos, jamais erigiu
templos suntuosos em detrimento de obras sociais - um
escárnio aos desvalidos - em tempo algum prendeu,
torturou ou ateou fogo em “hereges” para maior glória de
Deus.
“A cada um segundo as suas obras”, sentenciou Jesus. Ao
seu tempo a verdade brilhará no horizonte, a justiça
será feita, o respeito devido à Doutrina Espírita
tornar-se-á uma palpável realidade.